sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

FELIZ 2011

Muito obrigado por acompanhar nosso blog ao longo deste ano. Quero desejar  a todos os amigos um próspero 2011, repleto de grandes realizações. Deus abençoe a todos.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

ARLETE

Se a gestão passada da Câmara Legislativa traumatizou a sociedade da capital da República, a presença da petista Arlete Sampaio revigora a imagem da referida Casa. Trata-se de uma política séria, qualificada e, sobretudo, honesta. Um exemplo a ser seguido na vida pública.

VICE

O bloco formado pelos deputados distritais Cristiano Araújo (PTB), Washington Mesquita (PSDB), Aylton Gomes (PR) e Benedito Domingos (PP) resolveu fechar questão em torno da eleição para mesa diretora da Câmara Legislativa. Os distritais irão apoiar a candidatura para presidente da casa do distrital Cabo Patrício (PT) mas querem a indicar o nome do vice. O bloco optou pelo nome do deputado Cristiano Araújo (PTB

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

 Conheça os novos Administradores Regionais:



 Administração Regional de Brasília – Messias de Souza, advogado, foi candidato a deputado distrital pelo PCdoB-DF

Administração Regional de Taguatinga – Daniel de Castro, pastor evangélico, é filiado ao PSB

Administração Regional de Sobradinho – Maria América Menezes, professora da rede pública do DF, foi chefe de gabinete do deputado Paulo Tadeu (PT)

Administração Regional de Brazlândia – José Luiz Ramos, procurador do Distrito Federal, foi administrador de Brazlândia e subsecretário de Trabalho do DF durante o Governo Cristovam Buarque

Administração Regional de Ceilândia
– Aridelson Sebastião de Almeida, secretário-geral do diretório regional do PT

Administração Regional do Gama – Adauto de Almeida Rodrigues, empresário da cidade
 
Regional de Águas Claras – José Júlio de Oliveira, administrador de empresas, funcionário público, é ex-prefeito comunitário de Águas Claras

Administração Regional do Candangolândia– João Hermeto de Oliveira, sargento da Polícia militar, geógrafo, professor de Geografia, especializado em educação ambiental

Administração Regional da Estrutural – Maria do Socorro Torquato Fagundes, professora da rede pública, foi presidente do PT Guará

Administração Regional de Cruzeiro – Salin Siddartha Martins Diniz, advogado, já foi administrador do Cruzeiro

RUIM DE VOTO, BOM NOS BASTIDORES

Quem foi que disse que para se tornar um secretário ou administrador regional precisa ter sido candidato ou caso o tenha ser bom de voto, Messias de Sousa, Gastão Ramos, Newton Lins,  Eduardo Brandão, são alguns nomes de futuros secretários e administradores ruins de voto, na política nem tudo parece ser o que se mostra nas praças, comícios e caminhadas, por de trás de uma uma campanha, articulações e acordos são realizados muitas vezes durante ou mesmo antes da campanha eleitoral, na pratica muitos candidatos sem nenhuma força política e moral entram na disputa para fazerem graça, ou melhor marcar presença em um possível futuro governo no caso de vitória do candidato majoritário, como em 2010 com Agnelo. Gastão Ramos, futuro secretário de ciência e tecnologia é um exemplo, vice na chapa de Arlete em 2006, comeu poeira de Arruda e PO na corrida ao buriti,  nessas eleições conquistou 3.540 votos na disputa para a câmara federal, para se ter uma idéia, faltou para Gastão 69.111 mil votos para se eleger deputado federal em sua chapa,  portanto você candidato,  em 2014 não fique triste caso seja ruim de voto, mas tem que ser bom nos bastidores...Se não!


Colaborou : Fause Moufarrege

DEMISSÕES

O governador Agnelo Queiroz (PT), num dos primeiros atos como governador do Distrito Federal, será exonerar 95% dos 18,5 mil servidores comissionados. As exceções são aqueles que têm função vital, de chefia ou atendimento direto ao público, que não possa ficar inoperante por alguns dias. Caso, por exemplo, de cargos em hospitais. Será uma espécie de pente-fino para tirar da máquina funcionários fantasmas, improdutivos ou muito ligados às gestões anteriores.
Técnicos estudam em que áreas os cargos vão ser extintos. Mas já se sabe que o corte irá atingir as administrações regionais, local em que a maior parte dos funcionários entrou por indicação de políticos. Na administração da Ceilândia apenas 10% dos 400 funcionários são concursados; em Taguatinga, só 15 dos quase 280 servidores

domingo, 26 de dezembro de 2010

PAULO TADEU II

Com pinta de supersecretário, já que sua pasta cuidará de toda a articulação política, Paulo Tadeu também começa sua experiência administrativa esbarrando em outro aliado de Agnelo Queiroz. A futura secretária de Educação, Regina Vinhaes Gracindo, está na chamada “cota técnica” do novo governador, mas sua indicação é atribuída a Paulo Tadeu, pois a professora participa de seu grupo político. Esse movimento desagradou Cristovam Buarque (PDT) (foto). O senador deu entrevistas dizendo-se “magoadíssimo” porque teria firmado compromisso de participar da escolha do nome da educação. O descontentamento foi tanto que Cristovam chegou a dizer que se sentiu tão traído quanto na ocasião em que foi demitido do Ministério da Educação, “pelo telefone”. Para quem teve como um de seus principais projetos em 2010 (além da reeleição) uma Proposta de Emenda à Constituição que estabelece como direito do cidadão a “busca da felicidade”, Cristovam termina o ano pra lá de jururu.

PAULO TADEU I

Um dos motivos de irritação da corrente petista Articulação é com o espaço que Agnelo destinou ao deputado federal eleito Paulo Tadeu. Ligado à corrente mais radical e minoritária Movimento pela Reafirmação do Socialismo, o futuro secretário de Governo tenta relativizar o ataque de Chico Vigilante da semana passada. Segundo Paulo Tadeu, não é verdade que o PT vem sendo desprestigiado. Ele pode estar falando da segunda rodada de conversas, relativas ao segundo escalão. Mas ele sabe que o objetivo da Articulação era morder uma pasta mais poderosa.

CRISTÃOS III

Vigilante, nas semanas que se seguiram à vitória do petista, dava entrevistas dizendo que o PT não estava preocupado com espaços ou cargos na administração. “Para Brasília, o mais importante deste governo é o resgate da ética”, dizia ele, quando indagado sobre a divisão do governo. Na semana passada, o discurso era bem diferente. Ele chegou a dizer que “o PT foi alijado do poder”. A birra é com relação ao chamado “núcleo duro do poder”, as pastas que reúnem o maior cacife político, como a Secretaria de Governo e área de Infraestrutura. Para Vigilante, do jeito que Agnelo articulou as forças políticas, “este governo não dura três meses”. Certo ou não, o prognóstico do deputado passa a assombrar o governador petista, que tem apenas mais alguns dias para organizar o time antes do jogo começar de verdade.
 

CRISTÃOS II

Intrigas internas e dificuldades para amarrar o consenso sempre foram corriqueiras no PT. A falação havia começado nos primeiros momentos deste período de transição quando foram percebidos vários sinais de ciúmes quanto à participação de outras siglas, especialmente do PMDB. Desta vez, no entanto, o descontentamento foi rasgado em praça pública e ganhou espaço no noticiário. Interlocutores do PT, que, semanas antes, mostravam-se contidos, agora soltam o verbo em cima do novo governador. Um deles é o deputado distrital Chico Vigilante, líder da Articulação no DF. Ele foi um dos primeiros entusiastas do projeto Agnelo – inclusive participou da célebre reunião na Granja do Torto, quando Lula articulou a saída de Agnelo do PC do B para criar uma alternativa eleitoral para o PT em Brasília.

CRISTÃOS I

As diculdadesenfrentada pela presidente eleita foi lembrada na semana passada, quando setores do PT do Distrito Federal levantaram a voz para reclamar da formação do governo de Agnelo Queiroz. A corrente majoritária da legenda, a Articulação (a mesma de Lula), reclama que o governador eleito não prestigiou o seu partido na divisão das principais áreas da administração. E o que se comentou nos bastidores? Exatamente a história de que Agnelo, ex-quadro do PC do B e filiado ao PT especialmente para concorrer ao GDF, é um “cristão novo”. Para esses observadores, Agnelo não reconhece a história e a importância de cada uma das alas petistas.
 

sábado, 25 de dezembro de 2010

COMEÇOU MAL

Enquete realizada por um jornal de grande circulação do DF, Você aprova o secretariado indicado por Agnelo Queiroz para o próximo mandato?
O resultado parcial :  54% Não, as pessoas escolhidas não são de confiança e vão piorar.

ROSSO, O PIOR!

A gestão de Rogério Rosso (PMDB), eleito de forma indireta em abril para um mandato tampão do Governo do Distrito Federal, parece não ter agradado boa parte dos brasilienses. O atual governador, que chegou ao Palácio do Buriti após a crise política instalada pelo escândalo da Caixa de Pandora, tem a pior avaliação entre os chefes do Executivo de oito estados e do DF, segundo pesquisa do Datafolha.

No ranking divulgado na sexta-feira (24/12), Rosso recebeu a menor nota entre os avaliados, com média de 4,9, em uma escala de zero a dez. O índice de aprovação do governador também é baixo: apenas 29% dos entrevistados pelo instituto de pesquisas considerou a gestão boa ou ótima.

