segunda-feira, 25 de outubro de 2010

DIFERENÇAS DE CAMPANHA

O crescimento consistente nas pesquisas, portanto, é um fenômeno natural para Agnelo Queiroz. Além de contar com esse desarranjo de sua adversária, o petista mantém uma campanha azeitada. Sua agenda é, de longe, bem mais articulada do que a de Weslian: participa de mais e melhores eventos. Conta ainda com uma estrutura muito mais profissional, incrementada pela campanha de Dilma. Os desdobramentos da reta final do segundo turno também favorecem o trabalho de Agnelo. Alguns deles também podem ser creditados ao clima de vigilância provocado pelo escândalo do ano passado: a justiça eleitoral está mais rápida no gatilho. Fatos como o da apreensão de material de campanha de Weslian em uma estrutura oficial do DF de distribuição de benefícios sociais foi uma prova dessa maior fiscalização.
 
Em função do desastre que foi a participação de Weslian Roriz no debate da Rede Globo no primeiro turno, a coordenação da ex-primeira-dama passou a cancelar sua presença nesses eventos para a reta final. Não havia outra saída. A falta de traquejo político e de familiaridade com os truques de comunicação, naturais em qualquer debate, poderiam piorar a situação da candidata. É menos uma janela para Roriz tentar reverter o favoritismo de seu adversário. Sem o confronto dos debates e sem o surgimento de fatos novos que pudessem provocar uma reviravolta, é difícil a vida de quem perde o primeiro turno. Como disse um dos colaboradores do ex-governador, na tarde de quinta-feira, 21, “agora é pedir para Deus”.
 

OS PECADOS DE RORIZ

Talvez por presunção ou pela total falta de opções (será que não conseguiu encontrar outra pessoa em quem pudesse confiar?), Roriz também se esqueceu de avaliar mais meticulosamente a configuração política que se formou em Brasília. Como lançar a própria mulher como sua substituta (por insanáveis problemas jurídica em sua postulação) em um ambiente, graças aos escândalos do ano passado, totalmente hostil? A maioria maciça da elite formadora de opinião em Brasília nunca foi fã de Roriz. Isso não é novidade. Só que na atual situação, era previsível que houvesse uma maior atenção a esse tipo de jogada. A contrapropaganda, indicando que “Roriz pensa que é dono da cidade” (por ter lançado a mulher), ganhou as ruas. Indignou até mesmo partes de seu eleitorado mais cativo.
 
Outros fatores atrapalharam a frágil candidatura de Weslian Roriz. A falta de identidade com o projeto de José Serra é apenas um deles - a própria cena do abraço confrangido dos dois, exibido no programa eleitoral do segundo turno, mostra essa dificuldade. Até podendo bater à vontade em Dilma e razoavelmente no governo Lula, as bases tucanas, mesmo oficialmente atreladas à campanha de Roriz, precisavam fazer malabarismos retóricos ao defenderem propostas dos dois candidatos. Roriz (Weslian) e Serra representam visões e práticas políticas bem diferentes. Tal diferença é o que fez com que segmentos mais avançados do grupo rorizista se aproximassem com tanta facilidade do projeto de Arruda. Apesar de manter seu inegável apelo popular, Roriz precisava lidar com essa impressão (natural até no seu grupo) de que era preciso reformar a casa — por uma questão de sobrevivência.
 
Na região do Entorno, onde Roriz sempre manteve postos avançados para reforçar seu eleitorado no DF, a situação também se complicou. Essa visão mais tradicional da operação política, questionada internamente pelo grupo que saltou do barco do ex-governador, combinava mais com o antigo parceiro goiano, o governadoriável Iris Rezende (PMDB). Só que neste ano, o peemedebista está ao lado de Lula e de Dilma. Aliás, Iris e Agnelo fizeram uma grande mobilização em Águas Lindas, na sexta-feira, 22. Pela primeira vez, diz uma fonte da cidade do Entorno, o PMDB e o PT de Goiás parecem estar totalmente à vontade para somar esforços. Isso irritou Roriz profundamente, pois o PMDB na região sempre esteve em sua órbita. E pior: assim como acontece com Serra, sempre foi difícil para as bases do tucano Marconi Perillo, favoritíssimo ao governo (especialmente no Entorno), “vender” o nome Roriz para seu eleitorado.
 

