terça-feira, 27 de outubro de 2009

PC DO B TROCA DE COMANDO NO DF

De­pois de um bom tem­po lon­ge da mí­dia, o PCdoB dá si­nais de que es­tá vi­vo e dis­pos­to a en­trar na bri­ga po­lí­ti­ca. Na se­ma­na pas­sa­da, hou­ve a tro­ca de guar­da da le­gen­da: sai Apo­li­ná­rio Re­be­lo e em seu lu­gar na pre­si­dên­cia do par­ti­do en­tra o ad­vo­ga­do e mi­li­tan­te co­mu­nis­ta de qua­tro con­ti­nen­tes Au­gus­to Ma­dei­ra. Apo­li­ná­rio, após anos dan­do o tom às in­ves­ti­das po­lí­ti­ca dos co­mu­nis­tas bra­si­li­en­ses, dei­xa as li­des bu­ro­crá­ti­cas e vai à ca­ça de elei­to­res no pró­xi­mo ano. Ele é pré-can­di­da­to a uma va­ga de dis­tri­tal, mas con­ti­nua com um pé den­tro da exe­cu­ti­va co­mo vi­ce-pre­si­den­te.

AGNELO QUEIROZ


Na série eleições 2010 o candidato de hoje o provável candidato do PT ao Governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, foi eleito em 1990 para o primeiro mandato distrital da Câmara Legislativa do DF e tem também em seu currículo político três mandatos como deputado federal, entre 1995 e 2007, o cargo de ministro do Esporte exercido entre 2003 e 2006 no Governo Lula e desde setembro de 2007 ele é diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De formação e profissão é médico cirurgião da Fundação Hospitalar do Distrito Federal.
Com sua trajetória traçada dentro do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Agnelo migrou para o PT do Distrito Federal no ano passado e hoje enfrenta a dificuldade da legenda para encontrar aliados que o apoiem na candidatura a governador. Atualmente só conta mesmo com o ex-partido PCdoB e também não é unanimidade dentro do PT, onde encontra resistência de uma ala que tem preferência por Geraldo Magela como candidato.

sábado, 24 de outubro de 2009

JOAQUIM RORIZ


Na primeira das quatro séries sobre o perfil dos candidatos a Governador do DF, destacamos: Joaquim Domingos Roriz foi governador do Distrito Federal por quatro mandatos, ministro da Agricultura e Reforma Agrária nas duas primeiras semanas do governo Fernando Collor, prefeito e vice-prefeito de Goiânia, vereador, deputado estadual e federal por Goiás e senador, cargo ao qual renunciou em 4 de julho de 2007, depois de acusações de corrupção. No último dia 16 de setembro de 2009, Roriz anunciou sua saída do PMDB e filiou-se, na última semana ao PSC por onde pretende viabilizar seu projeto de voltar ao Buriti. Atualmente seu partido está aliado com PMN, PTdoB e PRB.

POLICIAIS CIVIS NA POLÍTICA

O presidente do Sindicato dos Delegados da Policia Civil (Sindepo), Mauro Cezar, e o ex-diretor geral da Policia Civil, João Rodrigues, filiaram-se ao PTdoB. O presidente do Sindicato da Policia Civil (Sinpol), Welligton Luis, embarcou no PSC. O vice-presidente da Associação Geral dos Servidores da Policia Civil (Agepol), José Francisco Cavalcanti também assinou com o PTdoB.

O que todos tem em comum? Eles deverão disputar vagas nas câmaras Legislativa e dos Deputados em 2010 e fecharam apoio nas próximas eleições ao ex-governador Joaquim Roriz (PSC). A bancada da Civil conta ainda com o deputado federal Laerte Bessa (PSC), delegado aposentado.

Do lado do governador Arruda estão o diretor geral da Polícia Civil, Cleber Monteiro (PPS), o delegado-deputado Alírio Neto (PPS) e o policial civil e administrador do Jardim Botânico, Fábio Barcellos (PDT), que já foi distrital

APROVADAS AS CONTAS DE RORIZ, ARRUDA E ABADIA

Acabou o risco de uma possível inelegibilidade do ex-governador Joaquim Roriz (PSC) e da ex-governadora Maria de Lourdes Abadia (PSDB). A Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) da Câmara Legislativa aprovou por 4 votos a 1 o relatório do deputado distrital Júnior Brunelli (PSC) no qual defende a aprovação das contas do exercício de 2006.
As contas do governador José Roberto Arruda (DEM) do exércicio de 2007 também foram aprovadas. O placar foi 3 a 1. O voto contrário foi do deputado distrital Paulo Tadeu (PT). O deputado Júnior Brunelli se absteve.
Política

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

ARRUDA E CRISTOVAM JUNTOS!