O governador que obteve melhor desempenho entre os estados analisados foi Eduardo Campos (PSB), de Pernambuco, com média de 8,4 e aprovação de 80% dos eleitores. Ele é seguido de Cid Gomes (PSB), do Ceará, e Jaques Wagner (PT), chefe do executivo na Bahia.

A pesquisa ouviu ainda eleitores de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul sobre o governo de seus respectivos estados. As entrevsitas foram realizadas entre 17 e 19 de novembro, com 11.281 pessoas de 421 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

COISAS DE MULHERES

Bastou Agnelo anunciar o primeiro escalão que o clima na transição ficou quente, teve uma tal  camarada que não se aguentava de ver a notícia da indicação da secretária da mulher para a competente e dinâmica, professora Olgamir, ela dizia assim: Trabalhei a campanha inteirinha pro Agnelo, suei a camisa, quase fui parar em delegacia e no final a Olgamir é que pega o filé mignon, reclamava a militante! Coisas de mulheres...

AMIGO OCULTO

No início do mês, o governador eleito do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT) foi agraciado com um conselho da principal figura de seu partido. O presidente Lula da Silva, em uma síntese de preocupação com os destinos de Brasília, recomendou a seu correligionário que esqueça os aliados da campanha eleitoral e monte um governo extremamente técnico. O conselho do presidente acontece em um momento muito pertinente, no qual o próximo administrador do DF lida com o complexo quebra-cabeças da montagem de seu futuro governo. Além de procurar qualidades técnicas nos quadros que ocuparão o primeiro escalão do GDF, Agnelo precisa equilibrar humores políticos e lidar com o inferno orçamentário que se anuncia. Para se sair bem nesse desafio, ele terá de ouvir o conselho de Lula, mas fazer exatamente o que o presidente não fez nos oito anos em que ocupou o Palácio do Planalto.

GIM

Gim perderá o mandato? O PT já o jogou pros leões. Deixou de ser útil e virou problema. O governo tem duas saídas pra executar o falastrão: Deixa que o senado abra um processo de cassação ou estimule que o TSE casse o registro de Roriz pro Senado. A segunda é a tese mais barata, prática e rápida. Ele está gastando milhões e milhões com os advogados mais caros do país prá se segurar. Vai ser difícil.

TADEU E ROLLEMBERG

Como Pompeu de Souza, Lauro Campos, Meira Filho e Cristovam. Nem sempre nossos representantes foram medíocres. Como na câmara temos a sorte de um Jofran Frejat e Agnelo, acima de qualquer suspeita. Agora torcemos por Rollemberg e Paulo Tadeu, a nova geração. Ainda podemos acreditar.

PTB

O partido de negócios, não terá cargos com Dilma e nem com agnelo. Mas Agnelo deve se cuidar pois tem gente no PTB que usa seu mandato para fazer negócios.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A VINGANÇA

 A direção do PMDB do DF decidiu suspender por 60 dias a filiação do governador Rogério Rosso, acusado de ofender o código de ética do partido. A decisão foi unânime. Na prática, Rosso ficará impedido de assumir mandato de deputado federal – após deixar o governo, dia 1º – na vaga do titular, Tadeu Filippelli, que renunciará para assumir o cargo de vice-governador. O passo seguinte será sua expulsão do partido. Com isso Filippelli saí vitorioso na queda de braço com Rosso, além de se eleger vice-governador e ver o governo tampão de  Rosso naufragar, Filippelli ainda tira das mãos do Governador um mês de salários e mordomias, que receberia se assumisse uma vaga na câmara.

CHORO

Quem também analisar atentamente as primeiras nomeações do governador Agnelo Queiroz (PT) poderá constatar que o futuro secretariado foi composto por escolhas pessoais do governador. Agnelo, pelo menos num primeiro momento, tentará montar um governo com o seu perfil, mesmo que seu partido faça “beicinho”.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

RORIZ NO GDF

Um ex-deputado da família Roriz já foi convidado para assumir uma diretoria numa das estatais. O familiar diz que ainda está pensando, mas tudo indica que deverá aceitar. Será o primeiro Roriz a sucumbir aos encantos petistas. Seu padrinho é o poderoso vice Tadeu Filippelli (PMDB).

DEPOIS AGENTE VER

Parece que não é apenas com o PT que Agnelo terá problemas, os comunistas estão titirica da vida com o governador eleito, tudo por que Agnelo deve nomear em janeiro Lars Grael para a secretária de esporte, posto cobiçado pela turma do PC do B, Messias de Sousa, talvez pode virar Administrador de Brasília e outro cargo de terceiro escalão, ouvidoria talvez,  para uma dirigente do partido, perguntado sobre um outro líder do partido como ficaria a sua situação, Agnelo teria respondido: Depois agente ver! A diferença é que o PT elegeu cinco deputados distritais e três federais, enquanto os ''comunistas'', nada!

PRESSÃO

Agnelo Queiroz sofre forte pressão do PT. A Articulação, uma das maiores tendências do partido, não se sente contemplada no núcleo de poder.

Ele está reunido com a executiva regional para discussão sobre como contemplar a legenda.

NOVOS SECRETÁRIOS DO DF

Turismo- Luís Otávio Neves (PSB)
Governo - Paulo Tadeu (PT)
Meio Ambiente - Eduardo Brandão (PV)
Educação - Regina Vinhaes
Ação Social - Arlete Sampaio
Segurança - Daniel Lorenz
Saúde - Rafael Barbosa
Fazenda - Valdir Moyses

EMENDOU

O deputado Robson Rodovalho (PR-DF) destinou uma emenda de R$ 2,3 milhões para uma ONG que subcontratou empresa de um dos pastores de sua igreja, a Sara Nossa Terra. Segundo o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), o convênio para realizar o evento “Brasília Capital Cultural” está inadimplente. Ou seja, o governo quer o dinheiro de volta por entender que houve irregularidade na execução da festividade, realizada em 2008. A ONG está sem diretoria e seu endereço oficial é uma sala fechada num prédio em condições precárias que abriga mendigos em frente à portaria.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

OPOSIÇÃO IV

A deputada Jaqueline Roriz não se entregou diante das denúncias. Ela disse que Sandra possui formação como pedagoga e que comparece todos os dias à Câmara Legislativa. Acerca de Jorcelino, a parlamentar afirmou que ele trabalha de noite na gráfica da Câmara. Segundo a tucana, assiduidade do caseiro é tão alta que ele já recebeu uma homenagem do diretor da gráfica. A deputada também afirmou que os dois assessores estão mesmo morando em sua casa temporariamente, enquanto a casa do casal está sendo reformada. Enquanto ela tenta se explicar nessa história estranha, o eleitor vai desconfiando dos belos discursos da oposição e perdendo paciência.
 

OPOSIÇÃO III

Essa elogiável articulação dos oposicionistas pode, contudo, ir por água abaixo se outras pessoas identificadas com o grupo forem flagradas em situações difíceis de explicar para o eleitorado. Um exemplo aconteceu na quinta-feira, 16, com a divulgação de uma denúncia contra a deputada distrital e federal eleita Jaqueline (PSDB), filha do ex-governador Joaquim Roriz. A reportagem da “DFTV” apurou no Diário Oficial da Câmara Legislativa que a parlamentar teria contratado, em seu gabinete, o caseiro e a empregada de sua residência. A doméstica Sandra Ribeiro Soares entrou na folha do gabinete com um salário de quase R$ 12 mil. Jorcelino Teixeira dos Santos, marido de Sandra, foi contratado como assessor da gráfica da Câmara com proventos de R$ 2,8 mil.
 

OPOSIÇÃO II

Eliana Pedrosa e Raad Massouh, ambos do DEM, Celina Leão (PMN), Liliane Roriz (PRTB) e Olair Francisco (PTdoB) fizeram questão de pontuar a criação do bloco com uma solenidade formal. Na reunião, prometeram atuar como oposição a Agnelo Queiroz nos primeiros anos da próxima legislatura. Para não os acusarem de radicais, também apresentaram um documento com dez diretrizes que devem embasar sua atuação durante o mandato. Querem, por exemplo, criar a Comissão de Participação Popular na Casa para assegurar aos moradores do Distrito Federal uma maior participação no processo legislativo.

OPOSIÇÃO I

Não há democracia de verdade se a oposição não cumpre o seu papel com diligência. Além de dedicação, também se espera dos opositores o apreço à ética, conduta básica para que suas ações tenham credibilidade junto ao eleitorado. Essa discussão é pertinente neste momento, quando a oposição a Agnelo na Câmara Legislativa começa a dar seus primeiros passos de forma mais organizada. Na quinta-feira, 15, cinco deputados distritais de quatro partidos (DEM, PMN, PRTB e PT do B) anunciaram a formação de um bloco de oposição ao governo. O primeiro objetivo do grupamento, batizado de Bloco Parlamentar Avanço Democrático, é se posicionar na eleição da Mesa Diretora da Câmara e na distribuição das comissões. Mas eles querem mais.