MOMENTOS FINAIS

Agnelo Queiroz (PT) entra na última semana de campanha do jeito que esperava fechar os últimos dias do primeiro turno, ou seja, com as previsões de todos os institutos apontando uma vitória fácil. A surpresa indesejada da segunda etapa da disputa, com o visível abatimento inicial da militância, foi acompanhada de outro fenômeno desagradável: o cenário da eleição presidencial também não foi o aguardado. A presidenciável petista, Dilma Rousseff, foi jogada nas cordas pelo crescimento de Marina Silva (PV) e pela mobilização de grupos religiosos. Com isso, na nova jornada do segundo turno, Agnelo teve de encarar a preferência do eleitorado do Distrito Federal pelo candidato tucano, José Serra.
 
Mas o candidato petista conseguiu suplantar todos esses elementos negativos do cenário. É claro que contou com uma série de fatores externos ao seu trabalho. Especialmente pelas dificuldades naturais da candidatura de sua adversária, Weslian Roriz (PSC). A ex-primeira-dama do DF, como já foi dito aqui, consiste na mais mal avaliada jogada política do experiente Joaquim Roriz. O ex-governador avaliou muito mal seu poderio político. Não percebeu o quanto, ao longo dos últimos anos, as forças eleitorais de seu grupo foram exauridas pelas defecções de José Roberto Arruda (que formou, pelo menos temporariamente, uma nova gravitação do poder) e Tadeu Filippelli (que lhe tomou o comando do PMDB).

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

GAMBIARRA VOLTOU

Quem reapareçeu na campanha foi ele : Hélio Gambiarra! Depois de um sumiço proposital ou não, Hélio José 1° suplente de Senador na chapa vitoriosa de Rodrigo Rollember, deu as caras nesta quarta-feira, no teatro Dulcina no Conic, o evento foi uma plenaria com os movimentos populares de habitação, com a presença de Agnelo e demais autoridades. A presença de gambiarra causou um certo espanto para alguns, teve até aqueles que viraram o nariz, e fingiam que não o conheciam, com uma gravata amarela e uma camisa preta, nada a ver como manda o figurino, Hélio conversou ao pé de ouvido, abraçou e foi abraçado e acreditem ouviu até queixas de militantes. Te cuida Rodrigo!!!

domingo, 17 de outubro de 2010

HOMEM BOMBA SE CASA

O homem que colocou abaixo o Governo José Roberto Arruda segue sua vida como se nada de grave pesasse sobre o seu sono. Beneficiário do instituto da delação premiada, Durval Barbosa casou-se com Kelly Melchior, que conheceu no ano passado, após se separar de Fabiane (sua segunda mulher). A cerimônia, discretíssima e presenciada apenas por amigos mais íntimos do casal, aconteceu na quinta-feira, 15, no Park Way. A ausência de políticos nas bodas foi o que mais chamou a atenção dos que estavam lá e ficaram até a madrugada — a exceção foi o irmão de Durval, o deputado distrital Milton Barbosa (PSDB). Mulher do governador Rogério Rosso (PMDB), a primeira-dama Karina foi ao casamento, mas desacompanhada. Blogs de Brasília, como o da jornalista Ana Maria Campos, informaram que o policial aposentado Marcelo Toledo foi convidado e compareceu. Ele e Durval andavam estremecidos desde a Operação Caixa de Pandora. Ele foi o protagonista e responsável pelas gravações que supostamente retratam um grande esquema de corrupção durante a campanha eleitoral de 2006.
 

PETISTAS JÁ DISCUTEM CARGOS

Como este blog já havia divulgado na semana passada,  o governadoriável Agnelo Queiroz (PT), “Weslian (Roriz) já foi para o saco”. A expressão é comum no interior de Goiás e não é nada auspiciosa para a candidata do PSC ao Governo do Distrito Federal. Significa, utilizando um termo mais chique, que está consumada a derrota da mulher do ex-governador Joaquim Roriz. A impressão otimista do entusiasta de Agnelo, captada na tarde de sexta-feira, 16, tem a ver com a divulgação da mais recente pesquisa do Instituto Datafolha (naquele mesmo dia). O estudo aponta 18 pontos de frente para o petista, o que praticamente define a parada do segundo turno do DF.
 