O governador José Roberto Arruda almoçou nesta quarta-feira com o senador Cristovam Buarque, na residência oficial de Águas Claras.

O encontro foi intermediado pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO). O assunto foi a possibilidade de aliança entre DEM e PDT. Arruda disse que gostaria de apoiar Cristovam na disputa pela reeleição no Senado e tê-lo como aliado em 2010.

Cristovam respondeu que essa aproximação depende ainda das composições nacionais. Mas gostou de ouvir que será bem-vindo no grupo de Arruda, como um dos candidatos ao Senado.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

ADELMIR SANTANA, O TRAPALHÃO BRASILIENSE?


Foi um prato cheio o mico que o senador Adelmir Santana (DEM) proporcionou aos veículos de comunicação de Brasília e do país todo. Virou o assunto predileto nas rodas políticas por conta de ter abandonado todos os convidados para a cerimônia de sua filiação ao PSB, na manhã de quinta-feira, 1º. Presidentes de federação, filhos, irmãos, funcionários, gente graúda do Sebrae e Fecomércio postados nas primeiras filas de cadeiras na sede do PSB do DF a espera da grande estrela. Cadê o homem, perguntou um aliado do deputado Rodrigo Rollemberg, responsável pela trapalhada para levar Aldemir para o partido de Ciro Gomes. Das 9h30 ao meio-dia, só se materializou um telefonema avisando que havia desistido de sair do DEM. Adelmir foi convencido com um simples diálogo: “Você recebeu um mandato de graça, sem ter garimpado um voto e agora quer abandonar o partido que lhe deu esta chance? Pode ter certeza de uma coisa, você vai perder o mandato”. A conversa foi neste tom altas horas da noite. Talvez este seja o maior mico que um político tenha aplicado num partido. “O Aldemir perdeu uma grande oportunidade de ter finalizado o mandato dele com dignidade”, contou uma revoltada servidora do GDF que “nutria grande admiração pelo senador, principalmente por ele ter recebido de mão beijada a vaga de Paulo Octávio”. Segundo ela, ninguém entrega um mandato de senador e no final recebe uma bofetada destas na cara.

RORIZ! O ÉNEAS BRAZILIENSE?

O mai­or de­sa­fio do ex-se­na­dor Jo­a­quim Ro­riz (ago­ra PSC) se­rá trans­mi­tir sua men­sa­gem de can­di­da­to no cur­to es­pa­ço de tem­po de 1 mi­nu­to. Es­te de­sa­fio foi su­pe­ra­do pe­lo mé­di­co e can­di­da­to a pre­si­den­te da Re­pú­bli­ca pe­lo Pro­na, Enéi­as Car­nei­ro em 1989 com o bor­dão “Meu no­me é ´Ené­é­é­é­éi­as”. Co­mo Ro­riz é mo­nos­si­lá­bi­co e cheio de lu­ga­res co­muns, se­rá um mar­tí­rio vê-lo pe­din­do vo­to na te­li­nha. Ca­so se en­con­tre uma so­lu­ção — sem­pre há —, o mais pro­vá­vel se­rá Ro­riz se pos­tar co­mo ví­ti­ma de um pro­ces­so. Ele fez is­so na dis­pu­ta com Cris­to­vam Bu­ar­que e le­vou a me­lhor. É ra­zo­á­vel que ele par­ta por es­te ca­mi­nho. Ao dei­xar o PMDB, Ro­riz ima­gi­nou con­tar ape­nas com sua po­pu­la­ri­da­de jun­to às clas­ses C e D. Só que, na au­sên­cia de pa­lan­que ele­trô­ni­co, por mais po­pu­lar que se­ja o can­di­da­to, se ele não ti­ver em boa for­ma fí­si­ca, dis­po­si­ção pa­ra ou­vir e fa­lar às mas­sas, is­to po­de ser in­ter­pre­ta­do pe­las pes­so­as mais sim­ples co­mo me­nos­pre­zo. “Ro­riz é mais es­per­to do que pul­ga de ho­tel. Nin­guém sa­be e co­nhe­ce o elei­tor quan­to ele”, dis­se um ro­ri­zis­ta. Po­de até ser, mas es­ta cam­pa­nha po­lí­ti­ca vai ser dis­pu­ta­da mais com idéi­as do que com po­pu­la­ri­da­de. Até pro­va em con­trá­rio, o dis­cur­so do ex-se­na­dor, até ago­ra, es­tá cen­tran­do só “na pro­te­ção dos mais hu­mil­des”. Não se ou­viu um mí­ni­mo de si­nal em que o go­ver­no Ar­ru­da es­tá acer­tan­do e que es­tá er­ran­do. As crí­ti­cas, por en­quan­to são ape­nas ge­né­ri­cas, su­per­fi­ci­ais, sem ir à fun­do na ra­iz do pro­ble­ma ou em al­gu­ma pro­pos­ta de so­lu­ção. Tan­to Ro­riz co­mo o PT, só pa­ra fi­car nos dois ad­ver­sá­rios de Ar­ru­da com mai­or po­ten­ci­al ofen­si­vo, se li­mi­tou a re­tó­ri­cas so­bre a sa­ú­de — ban­dei­ra pe­tis­ta —, e de­sem­pre­ga­dos do ICS do la­do de Ro­riz. Uma elei­ção não se ga­nha só com es­tes ar­gu­men­tos. Ne­ces­si­ta mais do que re­tó­ri­ca. Pre­ci­sa ´ma­tar a co­bra e mos­trar o pau´, co­mo se diz no in­te­ri­or de Go­i­ás.