NOVO GOVERNO

O primeiro escalão de Agnelo Queiroz começou a tomar formas mais reais na semana passada. Sem muita surpresa, o médico e braço direito do governador, Rafael Barbosa, está confirmado para a Secretaria de Saúde – lembrando que nos primeiros 100 dias, conforme prometido em campanha, o secretário de fato será o próprio Agnelo. O atual presidente do INSS, Valdir Moyses, será o titular da Secretaria da Fazenda. Com perfil técnico, Moises também conta com bom trânsito no governo federal. Mesmo cobiçadas, as escolhas para essas duas Pastas não causaram o mesmo frisson que cerca a definição do nome para a Secretaria de Segurança Pública e Ordem Social. Tudo a ver com a famosa Operação Shaolin.
 

TERRA ARRASADA

Depois de um período mais reflexivo desde a vitória no segundo turno das eleições, o governador eleito Agnelo Queiroz partiu de vez para o discurso de terra arrasada. Antes mesmo de tomar posse já diz, em quase todas as entrevistas, que terá pela frente um verdadeiro inferno orçamentário. Além de citar os problemas financeiros, sendo o mais grave a inadimplência em diversas autarquias (que impede a tomada de recursos em convênios com o governo federal), Agnelo passou a metralhar a qualidade dos serviços prestados pelo GDF. Segundo ele, tudo está funcionando mal e a cidade está maltratada. Durante a semana, Agnelo novamente passou o chapéu em um órgão federal. Dessa vez, a visita foi ao BNDES. Segundo ele, o banco será um importante parceiro do DF, mas não deu detalhes do que isso significa.
 

sábado, 18 de dezembro de 2010

DEPUTADOS APROVAM ORÇAMENTO PARA 2011

A Câmara Legislativa aprovou, na madrugada deste sábado(18), a Lei Orçamentária Anual (LOA) que estima receita e fixa a despesa para o ano de 2011. São aproximadamente R$ 16 bilhões, destinados a todos os programas, investimentos e gastos do GDF. O projeto recebeu mais de 900 emendas, tanto dos parlamentares como do governo de transição.

O orçamento foi aprovado com 14 votos favoráveis e sua apreciação em plenário encerrou a quinta legislatura da Câmara Legislativa do Distrito Federal. O deputado Paulo Tadeu (PT), líder do governo de transição, falou sobre o orçamento com que o governador eleito Agnelo Queiroz (PT) irá trabalhar. "Tentaram restringir a movimentação orçamentária do próximo governo mas, no final, conseguimos um acordo razoável para começarmos o governo Agnelo", declarou.

Com a aprovação da LOA, o Plenário entra oficialmente de recesso, retornando às atividades legislativas no dia 1° de fevereiro. No dia primeiro de janeiro, a Câmara realiza a solenidade de posse do governador, do vice-governador e deputados distritais eleitos para o quadriênio 2011-2014.

ROLLEMBERG

Segundo um integrante do Ministério da Ciência e Tecnologia, o senador eleito pelo DF, Rodrigo Rollemberg (PSB), deveria parar de dar explicações sobre a destinação de suas emendas parlamentares à ONG's vinculadas a farra do Ministério do Turismo. Segundo a fonte, o futuro ocupante do Senado deveria começar a dar explicações sobre algumas emendas destinadas à Ciência e Tecnologia. Pelo visto, o futuro senador deve ter aprendido com as companhias que os cercam, os mesmos que andam em outro Ministério.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

NOMES

Depois do anúncio do médico e amigo Rafael Barbosa, para a secretaria de Saúde, outros amigos são esperados na próxima segunda no anúncio oficial de Agnelo, um nome que vem ganhando força e já estaria certo é o do ex-deputado distrital Cláudio Monteiro, ele foi chefe de gabinete dos tempos do Ministério do Esporte, Monteiro está filiado no PRP, obteve 3 mil votos nessa eleição e iria segundo fontes, para a Secretaria de Esporte, para desgosto e irritação de muita gente.

DIPLOMAÇÃO

À noite de ontem teve momentos de constrangimentos para alguns parlamentares. As surpresas foram as vaias para Reguffe. Com certeza como todos aqui eram convidados de alguém e eu tive um mandato ético que desagradou muita gente, esse tipo de vaia também e´um reconhecimento do que eu fiz, afirmou o deputado.

Raad Mansour fez um esforço para comparecer ao evento. Mesmo abatido er ainda debilitadfo por conta de um avc, fez questão de comprimentar eleitores presentes. Já Agnelo aproveitou para anunciar o novo secretário de saúde, Rafael Barboza.

domingo, 12 de dezembro de 2010

FOGO AMIGO IV

 
Agnelo Queiroz vive aquele instante dramático da composição do governo, quando se discute as cotas partidárias e começam a se chocar os diversos interesses do grupo político que o apoiou. Em regra, essa tensão costuma acontecer em um segundo momento do processo de escolhas — o primeiro deles é o mais natural: as indicações pessoais do eleito para o Executivo, quando ele define os colaboradores mais próximos e confiáveis que, acredita, não podem ficar fora do seu projeto e geralmente formam o “núcleo duro” do poder. Mas definida a chamada “cota pessoal”, o governante precisa se debruçar sobre o emaranhado de aliados e mapear onde cada um poderia ser contemplado na máquina pública. É uma fase difícil porque a fome por espaços é sempre bem maior do que aquilo que se tem a oferecer. E é crítica porque um aliado descontente costuma causar mais estragos que um adversário

FOGO AMIGO III

Por enquanto, não passa de especulação e nem é certo que Filippelli topará essa parada. Mas o que importa é observar como a disputa por espaços no governo sempre agrega esse tipo de picuinha. Nas hostes petistas já tem gente comentando abertamente que, mesmo sem o filé da Copa, a Secretaria de Obras já seria de bom tamanho em função do que o PMDB representou na vitória de Agnelo. Em resposta, sempre em conversas mais reservadas, os aliados do governador eleito não se cansam de recomendar que Agnelo deve ficar atento e evitar a famosa “organicidade” do PT. Na verdade, reclamam que o partido do governador estaria impondo dificuldades no processo de divisão do poder. Além de sempre querer os principais postos, diz um peemedebista, o PT costuma vetar a entrega de autarquias com a “porteira fechada”, reservando espaços generosos para a militância. Essa seria a organicidade petista.

FOGO AMIGO II

Em público, PT e PMDB vendem o status da mais pura normalidade, com fraternal espírito de colaboração entre as legendas. Nos bastidores, entretanto, muitos analistas apostam que a queda de braço entre petistas e peemedebistas (donos da vice-governadoria) começou faz tempo e já está provocando desgastes. Um fogo-amigo que surgiu na semana passada exemplifica essa tensão. O comentário diz respeito à reforma administrativa que o novo governo colocará em prática já em janeiro. Comenta-se que a equipe de transição, montada por Agnelo, estaria enfraquecendo administrativa e politicamente a Secretaria de Obras com a intenção de entregá-la esvaziada ao PMDB. O vice-governador eleito Tadeu Filippelli é o nome cotado para a assumir a Pasta. Caso isso se confirme, ele a receberia sem o filé: a administração das obras relativas à Copa de 2014 seria repassada a uma agência a ser criada na reforma.
 

FOGO AMIGO I

O fogo-amigo não termina por aí. Além de bombardear a eventual fome por espaços do PT, outros aliados já disparam, nos bastidores, alguns petardos mais graves em meio ao processo de configuração do novo governo. Um desses ataques acabou repercutindo no blog do jornalista Carlos Honorato, na quinta-feira, 9. Segundo a nota, Agnelo Queiroz estaria "cercado por uma galera bem pior do que a que cercava o ex-governador José Roberto Arruda". O jornalista tratou a coisa como maldade e pode ser, mas também dizem nos bastidores que bons quadros técnicos são artigo raro em todos os grupos políticos do DF. Novamente, especulação. Mas, curiosamente, combina com a súbita preocupação do presidente Lula com Brasília, que recomendou a formação de uma equipe altamente técnica a Agnelo, mesmo que, para isso, passe por cima dos interesses de seus aliados políticos.
 

RORIZ QUER DAR TRABALHO À AGNELO

Depois de um período de silêncio, dedicado, segundo ele, à avaliação do resultado eleitoral, o ex-governador Joaquim Roriz voltou a conversar sobre política. Pelo menos no discurso, este retorno nada tem a ver com alguém que esteja pensando em se retirar das articulações políticas. Agora conversando com vários interlocutores, Roriz tem chamado a atenção para a necessidade de coesão no grupo, que elegeu 3 deputados federais e 9 distritais. Outra coisa: quer que seus aliados cobrem de Agnelo o resgate das promessas de campanha.
 

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

TIRIRICA DO CERRADO

Nem bem começou a nova legislatura na Câmara Distrital, e já começaram a surgir os primeiros apelidos. Um deputado, que irá exercer seu primeiro mandato no próximo ano, é a mais nova gozação da casa. Segundo seus futuros colegas, o distrital já vem sendo chamado de "Tiririca do Cerrado". Tudo porque o novato parece ter grande dificuldade em se expressar no português correto. Além da dificuldade com a língua, o futuro parlamentar parece ter jogado no lixo o protocolo que o cargo exige. Os mais antigos garantem que o novo "Tiririca" promete ser a "piada pronta" da Casa. Adivinhe quem é.