Os números foram tão positivos (53% a 35%) que o grupo de Agnelo começou a discutir a divisão dos cargos em seu eventual governo. O loteamento da administração petista não é novidade. No primeiro turno, quando todos apostavam em vitória imediata, já se via, aqui e ali, disputas embrionárias sobre a condução da futura administração. Agora, com os números na mão, passaram a falar mais abertamente sobre o que deve acontecer a partir de janeiro. Os mais entusiasmados por essas especulações são os suplentes de cargos proporcionais. Entre os deputados federais, é certo que Agnelo deve puxar dois nomes. O deputado Luiz Pitiman (PMDB), ligado a Tadeu Filippelli, é cotado para a Secretaria de Obras. Entre os petistas, a escolha deve recair sobre Érika Kokay ou Paulo Tadeu, já que Geraldo Magela é considerado carta fora do baralho.
 
A virtual vitória de Agnelo também é profetizada pelo comando da campanha da presidenciável Dilma Rousseff. Por isso, o petista vem sendo escalado com frequência para acompanhar eventos da ex-minisra. Nesse caso, são dois motivos: reverter a frente de José Serra (PSDB) em Brasília e o próprio fato de Dilma passar boa parte de seu tempo no DF, gravando seus propgramas eleitorais.
 

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

DITADOS POPULARES

Mal ganhou as eleições no DF e já começam a aparecer os primeiros icebergs petistas em Brasília. No comitê central de campanha ontem (14-10) o entra e sai de candidatos derrotados eram intensos, parecia bilheteria de estádio em final de campeonato Brasileiro, candidato dizendo que queria dinheiro, outros afirmando que receberam propostas da chapa adversária, outro mencionando que se Agnelo não cumprir com as promessas logo no primeiro dia vai para oposição! Um auê...Já do lado de dentro, figurões que contribuíram para o fracasso do governo Cristovam, em grupinhos já soltam suas azinhas, afirmando aos quatro cantos nos seus celulares que já tinham 40 cargos em um eventual governo, e outros ainda mais ousados, já convidando amigos para trabalharem no GDF  apartir de 1 de janeiro de 2011 com salários de 4.000 reais, me vem na cabeça aqueles ditados populares: É por isso que Deus não dá asa a cobra ou então o peixe morre pela boca.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A ESTRELA DE REGUFFE

Antônio Reguffe foi o deputado mais votado nas últimas eleições no DF, proporcionalmente o campeão de votos no Brasil, além disso, de gorgeta ainda elegeu a deputada Érica Kokai do PT. Reguffe reclamou com Agnelo do tratamento dado pelos Petistas no primeiro turno, afirmou que não é inimigo de Weslian Roriz e chegou até a elogiar uma de suas filhas Jaqueline, afirmações dessa esfera, fizeram a cúpula do comitê de Agnelo com a pulga atrás da orelha, não é novidade para ninguém o perfil firme e independente de Reguffe, tanto agora bem como durante todo o seu mandato. Foi preciso muito jogo de cintura de Agnelo para trazer Reguffe para o seu lado, o deputado até já gravou programa afirmando apoio ao candidato petista nesse segundo turno. A verdade é que Reguffe tem sido alvo de ciúmes de alguns petistas, pois ele se tornou a grande estrela dessa eleição, embora na bandeira de seu partido predomina uma rosa. A quem diga que com acordo ou não, Reguffe deve se lançar como candidato ao Senado nas próximas eleições.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

UNIVERSAL COM AGNELO

E por falar em evangélicos, um apoio de peso a candidatura de Agnelo recebeu nesta semana, reunidos com Agnelo Queiroz e Filippelli, o deputado distrital eleito e líder da IURD Evandro Garla,(PRB), garantiu o apoio dos fíéis da coligação um novo caminho, a receita é simples, elegendo Agnelo governador, as chances de Pitiman assumir uma secretaria são grandes, acontecendo isso, quem assumiria a vaga seria Ricardo Quirino, primeiro suplente na coligação com mais de 30 mil votos, a ordem é a seguinte, você tem a chance de votar de novo em Ricardo Quirino, é só votar no 13 de Agnelo.