sábado, 3 de outubro de 2009

TROCA TROCA NO DF

Délio Cardoso Saiu do PSDB e ingressou no PDT. Vai concorrer a uma vaga na Câmara Legislativa.
Jaqueline Roriz Se filiou ao PMN, onde assumiu a presidência. O PSDB se comprometeu com a deputada a não reclamar o mandato dela na Justiça Eleitoral. O seu suplente, César Lacerda, porém, pediu a vaga na Justiça.
Joaquim Roriz Saiu do PMDB e se filiou ao PSC. Por essa agremiação, o ex-governador pretende concorrer mais uma vez ao Buriti em 2010.
Laerte Bessa Aliado do ex-governador Roriz, seguiu os passos do líder político e ingressou no PSC, onde concorrerá à reeleição na Câmara dos Deputados.
Fábio Barcellos Depois de três anos sem partido, o ex-distrital decidiu ingressar no PDT. Tentará vaga na Câmara Legislativa.
Pedro do Ovo Suplente de Aylton Gomes, ele se filiou o PRP, partido da base aliada a Arruda.
Raimundo Ribeiro Expulso do PSL, o distrital não corre o risco de ter o mandato questionado, o que o deixou numa situação confortável para escolher a legenda. Ingressou no PMDB e vai disputar a reeleição.
Jofran Frejat Conversou com DEM, PMDB, PSB, PTN, PTB, mas decidiu concorrer a mais um mandato de deputado federal pelo PR. Considera que o jogo ainda está muito nebuloso e, assim, preferiu não arriscar.
Júnior Brunelli Deixou o DEM e seguiu para o PSC. Pretende disputar o Senado na coligação que apoiará Roriz ao governo.
Robson Rodovalho Também quer concorrer ao Senado, o que o motivou a sair do DEM e filiar-se ao PP, partido que lhe deu garantias de legenda para a candidatura majoritária.
José Humberto Recebeu convite para ser candidato ao Senado pelo PPS, mas decidiu ingressar no PSDB onde deve ser candidato a deputado federal.
Antônio Gomes Combinou com o presidente do PSDB o ingresso no partido, mas na última hora resolveu ficar no Democratas.
Maurício Corrêa Estava filiado ao PMDB, mas decidiu migrar para território tucano. Tem um acerto nacional com a legenda para apoiar as eleições presidenciais.
Maria de Lourdes Abadia Cogitou deixar o PSDB, mas resolveu ficar. Não sabe ainda se será candidata nas próximas eleições.
Roberto Giffoni Secretário de Ordem Pública e corregedor, entrou para o DEM, partido pelo qual concorrerá a um posto de deputado federal.
Valdivino de Oliveira Saiu do PMDB e ingressou no PSDB de Goiás. O secretário de Fazenda será candidato a deputado federal ao lado de Marconi Perillo.
Paulo Serejo Gerente de regularização de Condomínios do GDF, saiu do PSDB e filiou-se ao PMDB com a intenção de concorrer vaga de deputado federal.
José Valente O secretário de Educação não era filiado a nenhuma legenda. Por sugestão do governador Arruda, decidiu assinar ficha de filiação do PMDB. Deve ser candidato a deputado federal nas próximas eleições.

RORIZ NO PSC


O ex-governador do Distrito Federal e ex-senador Joaquim Roriz assinou, ontem, filiação no Partido Social Cristão (PSC). O ato político aconteceu no gabinete do senador Mão Santa (PSC-PI). Quatro vezes governador da capital federal, Roriz aproveitou o ato de ingresso no partido para se lançar candidato ao governo do DF. "Sou candidato, sim. Vamos fazer um grande governo", discursou.