MULHERES

O Distrito Federal está dando hoje o primeiro e decisivo passo para ajudar a construir uma realidade em que nenhuma mulher tenha de se mudar da capital para fugir da violência, como já ocorreu, disse hoje a deputada distrital Erika Kokay (PT) na abertura da sessão solene realizada no plenário da Câmara Legislativa, para assinatura do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra a Mulher.
O DF, segundo a deputada, é uma das poucas unidades da federação que ainda não havia aderido ao pacto, o que revela a ausência de compromisso com a causa. O pacto, segundo afirmou, não é para ficar nas gavetas da burocracia, mas servir de ponto de partida para a construção de um compromisso que tenha não apenas a chancela do poder público, mas seja de toda a sociedade.

O pacto já foi firmado por 26 estados, e está em diferentes etapas de implantação em cada um deles, revelando o atraso em que está na Capital da República. Por outro lado, o DF é o ente da federação onde é feito o maior número de chamadas para a Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), exigindo, portanto, políticas urgentes para combater a violência contra a mulher.
 
A primeira a discursar foi a presidente do Fórum das Mulheres do DF, Leila Rebouças, leu a carta que o órgão enviou ao governador eleito Agnelo Queiroz (PT), em que afirma estar o GDF em dívida com as mulheres do DF e listando as prioridades para resgatar tal dívida e inaugurar o compromisso efetivo com o direito das mulheres.

Ao evento compareceram, entre outros, a ministra da Secretaria Especial de Mulheres, Nilcéa Freire; a vice-governadora do DF, Ivelise Longhi, representando o governador do DF, Rogério Rosso; a deputada distrital eleita, Arlete Sampaio (PT), representando o governador eleito do DF, Agnelo Queiroz. 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

ESCOLINHA DO PROFESSOR RAIMUNDO

Após dois dias de palestras com servidores de diversas áreas da Câmara Legislativa, o seminário de ambientação para os novos parlamentares foi encerrado hoje (07) pelo presidente da Casa, deputado Wilson Lima (PR). Os deputados eleitos para a próxima legislatura foram orientados sobre como funciona o processo legislativo na Câmara, a elaboração do orçamento, a estrutura administrativa e de apoio à atividade parlamentar.

"Desejo que vocês façam uma boa gestão. Toda a sociedade espera muito dos seus mandatos", resumiu Wilson Lima. Também presente no encerramento, o vice-presidente da Casa, deputado Cabo Patrício (PT), ressaltou a importância do Poder Legislativo para a sociedade do Distrito Federal. "Todas as grandes decisões passam por aqui, basta observarmos o papel que a Câmara Legislativa cumpriu durante a crise política recente. É preciso reconhecer e valorizar o legislativo, o lugar por onde passam todos os anseios da população", defendeu.

ADMINISTRADOR MAIS PRÓXIMO?

Às vesperas de anunciar o primeiro escalão, secretaria e administrações regionais são os focos do esperado anúncio. E por falar em administrações regionais, existe por parte do governador eleito Agnelo Queiroz uma preocupação muito grande, afinal é lá que teoricamente o governo estaria mais próximo da população. Mais há muito tempo as administrações estão  distantes do povo, incopetência ou mudanças de rumos com a chegada de grandes obras? Em 1990 foi a primeira eleição direta para governador e deputados distritais, na câmara foram eleitos 24 deputados, desses se elegeram, Padre Jonas, Edimar Pirineus, Odilon Aires,  Maria de Lourdes Abadia, Salviano Guimarães, a citar alguns nomes, todos ex- administradores regionais, é bem verdade que naquela época, a maioria das cidades não tinham estrutura, como asfalto, rede de esgoto e saneamento básico, portanto alguns administradores implantaram e o resultados se transformoram em votos e sucesso nas eleições. Com o passar dos anos a realidade é outra, com a chegada das grandes obras, como ponte JK, viadutos monumentais, as pequenas obras deixaram de existir, ou melhor com menos intensidade e com isso ouve uma migração, digamos assim dos votos para o  secretário de obras, ou até mesmo para o diretor da novacap, como foi o caso da eleição de Pitiman para a câmara dederal,  pautada nas contruções do tagua park, e diversos parques em todo o DF. Portanto é esperar pra ver, se o glamour de ser administrador regional será a mais nova vitrine do novo GDF.

domingo, 5 de dezembro de 2010

AGNELO PERILLO III

Com o tucano e o petista atuando conjuntamente na saúde (e ainda na área de segurança, como foi discutido na reunião entre os dois), os reflexos políticos são evidentes. Marconi precisa convidar Agnelo para as reuniões mais importantes nas cidades da região. Da mesma forma, o petista fica meio impedido de criticar o parceiro, já que ambos se tornam responsáveis pelos desdobramentos administrativos da parceria. Claro que, provavelmente, nunca estarão no mesmo palanque, mas o tom de oposição entre eles tende a ser bem mais suave nas próximas eleições.

AGNELO E PERRILO II

Para concretizar o que prometeu ao eleitorado do Entorno durante a campanha, o tucano sabe que precisará do apoio do governo federal e dessa apregoada boa convivência com Agnelo. A análise preliminar das contas do Estado, feita pela equipe de transição indicada por Marconi, apontam para grandes dificuldades financeiras nos primeiros meses (e talvez anos) do novo governo. Além de mais repasses da administração federal, o tucano precisará rearticular a negociação do empréstimo que resolveria a crise da Celg. E mais: o governo do Distrito Federal, mesmo com dificuldades de caixa, dispõe de um orçamento bem mais volumoso - R$ 25 bilhões (DF) e R$ 16 bilhões (GO). Muitas ações podem e devem ser casadas, pois beneficiam os dois lados da fronteira.
 

AGNELO E PERILLO I

Marconi Perillo não terá apenas a presidente eleita Dilma Rousseff como ponto de convergência com o PT nesses primeiros anos de governo. Ao tucano, eleito para o terceiro mandato, abre-se um cenário altamente propício a uma parceria com o colega recém-eleito no Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz. Para os dois, a simbiose é quase natural. Como se diz popularmente, é um típico caso de fome com a vontade de comer. Para Marconi, a política de boa convivência com Agnelo pode render pontos preciosos na diplomacia com o Palácio do Planalto. Enquanto que para o petista, a popularidade do goiano na região do Entorno pode facilitar o caminho da reeleição, justamente onde o grupo do ex-governador Joaquim Roriz ainda poderia manter um foco de resistência. Como na eventual articulação com Dilma, no caso dos governadores, o importante é se concentrar nos pontos em que podem atuar conjuntamente.
 

sábado, 4 de dezembro de 2010

CODDEDE ESTARÁ NO 6º FÓRUM SENADO DEBATE BRASIL

O Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Coddede/DF vai participar do 6º Fórum Senado Debate Brasil com o tema “Convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência: uma Constituição viva e cidadã”, nos dias 8 e 9 de dezembro, no Auditório do Interlegis – Senado Federal .
 
O objetivo do evento é avaliar a efetividade da Convenção da ONU sobre os direitos da pessoa com deficiência, que foi promulgada por meio do Decreto Federal nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. O evento é gratuito e para participar basta fazer a inscrição no site www.senado.gov.br/debatebrasil, ou pelos telefones 0800 61 2211 e 3303 5851.

VAI OU NÃO VAI?

Ainda no ano passado às vesperas das eleições o Senador Adelmir Santana por pouco se filiou ao PSB, teve dia, hora e local, ao apagar das luzes, sobre pena de perder o mandato, uma vez que Santana era suplente de PO,  o negócio melou. Passado as eleições, e com o mandato a vencer, novamente mais um capítulo da novela de amor com o PSB, ontem(4/12) durante a festa do Sindiatacadista, na churrascaria porcão, o presidente da entidade Fábio de Carvalho até trocou os nomes das siglas, anúnciando a presença do senador, o presidente da entidade, falou: Senador do PSB, depois corrigiu o erro. Durante o evento em conversa com o Blog, Adelmir manifestou satisfação de ter sido convidado por Rollemberg e que as conversas estariam adiantadas, pelo o fato do PSB fazer parte da composição do Governo Agnelo, o Senador afirmou que não tem nada a ver, é sim uma questão de ideologia, afirmou o Santana. Será?

AGNELO, O MINEIRINHO

Enquanto a presidente Dilma Rousseff expõe-se a um debate longo e desgastante sobre os nomes que vão compor seu ministério, o baiano Agnelo Queiroz dá uma de mineirinho e mantém suspense sobre sua equipe, que será anunciada somente após o dia 20 de uma só vez. É só uma questão de estilo. Qual o melhor? 

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

JOGADA ÀS MOSCAS

Basta dar uma volta pela cidade para perceber o caos que se encontra o DF, buracos se multiplicam a cada dia, ontem mesmo à noite tive que parar para ajudar a tirar de dentro de um buraco próximo a torre um carro de uma senhora que tinha acabado de cair em uma enorme cratera de quase um metro de profundidade, o prejuízo foi grande, teve que chamar o guincho para socorrê-la, por toda a cidade o mato cresce a uma velocidade alucinante, os jardins antes floridos e bem cuidado, agora estão encobertos por uma densa camada de mato. A cidade está jogada às moscas.

PO VOLTOU!