FOME COM A VONTADE DE COMER

Por apostar em uma dupla vitória no primeiro turno, com Dilma Rousseff e Agnelo Queiroz, a coalizão em torno do PT é a que mais se abateu na segunda fase da disputa em Brasília. Enquanto isso, as forças políticas que apoiam o ex-governador Joaquim Roriz respiraram aliviadas. Segundo as pesquisas mais confiáveis, a derrota era iminente. De patinho feio, Weslian Roriz, mulher e candidata substituta do ex-governador, passa agora, naturalmente, a desempenhar um papel preponderante nas eleições. Seu desafio, a princípio impossível, pode receber uma ajuda inusitada da estranha configuração política que assoma o debate eleitoral deste ano no DF.
Primeiro dado: Roriz sempre é forte nas camadas mais pobres da população. Segmentos que, por sinal, tendem a ser imunes à campanha de desclassificação (quase jocosa) contra a candidata substituta. É também nesse estrato social que viceja o debate de cunho religioso, e que tanto tira votos de Dilma. Segundo aspecto: caso se confirme a onda anti-PT, que ficou nítida no primeiro turno, Serra tende a capitalizar os votos dos eleitores que querem barrar a ascensão da petista. Essa dobradinha, uma espécie de “fome com a vontade de comer”, só corre o risco de não dar certo pelo fato de Weslian ter rejeição altíssima nas classes média e alta de Brasília.
Além disso, o caminho natural, digamos ideológico, de muitos dos votos anti-PT é o próprio Agnelo. Os outros candidatos do campo da esquerda tiveram votações expressivas — Eduardo Brandão (com a sigla verde de Marina), com 5,64% dos votos válidos e, especialmente, Toninho do PSol, com 14,25%. Eduardo já declarou apoio ao petista neste segundo turno. Toninho já anunciou que anulará seu voto. Em busca dos quase 200 mil votos do candidato do PSol, o petista já deflagrou uma campanha específica, com material publicitário e tudo mais (foi lançado um adesivo, com a frase “Votei Toninho, agora voto Agnelo”). O petista também está em campo atrás de corações e mentes evangélicas. Conciliar esses dois públicos tão heterogêneos não é tarefa para qualquer marqueteiro.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

MÁGOAS

Quem estava tranquilamente fazendo compras na quarta era o candidato Toninho do Psol em um hipemercado no final da Asa Norte, conversou com clientes, tirou fotos, abraçou, foi abraçado, em conversa com este blogueiro, Toninho voltou a afirmar o que todo mundo já sabe, vai anular o voto no dia 31 de outubro, perguntado se este gesto não seria um atentado contra a democracia Toninho respondeu: Atentado seria votar nos candidatos que aí estão, o candidato mostrou mágoa contra Agnelo, principalmente do episódio em que o candidato Petistas citou sua mulher no debate na globo, Toninho afirmou ainda que por essa atitude de Agnelo haverá segundo turno. 

ZÉ COM AGNELO

Quem foi visto ontem(07) no comitê central do candidato Agnelo Queiroz no setor comercial sul, foi o ex-deputado José Edmar Cordeiro, acompanhado de sua filha e assessores ,o criador da cidade Itapoã e estrutural, esteve por lá para pegar propaganda de campanha de Agnelo, e fez questão de mostrar o material que mandou fazer com os dízeres: Sou Zé Edmar, Voto Serra, Voto Agnelo, vai entender... 

CONTAS E MAIS CONTAS

A coligação Um Novo Caminho tem feito a seguinte conta: os votos de Toninho do Psol, mesmo sem o apoio do próprio, irão para Agnelo Queiroz (PT) pelo fato de Toninho ser de um partido de oposição.

Mero engano. Eleitores convictos do Psol já começam a alardear que pretendem seguir a orientação de Toninho, e votar nulo no segundo turno.

Vale ressaltar que o partido tem grande rejeição a Joaquim Roriz (PSC) – tanto que um dos pedidos de impugnação de Roriz foi feito pelo próprio Psol. Contudo, não há rejeição quanto à candidatura de Weslian Roriz (PSC). Isso foi declarado publicamente pelo candidato em pleno debate eleitoral. O que também não dá para dizer que Weslian herdará o percentual de Toninho nas urnas.

Toninho do Psol foi o grande responsável por levar as eleições para o segundo turno. Mas sabemos que os votos do Psol, não deveriam passar de 8%. Toninho chegou a 14%. Os 6% de votos inesperados que o candidato teve no primeiro turno podem dar a seguinte leitura: são pessoas que não queria votar em Agnelo Queiroz e viram, no voto a Toninho, a oportunidade de forçar o segundo turno.