Vanderval Calaça, jornalista radicado em Brasília a mais de trinta anos aniversariou ontem, a comemoração foi junto com a família e amigos, o  apresentador foi homenagiado com o lançamento de complexo imobiliário que leva o seu nome, durante o lançamento ontem à noite na asa norte entre políticos e autoridades presentes, o ex- Senador e Vice-Governador Paulo Octávio, bastante comprimentado pelos presentes, distribuiu sorrisos, abraços, tirou fotos, ouviu até pedidos de emprego de um pai acompanhado do seu filho, PO, discursou, isso mesmo, foi o seu primeiro discurso em público após a operação caixa de pândora que arrasou a cidade, perguntado pelo blog qual seria seu futuro político, PO de esquivou e comentou, vou cuidar das minhas empresas e torcer para o corinthians ser campeão no domingo.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

CUSPIR NO PRATO

Um deputado distrital que está no seu terceiro mandato tem sido visto com frequência na igreja que o projetou  assistindo os cultos nos domingos, esse mesmo deputado que já foi pastor e teria sido afastado por má conduta, parece que não se intimida diante dos seus colegas de púlpito e principalmente de  seus ex-eleitores, pois o mesmo aparece domingo com a esposa e no outro com a amante, alguém precisa avisá-lo que é muito feio cuspir no prato que comeu.

BATE CORAÇÃO

   Engana-se quem acredita que o poder é tudo e não traz problemas. Não é bem assim, e muito menos em um cargo tão importante como o de governador do Distrito Federal. Rogério Rosso, que – antes de ser governador – já atuou como um brilhante executivo de empresas multinacionais, sabe muito bem disso.

Com problemas cada vez mais graves para resolver, logo ele, que sempre foi esportivo, chegou à conclusão de que o jogo do poder é mais difícil do que se imagina.
Ele tem de carregar uma pedreira sobre a cabeça todos os dias, e um homem público não é feito de fibras metálicas, mas de carne e osso.

Assim, ninguém aguenta, nem mesmo aos 42. Foi o que aconteceu com Rosso, que teve de ir ao Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF).
O estresse não perdoa ninguém.

VALE TUDO

A transição do GDF que está acontecendo na biblioteca nacional, alem de relatórios, discussões em diversos temas de interesse do próximo governo, tem demonstrado um pouco da cena daqueles que teoricamente ocuparam o GDF apartir de janeiro,  assim como na campanha, onde de tudo aconteceu, até briga por conta de uma garrafa de coca-cola dentro do comitê por uma dirigente do PC DO B, ''não posso falar muito por que esse blog foi ameaçado''. Na transição não tem sido diferente, lobistas, puxa sacos de plantão, caravanas vindo de algumas cidades com direito a torcida organizada e tudo, vaidades, nervos à flor da pele, vamos relaxar gente, índio, calma! Não foi o Índio da costa candidato derrotado na chapa encabeçada por José Serra, mais um da tribo instalada no final da Asa norte, veio tratar de assuntos referentes ao Noroeste, e olha de carrão importado e tudo, os tempos mudaram! Outro dia estava eu por lá a convite, quando de repente eis que surge uma loira de mini saia de quase dois metros de altura acompanhada de um ex- Deputado Federal, um integrante da equipe de transição que estava ao meu lado, afirmou de pés juntos que era garota de programa, a conferir, ou seja vale tudo por um lugar ao sol, mais não precisa exagerar.

domingo, 28 de novembro de 2010

OS TRAPALHÕES

Além de se arriscar com eventual desgaste pelo corte de gastos públicos e por arriscar a própria pele na Secretaria de Saúde, o governador eleito Agnelo Queiroz ainda pode topar com um problema que, a princípio, poderia ser evitado. Nos bastidores, comenta-se que o PT foi rápido demais no gatilho ao “escolher” o Cabo Patrício como próximo presidente da Câmara — a eleição para valer é em janeiro. Para os analistas políticos de Brasília, faltou habilidade. Como reclamou uma fonte ligada ao PMDB, na semana passada, foi uma operação unilateral, sem qualquer negociação com os partidos aliados. Mesmo sendo a maior bancada na casa, faltou combinar com as outras legendas.
 
Com a manobra unilateral para ungir o petista Cabo Patrício, o partido do vice-governador eleito, Tadeu Filippelli (PMDB), entendeu que precisa se articular o mais rápido possível com outras siglas de apoio a Agnelo. O objetivo é fazer frente a um provável rolo compressor que o PT pode colocar para funcionar no próximo governo. Avaliam que certas coisas não podem ser decididas “no automático”. Aliás, uma operação semelhante que vem sendo articulada no âmbito do governo federal e do Congresso. O PMDB pode querer blocar com outras siglas para engrossar a voz com Agnelo.
 
A impressão geral nos bastidores é a de que Agnelo vai ganhar muito se adquirir o hábito de sempre consultar Filippelli sobre as questões mais, digamos, comezinhas da articulação política. Ainda mais se for para segurar alguns espíritos mais afoitos dentro do PT. O peemedebista é uma das raposas políticas mais experientes do DF. Sabe conversar e (melhor atributo de um negociador) sabe exatamente o que o interlocutor quer e o que o governo pode oferecer para aplacar esses desejos. Já fez isso em outros tempos.
 
Mesmo com essa saia justa inicial, é provável que a escolha petista seja confirmada. Além de Patrício na presidência, os outros espaços da Mesa Diretora já estão mais ou menos mapeados. A vice-presidência da Casa deve ficar com o bloco articulado pelo PMDB com o PTB e o PP. O nome mais forte por enquanto é o de Cristiano Araújo (PTB). Outro bloco, formado por PPS, PSB, PDT e PRB (todos aliados de Agnelo) cobiça a Segunda Secretaria, órgão que cuida da gestão financeira da Câmara. O deputado Alírio Neto (PPS) pode ser o indicado desse grupo. 
 
Agaciel Maia (PTC), protagonista do escândalo dos atos secretos do Senado, pode pintar com um cargo na Mesa Diretora. Seu nome é citado como representante do outro bloco que se formou nesse período pós-eleitoral, reunindo siglas com menos distritais - além do PTC, PR e PSC. O bloco da oposição, com PSDB, PRTB, PSC e PMN, também terá uma vaga na Mesa. Se continuar no grupo, a deputada Celina Leão pode ser a indicada.
 
Com essas e outras trapalhadas, a quem já começe a sentir saudades do deputado Paulo Tadeu.
 

VIDA FÁCIL NA CÂMARA

O governador eleito Agnelo Queiroz (PT) contará com uma maioria folgada na Câmara Legislativa, com votos de pelo menos 15 dos 24 deputados distritais. Essa situação pode ficar ainda melhor, nos primeiros meses do governo, dependendo das decisões do petista e de desdobramentos na articulação com partidos que, por enquanto, devem se manter na oposição. No serpentário político consideram que o novo governador também deve surfar em uma conhecida tradição adesista da Câmara. Muitos dos distritais eleitos e reeleitos possuem interesses diretos com a administração e, neste jogo, não convém a nenhuma das partes qualquer tipo de enfrentamento mais contundente.
 
O bloco de oposição deve mesmo ficar centrado no grupo ligado ao ex-governador Joaquim Roriz. Além de sua filha Liliane, eleita pelo PRTB, o grupo conta com outros três parlamentares - Washington Mesquita (PSDB), Wellington Silva (PSC) e Celina Leão (PMN). No entanto, Celina, que foi secretária da Juventude de Roriz e destaque no palanque do seu tutor político, pode aderir ao governo a qualquer momento. Benedito Domingos (PP), outro antigo aliado de Roriz, deve ficar no bloco dos que dariam um boi e uma boiada para não confrontar o governo.
 
O PR também deve embarcar na administração do petista. Pela proximidade com o governo Lula (eles ocupam o Ministério dos Transportes), os republicanos foram cortejados por Agnelo antes das convenções partidárias. Mas a sigla acabou no colo de Roriz. O deputado federal Jofran Frejat foi o candidato a vice do ex-governador. O apoio ao ex-governador nas eleições passou por uma pesada negociação com a cúpula nacional, com a participação do ex-presidente da legenda, Valdemar Costa Neto. Agora, neste período de transição, o PR foi um dos primeiros a bater o pé para manter seu espaço na gestão de Dilma Rousseff. A aposta é que fará a mesma coisa em Brasília. O PR elegeu apenas um distrital, Aylton Gomes, que é um dos envolvidos no escândalo da Caixa de Pandora.
 
A tendência, portanto, é de que Agnelo comece o governo com bom apoio do Legislativo, podendo se dedicar com mais tranquilidade aos (grandes) pepinos administrativos que tem pela frente. Com o tempo, no entanto, é possível que o novo governador tenha de negociar. O GDF é uma máquina inchada, com cerca de 20 mil cargos comissionados. Para viabilizar sua administração, o petista terá de operar nesse terreno politicamente delicado - uma das reações mais comuns de quem está nesses cargos é procurar um deputado distrital para firmar novas parcerias políticas.
 

MUSA INDECISA

Eleita pela revista “Playboy” como uma das parlamentares mais bonitas do Brasil, a deputada distrital Celina Leão (PMN) pode ser uma das primeiras defecções no grupo rorizista. Dona de uma imagem considerada qualitativa, a ex-secretária da Juventude de Roriz tem sido atraída para a órbita do governador eleito Agnelo Queiroz. Mas se decidir permanecer na oposição, ela pode garantir um cargo na Mesa Diretora da Câmara Legislativa.
 

sábado, 27 de novembro de 2010

ÚLTIMA ESPERANÇA

A partir de janeiro, o petista Agnelo Queiroz assume como governador. Haverá uma renovação quase completa nos cargos do GDF. Ao longo do tempo, sabemos, o novo governo vai adquirir vícios próprios, mas nunca mais teremos nada parecido com o que aconteceu no governo Arruda, de total falta de dignidade. Aos poucos, Brasília vai se cicatrizando, mas há muitas feridas abertas.

Não podemos nunca perdoar os pandoristas por terem melado o grande momento que seria a festa dos 50 anos de Brasília. Espero que um dia paguem muito por esse mal que fizeram a todos nós.

RESULTADOS REAIS

Temos muito a comemorar neste aniversário da Pandora, pelos resultados políticos. É simplesmente inédito que um governador (Arruda), um vice (Paulo Octávio) e um presidente da Câmara Legislativa do DF (Leonardo Prudente) tenham sido afastados dos cargos que ocupavam legitimamente. Aliás, os três trabalhavam muito bem nos seus cargos, cheios de resultados, ostentando os melhores índices de aceitação do País.

Em compensação, há um fato altamente revoltante, que dá vontade de reação violenta, radical, extremista, criminosa, até. Trata-se da permanência de Domingos Lamoglia, escudeiro de Arruda, como conselheiro do Tribunal de Contas do DF. Quando aconteceu a Pandora, ele tinha apenas semanas de nomeação e, embora flagrado nas práticas que derrubaram o governo, permanece ganhando uma fortuna todo mês. Se for afastado, no máximo será aposentado, com dinheiro a toda essa grana até a morte. O Brasil é um país sem lei.

Será que um dia o Ministério Público e a Justiça vão conseguir punir mais de 40 indivíduos inescrupulosos que roubaram 2,6 milhões de brasilienses? Será que o Brasil um dia terá a sua população fazendo justiça com as próprias mãos?

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

MARATONA POR NOMEAÇÕES

Partidos da base aliada buscam espaços no governo do Distrito Federal, apesar do governador estar cozinhando o galo, como se diz na gíria popular, a briga nos bastidores já começa a esquentar, pasta como Saúde, educação e esporte tem sido alvo dos líderes partidários. Alguns partidos já dão sinais de impaciência e explicitamente já sugerem ao governador possíveis pastas a serem ocupadas futuramente. Mais Agnelo, tem afirmado a interlocutores que a fatia será dividida proporcionalmente, pelo tamanho do partido e sua representação na câmara legislativa, ou seja quanto maior o número de representantes, maior será  a fatia do bolo, embora todos os partidos teram o seu espaço no governo, resumindo, só nas áreas da economia, planejamento e saúde terão indicação em sintonia com o governo federal, o resto será decidido pelo peso político, obtido nas eleições deste ano, portanto quem não elegeu ninguém é melhor correr.

DEPUTADOS SE ARTICULAM EM BUSCA DE CARGOS

Os deputados distritais encaixam as peças de um quebra-cabeça para formar blocos na Câmara Legislativa. Alguns parlamentares disfarçam, dizendo que ainda é cedo para se pensar no assunto, mas se mostram ávidos para a conclusão dos grupos. Além do PT, outras quatro alas já começam a se formatar, mas, segundo os próprios distritais, tudo pode mudar.

O único bloco consolidado é puro-sangue do PT, com Chico Vigilante, Arlete Sampaio, Wasny de Roure, Chico Leite e Cabo Patrício. Com a indicação de Patrício para a presidência da Casa, os demais distritais se articulam em grupos de olho nos cargos na Mesa Diretora.

Um bloco já está praticamente formado, com a participação de Cláudio Abrantes e Alírio Neto, ambos do PPS, Joe Valle (PSB), Professor Israel Batista (PDT) e Evandro Garla (PRB). Os quatro primeiros já estão confirmados, mas Garla ainda parece relutante em compor o time.

Abrantes diz que o grupo, que almeja a liderança do governo na Casa, será anunciado oficialmente ainda esta semana. "Qualquer bloco da base tem condições de assumir a liderança do governo, mas tem de ser alguém de confiança do governador Agnelo", observa o distrital eleito, dando a entender que o líder pode sair de seu bloco.

SERÁ O BENEDITO ?

O distrital Benedito Domingos (PP) terá de prestar esclarecimentos à polícia sobre seus interesses na construção de fontes luminosas no Distrito Federal. A procuradora-geral de Justiça, Eunice Carvalhido, pediu ontem a abertura de inquérito policial para investigar suposto favorecimento do parlamentar à empresa responsável pelas obras que, no DF, é representada pelos filhos dele. Entre as evidências da ligação do político com o empreendimento do qual se beneficiavam os herdeiros está o fato de o deputado destinar emendas parlamentares para erguer esses pontos turísticos.

A procuradora Eunice Carvalhido usou como base para o pedido de abertura do inquérito nota publicada em 12 de setembro na coluna Eixo Capital, veiculada aos domingos no Correio. Na ocasião, foi divulgada informação dando conta de que a empresa contratada para reformar a fonte em frente à Torre de TV, a Euroatlântica do Brasil, é associada à multinacional Ghesa e tem como representantes legais no DF dois filhos de Benedito Domingos.
No documento enviado à Polícia Civil, o Ministério Público pediu, entre outras diligências, a identificação dos sócios da empresa Euroatlântica do Brasil. O MP também quer detalhes sobre as emendas apresentadas por Benedito Domingos que possam ter beneficiado a empresa ligada aos seus familiares. Foram solicitados também os contratos firmados entre o GDF e a Euroatlântida referentes à reforma da fonte luminosa.

Investimento altoBenedito Domingos destinou um total de R$ 800 mil em emendas para a construção das fontes do Taguapark e da Torre de TV, que há dois meses tornou-se um ponto turístico com águas coloridas e música no centro de Brasília. O GDF, por sua vez, liberou R$ 4 milhões para cobrir despesas com essa obra no Plano Piloto, além de R$ 700 mil para a da Praça do Relógio, em Taguatinga. Reeleito em outubro, Benedito indicou ainda mais R$ 1 milhão em uma emenda parlamentar para a reforma da Piscina de Ondas, que atualmente está desativada. Além de construir fontes luminosas, a empresa Euroatlântica do Brasil também afirma ser especializada nesse tipo de empreendimento.
Benedito confirmou ao Correio que apresentou as emendas para a reforma das fontes de Taguatinga e do Plano Piloto. Ele ponderou, no entanto, que também sugeriu que outras quantias fossem aplicadas em projetos situados em cidades como Samambaia e Ceilândia. “É dever do deputado indicar onde o Executivo deve aplicar seus recursos. Eu escolho projetos pela importância que os mesmos podem ter para a comunidade. A revitalização das fontes somou às cidades importantes pontos turísticos e de referência”, disse o parlamentar.
O distrital alegou que a contratação de um dos filhos, Sérgio Domingos, que é arquiteto e representa a empresa no DF, foi posterior à realização da concorrência pública que escolheu a empresa para tocar as obras. “Ele é um rapaz trabalhador, não teria condições de influenciar num processo como esse, conduzido, é bom que se diga, pelo Executivo”, defendeu o deputado.
Desde agosto, Benedito está com os bens bloqueados pela Justiça para eventual devolução aos cofres públicos de supostos desvios estimados em R$ 6 milhões e identificados pela Operação Caixa de Pandora. O deputado é apontado nas investigações como participante do esquema de corrupção investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal. Em setembro, o juiz Álvaro Ciarlini, da 2ª Vara de Fazenda Pública do DF, negou recurso do distrital para liberar seu patrimônio.Informações do Correio Braziliense.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

ENCONTRO COM A BANCADA

Emendas

Os parlamentares do DF no Congresso Nacional acataram, ontem, 10 emendas das 12 apresentadas pelo governador eleito. A bancada deverá apresentar hoje as sugestões (veja quadro) ao orçamento da União de 2011. Na manhã de ontem, a equipe de Agnelo encaminhou documento com a lista de prioridades do próximo governo. As principais áreas contempladas foram a de Saúde e a de Transporte.

A parte requerida pelos deputados federais e senadores do DF no orçamento é de mais de R$ 1 bilhão. O GDF pode sugerir, oficialmente, cinco emendas, mas tradicionalmente consegue emplacar uma dezena. Entre as prioridades para a saúde estão: Hospital da Criança (R$ 40 milhões), Hospital de UTI (R$ 120 milhões) e Sarah Kubitschek (R$ 50 milhões).

SUGESTÕES DA BANCADA

Veja o que os deputados federais e senadores do DF contemplarão no orçamento da União de 2011:

» Hospital da Criança;
» Hospital de UTI;
» Ampliação do Metrô;
» Aquisição de equipamentos e modernização do sistema de segurança pública do DF;
» Implantação da internet banda larga;
» Implantação de via para veículos leves sobre pneus (VLP);
» Implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT);
» Cobertura das quadras poliesportivas nas escolas públicas;
» Implantação do Projeto Orla;
» Infraestrutura em assentamentos de baixa renda.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

PRESIDENTE DE FIBRA

Sempre ativo e de prontidão, Antônio Rocha, presidente da Federação das Indústrias de Brasília (Fibra), vai dar uma mão ao governo de Agnelo Queiroz. Rocha busca atrair indústrias para o Distrito Federal, repetindo na capital da República e no Centro-Oeste aquele clima que São Paulo teve nos anos 60. Ele está esbanjando otimismo. Antônio Rocha é ligado ao PSB do Senador eleito Rollemberg e Gastão Ramos, esse candidato a federal tendo sido lembrado por quase quatro mil votos, até que ficou de bom tamanho.

domingo, 21 de novembro de 2010

PDT EM CRISE, CRISTOVAM EM FESTA!