Se vão mudar de ideia agora, só o tempo dirá.

Por serem eleitores bem “politizados”, pesou na escolha ainda o primeiro debate entre candidatos com a presença de Weslian Roriz – que foi muito criticada nas redes sociais da internet e entre boa parte dos formadores de opinião. Toninho do Psol foi, de longe, o grande vitorioso do debate da Rede Globo naquela noite.


DECEPÇÃO OU REALIDADE

É muito interessante quando um candidato se decepciona com a quantidade de votos que recebeu. Engraçado é que a maioria acredita piamente que é popular e que vai conseguir se eleger fácil, fácil. Pelo jeito aprendem da maneira mais real, que a coisa não é tão simples assim, não é mesmo Rebeca Gusmão,  Dimba, Paulo Victor...E por falar nos comunistas, em Brasília a frustração foi ainda pior, o mais votado foi João Dias, não aquele da operação xaolin , mais o da Ceilândia, com quase 4.000 votos, saiu-se até bem tendo em vista o pouco que gastou, mais não se pode dizer o mesmo do irmão de um deputado federal por São Paulo, Apolinário Rebelo que gastou rios de dinheiro e teve votação abaixo da crítica. Pior mesmo foi Messias de Sousa, o candidato que nas propagandas de rádio e televisão afirmava que ajudou o Brasil  assessorando o Ministro Guido Mantega, e com aquele jingle horrível vote Messias... Obteve 6.700 votos, decepção... Para muitos não! E ainda tem assessores comunistas dando ordens no comitê central do PT. Abre o olho Agnelo...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A FORÇA DE SOBRADINHO

Distante 22 km do centro do Plano Piloto, proporcionalmente Sobradinho foi a cidade que mais elegeu  representantes na Câmara Legislativa, Raad, Dr Michel e Raimundo Ribeiro, além de Paulo Tadeu que se elegeu para a Câmara dos Deputados. Ladeados por montanhas e vales, a cidade é conhecida por Petrópolis de Brasília ou cidade Serrana, com uma população de cerca de 200 mil habitantes, a cidade tem diversos problemas, dentre os quais: segurança, transporte, saúde, etc...Problemas que os deputados eleitos terão que sentar com o futuro governador(a) e resolvê-los.

CONHEÇO OS NOVOS DISTRITAIS...

      O perfil dos novos distritais:

      Chico Leite (PT)