 A crise no PDT-DF - desencadeada nos últimos dias pelos desentendimentos entre o presidente regional da legenda, Ezequiel Nascimento, e o senador reeleito Cristovam Buarque - pode acabar com uma intervenção branca. No partido, teve início um movimento pelo fim do confronto, com a escolha do pedetista histórico Georges Michel para a presidência do partido no Distrito Federal.

Mais amanhã o Senador Cristovam Buarque terá motivos para sorrir! Afinal acontecerá a festa de premiação do PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO este ano será marcada pela premiação dos melhores parlamentares brasileiros, pela despedeida da atual legislatura e pelas boas- vindas aos novos congressistas. O evento  está marcado para às 20h dia 22 no Porto Vitória, em Brasília.

Cristovam receberá o prêmio, tendo sido o mais votado pelos jornalistas e os indicados para outras categorias especiais: Combate à corrupção, defesa da democracia, da educação, da saúde e do meio ambiente e melhor iniciativa do congresso.



BRIGA PROMETE SER BOA

O novo governador prometeu divulgar os nomes de seu secretariado até o dia 20 de dezembro. Garantiu que, até lá, qualquer conversa sobre o assunto será mera especulação. Enquanto essa briga principal por espaços fica adiada (na verdade, restrita aos bastidores), a disputa de poder entre os partidos aliados já está a todo vapor na Câmara Distrital. A indicação do Cabo Patrício (PT) para a presidência foi tranquila, mas a divisão do “micro-poder” da liderança de Governo renderá nos próximos dias.
 

HOMEM FORTE PARA CUIDAR DO COFRE

Agnelo Queiroz vai submeter o nome de seu futuro secretário da Fazenda à avaliação da presidente eleita Dilma Rousseff. Informações de bastidores dão conta de que o titular da Pasta deverá ser um quadro técnico estritamente vinculado ao cerne político do Palácio do Planalto. Ou seja, ligado ao PT ou, no máximo, ao PMDB. É que o déficit no orçamento do DF para 2010, estimado (até agora) em R$ 1 bilhão, vai requerer uma atenção muito especial do governo federal. Em tese, esses rumores inviabilizariam outro bochicho que circulou na capital nas últimas semanas: o de que o ex-secretário Valdivino de Oliveira teria sido sondado por Agnelo.
 

AGNELO, O OTIMISTA

O pessimismo com a situação orçamentária difícil que se espera para o ano que vem e com o drama da Saúde (que pode ser amplificado pelo envolvimento pessoal do novo governador) não deve monopolizar o debate neste período de transição. Agnelo Queiroz (PT) sabe disso e começa a sinalizar com atos positivos, que ajudam a motivar sua equipe e a aliviar a pressão da opinião pública. Um desses temas otimistas começou a ser articulado na quinta-feira,18. O novo governador pretende encampar o projeto de inclusão do Distrito Federal no sistema ferroviário federal, ligando Brasília à Ferrovia Norte-Sul, passando por Goiânia e Anápolis.
 
A ideia é interessante – e impressiona o fato desse ramal até a capital federal ainda não constar no projeto original da Norte-Sul. Dias atrás, Agnelo participou de uma reunião com técnicos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) justamente para verificar a viabilidade de sua proposta. Segundo ele, o feedback foi positivo. Para o governador eleito, o ramal ferroviário ligando Brasília a Goiânia, além de integrar o Distrito Federal a um projeto nacional, do qual está ficando de fora, também representa desenvolvimento econômico para o DF e Goiás.
 
O modal ferroviário entre Brasília e Goiânia poderia cumprir o percurso de 200 quilômetros entre as duas cidades em cerca de uma hora. É menos da metade do tempo consumido por um carro usando a BR-060. A ferrovia incluiria transporte de carga e de passageiros. Esse projeto é discutido pelas duas unidades federativas há muitos anos. Segundo o estudo técnico assinado pelos dois governos, o eixo econômico ligando as duas capitais, passando por Anápolis, é o segundo maior do país. Em termos de potencial de consumo só perderia para o eixo Rio-São Paulo. Daí a importância de incrementar a integração e o aporte de investimentos em infraestrutura.
 
Como se ainda estivesse em campanha, Agnelo criticou os governos anteriores ao comentar o projeto do ramal ferroviário. Segundo ele, seus antecessores “só olhavam para o próprio umbigo, fazendo política miúda, sem pensar o Distrito Federal”. O problema, continuou o governador eleito, é que essa “falta de visão” impediu que o DF fosse inserido em grandes projetos nacionais, como é o caso da Ferrovia Norte-Sul. Agnelo também se mostrou preocupado com a imagem negativa que este projeto acabou obtendo em tempos passados e foi taxativo: “Não tem nada a ver com trem-bala ou trem-pequi. É um projeto com sustentação técnica, nada megalomaníaco e muito adequado à realidade”.
 
De olho na opinião pública, o petista tem razão ao procurar o debate de propostas positivas para o começo de seu governo. Nas últimas semanas, o período de transição foi marcado por notícias ruins. A principal delas diz respeito à área em que Agnelo mais pretende se notabilizar, a Saúde. Como médico, ele prometeu durante a campanha eleitoral que seria governador e secretário de Saúde nos primeiros 100 dias da administração. Assumiu esse sério compromisso, mas nos últimos dias sua equipe, se não pareceu desesperada, pelo menos deu mostras de que estava mal informada da real situação do setor. Segundo o levantamento preliminar da comissão indicado por Agnelo, o déficit da Saúde para o próximo ano será de nada menos que R$ 680 milhões. Isso, sem contar os problemas estruturais, como a falta de equipamento e de medicamentos, além da desmotivação dos profissionais.
 
O governador eleito não precisa ignorar uma eventual herança maldita. No entanto, como político habilidoso, sabe que o eleitor não gosta de choradeira. Eleitor gosta de realizações e motivos para sonhar.

domingo, 14 de novembro de 2010

ROSSO PROMETE CASA ARRUMADA

Pelo menos no discurso, o governador Rogério Rosso (PMDB) vem prometendo uma transição sob o signo da “total transparência” — algo, segundo ele, sem igual na história do Distrito Federal. Rosso afirma que não repetirá o comportamento da administração que o antecedeu. “Vamos fazer uma transição com transparência nas informações, como nunca foi feita no DF, que não fizeram comigo e que fez muita falta. Todos os dados solicitados — como contabilidade, finanças, orçamento, contratos, projetos em andamento e obras — serão prestados em, no máximo, 10 dias”, disse ele.
 
Segundo o que Rosso vem dizendo desde o final do processo eleitoral, as contas do DF serão entregues em boas condições ao seu sucessor. Ele vem repetindo uma espécie de mantra o qual reza o seguinte: desde que assumiu, em abril, vem promovendo um choque de gestão para que a próxima administração não passe o apuro que ele passou. Nos últimos dias, o governador tem afirmado que o orçamento deste ano se mostrou uma completa peça de ficção. Algumas áreas citadas por ele, como a do transporte escolar (Passe Livre Estudantil), apresentaram déficit de 60% entre o que foi previsto e o que efetivamente deveria ser gasto pelo GDF.
 
O governador eleito Agnelo Queiroz (PT) foi recebido por Rosso na quarta-feira, 10, no Palácio do Buriti. A visita foi rápida mas, segundo interlocutores do petista, o tom da conversa foi cortês. O peemedebista disse ao sucessor que sua equipe está se esforçando para que o DF tenha uma transição de governo tranquila. Depois do encontro, o petista elogiou o tratamento que tem recebido de Rosso e também as medidas tomadas por ele no caso do Hospital Regional de Santa Maria — foi um nomeado um interventor após denúncias de várias irregularidades administrativas.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

AGNELO E ROSSO

Era para ser uma visita de cortesia, mas o primeiro encontro entre o atual e o futuro governador serviu para falar de assuntos sérios. Além da intervenção no Hospital de Santa Maria, medida aprovada por Agnelo Queiroz, os dois trataram da falta de dinheiro em caixa.

O petista está preocupado com o déficit no orçamento. Rogério Rosso prometeu entregar as contas equilibradas para o sucessor. “Estamos fazendo um esforço para reduzir as despesas e aumentar a arrecadação para tentar chegar com o orçamento equacionado até 31 de dezembro”, garante Rosso.

Outro assunto que dominou a reunião foi a Copa do Mundo de 2014. Brasília vai sediar alguns jogos, mas foi descartada pela CBF como palco da abertura. Perdeu o lugar para São Paulo.

Rogério Rosso não escondeu o desapontamento. “Eu quero ver o Itaquerão pronto em 2013 para a Copa das Confederações. Há um cronograma da Fifa que tem de ser observado. Esse cronograma vale para algumas cidades-sede e para outras não?”, diz.

Agnelo Queiroz também lamentou a mudança e disse que o projeto de reforma no Mané Garrincha, orçado em R$ 700 milhões, vai ser reformulado. “Não há justificativa para que o DF faça um estádio com 70 mil lugares. Temos que reduzir o projeto para algo em torno de 40 mil lugares. A gente pode buscar, inclusive, outras formas de financiamento para o estádio”, fala o novo governador.