Promotor de Justiça e professor de direito penal, Chico Leite foi eleito para o seu terceiro mandato. Atuou na Câmara Legislativa com a bandeira da ética na política e conseguiu aprovar o fim do voto secreto na Casa. Também se destacou por apresentar projetos de defesa do consumidor, como o que garantia o fim da tarifa básica da telefonia. Mas a proposta foi alvo de uma ação direta de inconstitucionalidade. Propôs e conseguiu aprovar projetos como o fim do nepotismo e a divulgação das contas do governo do Distrito Federal na internet.
Eliana Pedrosa (DEM)
Eleita para um terceiro mandato, Eliana Pedrosa se destacou nos últimos quatro anos por sua atuação como secretária de Desenvolvimento Social da gestão de José Roberto Arruda. Formada em química pela UnB, Eliana chegou a ser cogitada como possível candidata ao GDF pelo DEM. Mas decidiu disputar a reeleição e conquistou uma vaga na Câmara mais uma vez.
Arlete Sampaio (PT)
Médica, Arlete Sampaio foi candidata ao Senado, em 1986, mas não se elegeu. Em 1994 foi eleita vice-governadora, quando integrou a chapa de Cristovam Buarque. Em 1998, ficou em terceiro na corrida ao Senado. Chegou à Câmara Legislativa em 2003. Na eleição seguinte, foi candidata ao GDF e perdeu, mas foi secretária executiva do Ministério do Desenvolvimento Social.
Cabo Patrício (PT)
Depois de assumir interinamente a Presidência da Câmara Legislativa em seu primeiro mandato, o petista conseguiu se reeleger. Cabo Patrício foi policial militar por 16 anos. A defesa da segurança pública e dos interesses da corporação são suas principais bandeiras. Em 2008, assumiu a liderança da bancada do PT e, no ano seguinte, foi eleito vice-presidente.
Liliane Roriz (PRTB)
Filha caçula de Joaquim e Weslian Roriz, Liliane, 44 anos, é administradora de empresas e jornalista. Apresentou programa na televisão e ajudou a implantar o Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida. Depois de fazer dobradinha com a irmã candidata a deputada federal, Jaqueline Roriz, conseguiu se eleger pela primeira vez.
Washington Mesquita (PSDB)
Nascido em Brasília, casado e pai de dois filhos, Washington Mesquita conquistou votos dentro da comunidade católica do DF. Há mais de 10 anos, ele é coordenador-geral da semana de Pentecostes e também é ligado ao padre Moacir Anastácio. Será o representante da Igreja Católica na Câmara Legislativa.
Alírio Neto (PPS)
Policial Civil e formado em direito, Alírio foi um do fundadores do sindicato que representa a categoria. Entre 1995 e 1997, assumiu a Administração do Guará. Em 1999, elegeu-se para seu primeiro mandato e voltou à Câmara Legislativa em 2006, quando presidiu a Casa. Foi secretário de Justiça e Cidadania no governo de José Roberto Arruda.
Chico Vigilante (PT)
Chico Vigilante começou na vida política em 1979, quando ingressou na Associação dos Vigilantes do DF. A entidade foi posteriormente transformada em sindicato, que foi presidido por Chico de 1984 a 1990. Neste ano, ele se elegeu para a Câmara dos Deputados e foi reeleito quatro anos depois. Em 2002, conquistou uma vaga na Câmara Legislativa.
Raad Massouh (DEM)
Empresário, Raad nasceu na Síria, mas é naturalizado brasileiro. Nas eleições de 2006, disputou um cargo de distrital, porém conseguiu ficar apenas na suplência. Assumiu o cargo definitivamente este ano, depois da renúncia do titular, Leonardo Prudente. Aos 53 anos, tem sua base eleitoral em Sobradinho. Agora, conquistou sua primeira vaga na Câmara Legislativa.
Roney Nemer (PMDB)
Mineiro, Rôney Nemer veio morar em Brasília em 1978. Cursou arquitetura na UnB. Em 2000, assumiu a Administração de Samambaia e, logo depois, a do Recanto das Emas. Elegeu-se distrital em 2002 e no ano seguinte assumiu a Secretaria de Obras do governo Roriz. Foi reeleito em 2006 e atuou como presidente da Brasiliatur no governo Arruda.
Wasny de Roure (PT)
O petista foi secretário de Fazenda do GDF no governo de Cristovam e distrital por três mandatos. Assumiu a presidência regional do PT em 2001 e, dois anos depois, foi eleito deputado federal. Na eleição passada, não conseguiu se eleger para nenhum cargo. Nos últimos anos, foi chefe da assessoria parlamentar do Ministério da Previdência.
Cristiano Araújo (PTB)
Depois de alcançar o posto de segundo deputado mais votado em sua primeira disputa, Cristiano Araújo chegou à reeleição.
Evandro Garla (PRB)
Radialista, Evandro Garla participou da fundação do PRB, em 2005. Três anos depois, foi designado para o cargo de secretário nacional da legenda, posto que tem até hoje. Atualmente, cursa ciências políticas. Suas principais bandeiras de campanha são o acesso ao primeiro emprego e a conclusão de todas as vilas olímpicas.
Agaciel Maia (PTC)
Pivô do escândalo dos atos secretos no Senado, o ex-diretor-geral daquela Casa decidiu concorrer a uma vaga na Câmara Legislativa pelo PTC. Entrou no Legislativo como auxiliar de escritório, foi promovido a técnico de planejamento e, posteriormente, a analista legislativo. É formado em economia.
Joe Valle (PSB)
Engenheiro florestal e ambientalista, Joe Valle ficou conhecido por seu trabalho na área de agricultura orgânica. Foi secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia do governo Lula e assumiu a Emater-DF poucos dias antes do escândalo Caixa de Pandora, quando deixou o posto.
Aylton Gomes (PR)
Eleito, assume o segundo mandato. Aylton Gomes está entre os parlamentares envolvidos no escândalo da Caixa de Pandora. Em depoimento ao Ministério Público, é citado por Durval Barbosa como beneficiário de pagamentos de mesadas em troca de apoio ao governo Arruda. Foi vice-presidente da Comissão de Segurança no período 2007-2008.
Dr. Michel (PSL)
Ex-cobrador de ônibus e delegado de polícia, Marcio Michel Alves de Oliveira tem seu nome ligado à segurança pública. Os principais redutos eleitorais são Planaltina, Paranoá, Sobradinho I e II. Como plataforma, o candidato se comprometeu a lutar contra a prostituição infantil, o narcotráfico, o crime organizado e a lavagem de dinheiro.
Raimundo Ribeiro (PSDB)
Advogado da União, Raimundo Ribeiro se reelegeu para exercer seu segundo mandato. Nascido no Piauí, ele chegou a Brasília em 1967. Trabalhou como office boy em banco e foi funcionário do Ministério da Educação. Durante o governo Arruda, Ribeiro comandou a Secretaria de Justiça e Cidadania e liderou os primeiros processos de regularização de condomínios.
Israel Batista (PDT)
Eleito pela primeira vez. Atuou na Assessoria de Juventude do governo do Distrito Federal e, em 2008, assumiu o cargo de secretário adjunto de Trabalho. Ano passado tornou-se titular da pasta deixando o cargo assim que as denúncias de corrupção vieram à tona. Antes de assumir o cargo no DF, coordenou o Departamento de Pesquisas em Economia Solidária da pasta.
Olair Francisco (PTdoB)
É dono da rede Agittus Calçados e ex-administrador de Águas Claras. Trabalhou como camelô, vendedor, assistente administrativo e gerente de loja. Ele já foi eleito presidente da Associação Comercial e Industrial de Taguatinga (Acit) e suplente de Aylton Gomes (PR).
Claudio Abrantes (PPS)
Conhecido por seu papel de Jesus Cristo na Via Sacra de Planaltina, Cláudio Abrantesconcorreu nas eleições de 2006, mas conquistou apenas a segunda suplência do PPS.Exerceu o mandato por nove meses, durante afastamento do titular, Alírio Neto. Policial civil,Abrantes é bacharel em direito e integra o diretório do PPS. Tem sua base eleitoral em Planaltina.
Welligton (PSC)
Presidente do Sindicato dos Agentes da Polícia Civil há 11 anos, Wellington Luiz de Souza Silva nasceu em Brasília e tem 43 anos. Começou a vida profissional como bancário e, em 1988, ingressou no Corpo de Bombeiros. Três anos depois, foi aprovado em concurso como agente da Polícia Civil e desde o fim dos anos 1990 comanda o Sinpol.
Benedito Domingos (PP)
Em 1986, Benedito Domingos concorreu ao Senado, mas não venceu. Quatro anos depoisfoi eleito deputado federal. Em 1998, virou vice governador na chapa de Roriz. Candidatou-se sem sucesso ao GDF em 2002 e, em 2006, voltou à Câmara Legislativa. Teve os bens bloqueados este ano por suposta participação em esquema investigado na Operação Caixa de Pandora.
Celina Leão (PMN)
A goiana Celina Leão chegou a Brasília em 2000. Antes disso, formou-se em administração de empresas e fez parte do movimento estudantil. Trabalhou em indústrias de sua família e, nas horas vagas, dedicava-se ao hipismo. Trabalhou no Procon e, em 2006, foi nomeada secretária de Estado da Juventude durante o governo Joaquim Roriz.

FAVORITISMO DE AGNELO.


O desempenho pessoal de Agnelo precisa ser relativizado diante de alguns fatores. Nas últimas semanas, a presidenciável petista, Dilma Rousseff, caiu dramaticamente nas pesquisas realizadas em Brasília. Levantamentos recentes até revelam que a ex-ministra de Lula pode perder a eleição no Distrito Federal para uma ex-colega. Enquanto José Serra (PSDB) permanece estagnado nas pesquisas locais, Marina Silva (PV) disparou e já ultrapassou Dilma. Os dados são do Instituto Soma Opinião e Mercado: 34% a 29%.
 
Observadores da cena política de Brasília argumentam que é nítido o revés na chamada “onda vermelha”, provocado pelo escândalo envolvendo a Casa Civil. E que esse contratempo na campanha de Dilma só não respingou em Agnelo por conta das dificuldades enfrentadas por Joaquim Roriz. Pode ser. Certas sensações do eleitorado são bem orgânicas. A equipe de Agnelo concorda com essa análise e, mesmo com o ocaso de Roriz, tem cobrado mais empenho da militância. A ordem é evitar qualquer tipo de salto alto.