De acordo com o governador eleito, os recursos podem vir do BNDES, já que a Terracap foi impedida de repassar dinheiro para a construção do estádio. Com um projeto menor, a obra, inclusive, vai custar menos.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

AGNELO SERÁ O COORDENADOR DA TRANSIÇÃO

Após passar menos de uma semana se férias o governador eleito Agnelo Queiróz voltou e botou ordem na casa, entrevistas desastrosas, palavras sem nésios marcaram esses seis dias de transição, personagens sem representatividades deram as cartas e quase botaram água no chopp na transição, como por exemplo a entrevista na CBN dada por Raimundo Júnior, colocações pouco úteis de Abimael e Chico Floresta, tendo inclusive que dar explicações sobre Júnior, envolvido no mensalão.

Em reunião na sede do PRB, no Lago Sul, com os presidentes dos partidos que o apoiaram, o petista disse que contará com a ajuda dos senadores eleitos da base aliada, Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB), além do seu vice, Tadeu Filippelli (PMDB), e do presidente regional do PT, Roberto Policarpo.
O governador eleito afirmou que até 20 de dezembro vai anunciar os nomes dos secretários. Para esta terça-feira, Agnelo terá agenda cheia. Ele deve visitar a Biblioteca Nacional para conferir a estrutura do local e se reunir com os deputados distritais da base aliada para discutir o Orçamento do próximo ano. Além disso, a expectativa é que aconteça um encontro no Palácio do Planalto para falar sobre os recursos do governo federal que vão para a capital federal.


domingo, 7 de novembro de 2010

DEM PODE LUCRAR

As dificuldades financeiras do GDF se confirmando como primeiro entrave para Agnelo, mantendo-o preso ao dia-a-dia da administração e impedindo-o de desencadear ações de maior impacto, abrem campo para o crescimento da oposição. Entre as forças políticas que estão se preparando para capitalizar este mau momento está o DEM. Também na semana passada, o deputado federal Alberto Fraga afirmou que trabalha para ser o líder da oposição no Distrito Federal. Derrotado na disputa por uma vaga ao Senado e sem mandato a partir de janeiro, Fraga pleiteia o comando do DEM no DF como suporte para sua articulação. O atual presidente da legenda, senador Adelmir Santana, diz que o Democratas de Brasília aguarda a realização de duas reuniões para tomar alguma decisão. A primeira delas é com a cúpula nacional, agora com ascendência cada vez maior de Jorge Bornhausen. A outra é no próprio diretório regional da legenda, onde as arestas e postulações conflitantes poderão ser resolvidas.
 

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

PT AMADURECE

Quando o PT em 2006 não abriu mão de lançar candidatura própria, aliás como sempre fez desde a primeira eleição direta, naquela ocasião, Arlete obteve 275.660 mil votos, representando 20% dos votos válidos, mesmo o PT sabendo que Agnelo teria muito mais votos que Arlete, o partido não deu o braço a torcer e o resultado foi um desastre, a candidata sequer foi ao segundo turno, ficando atrás inclusive de Abadia, o grande vitorioso foi Arruda e o resultado do governo voçês já sabem. Já Agnelo obteve 544.313mil votos  para o senado e por pouco não bateu Roriz, que naquela altura era imbatível, Agnelo até pensou em se candidatar novamente a câmara federal, mais foi barrado pela turma do PC do B, diga-se Fredo e companhia, este fracassando, tendo menos de vinte mil votos, a diferença entre Agnelo e Arlete foi de 268.653 ou seja quase o dobro dos votos obtidos pela candidata, relembro esses números para alertar que o PT não passou de vinte por cento em 2006, já nessas eleições, a chapa encabeçada por Agnelo e tendo o vice Filippelli do PMDB obtiveram juntos mais de 66 por cento no segundo turno, a chapa ainda elegeu Rodrigo Rollemberg do PSB ao senado federal e reelegendo o senador Cristovam Buarque do PDT. O PT amadureçeu, mesmo sendo cabeça de chapa, embora Agnelo não seja petista de carteirinha (está no PT), resultado, o partido cresceu, elegendo três deputados federais, ao contrário de um em 2006, quando elegeu apenas Geraldo Magela, o governador e cinco distritais, aumentando sua bancada que era de quatro parlamentares. A receita é simples e aliança ampla com partidos da base do governo Lula, resta saber se a chapa que foi eleita permanecerá unida até 2014 onde haverá novas eleições, até lá muita água vai passar debaixo da ponte, é ver pra crer.




FILIPPELLI : PROVADO E APROVADO

Abordo sobre o vice-governador Tadeu Filippelli, presidente do PMDB-DF. Ele esteve à frente de mais de 2 mil obras, em diferentes fases de governo, e saiu inteiro, sem acusações nem suspeitas.

Filippelli, em boa parte dos governos de Joaquim Roriz, coordenou a distribuição de lotes em assentamento. Muita gente pode, conceitualmente, criticar o projeto que criou Samambaia, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião e outras cidades, hoje progressistas, bem instaladas, distantes do perfil de favela. Desafio alguém nesta Brasília que possa acusar Filippelli da distribuição irregular de um lote que seja. Foi um trabalho esmiuçado pela oposição, pelo Ministério Público e pela imprensa, mas não apareceu nenhum Filippelli recebendo terreno, nem outro tipo de denúncia.

Além de vice na chapa vitoriosa ao governo do DF, Filippelli articulou muito bem nos bastidores, principalmente no segundo turno as alianças em torno da chapa, hábil articulador, conseguiu trazer quatro partidos, conseguiu recursos com setores empresariais, levou Agnelo onde o petistas não tinha penetração, enfim, ajudou e muito Agnelo sair vitorioso nessas eleições. E ainda tem gente que fala mal.

Portanto, posições políticas à parte, justifica-se que Agnelo Queiroz tenha escolhido este vice-governador. Espera-se que, a partir de 1º de janeiro, possa haver convivência civilizada entre o PT e o PMDB à frente do destino do DF.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

ABRE O OLHO AGNELO

O governador Agnelo Queiroz assegurou, em coletiva segunda-feira, duas coisas: no seu governo só haveria ficha-limpa e que Raimundo Júnior comandaria a equipe de transição. E criou um problema, pois justamente o homem que escolheu tem pendências com a Justiça.

Por causa disso é que Raimundo não compareceu à reunião de ontem de manhã, convocada pelo governador Rogério Rosso, para que o atual governo e o eleito começassem a acertar os ponteiros. No lugar de Raimundo estiveram Chico Floresta e Abimael Nunes, que explicaram a ausência do coordenador escolhido por Agnelo: estaria tratando de outros assuntos também referentes à troca de gestão.

Só lembrando Raimundo Júnior foi citado no escândalo na caixa de pândora e responde por processo pelo TCDF por mal uso de verba pública na época em foi secretário na gestão de Cristovam Buarque.

Pareçe que alguns petistas não aprendem mesmo a lição! Abre o olho Agnelo...



CAÇA FANTASMAS

Tenho esperança de ver Agnelo Queiroz revendo esse projeto do Estádio Mané Garrincha, que vai custar R$ 1 bilhão, despesa a ser paga pelo povo de Brasília.

Está decidido que Brasília não vai sediar o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014 (vai para São Paulo). Além disso, o futebol de Brasília acabou. Vejam o Gama, por exemplo! Ganhou um estádio caríssimo e foi rebaixado para a quarta divisão. Isto é: morreu. O Bezerrão virou um estádio fantasma, que não serve para nada.

O Brasiliense, time do Luiz Estevão, está para ser rebaixado. Deve cair para a terceira divisão. O campeão brasiliense é o Ceilândia, que joga no Estádio Abadião e não reúne nem mil torcedores.

Se o Mané Garrincha for reconstruído será um estádio também fantasma, que nunca lotará seus 70 mil lugares.


Outro fantasma é o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que o governo Arruda negociou (deve ter negociado alto!), para rasgar a W3 Sul. É um trem sem passageiros, pois já existe o Metrô, supercheio, passando em paralelo. Em vez de VLT, é preciso comprar mais carros para o Metrô.

Se o governador Agnelo Queiroz um dia inaugurar esse VLT, vai passar pelo constrangimento de ver circular trens vazios, queimando energia à-toa. O VLT é um absurdo!

CASAMENTO ENTRE PETISTAS

É muito útil para a população do Distrito Federal eleger um governador do mesmo partido do presidente da República. Em momentos anteriores, quando isso não ocorreu, foram muitos os problemas, tanto para o governo brasiliense, como para o governo federal, mas também para a sociedade.

Assim, a eleição de Agnelo Queiroz (PT), com 66% dos votos, para governador do DF, em paralelo à escolha da petista Dilma Rousseff para presidente da República, é motivo de comemoração dupla em Brasília.

Há memória da década de 90, quando o então governador Joaquim Roriz não se afinava com o então presidente Itamar Franco. Depois, de 1994 a 1998, o governador foi o petista Cristovam Buarque, com entendimento meio difícil com o tucano Fernando Henrique Cardoso.

Quanto Roriz voltou ao governo, de 1998 a 2002, a relação com FHC era tão boa, que este mandou para o Congresso Nacional o projeto aprovado no último ano de governo, criando o Fundo Constitucional do DF. Este Fundo é tão poderoso que, do orçamento de R$ 13 bilhões do DF para 2011, cerca de R$ 8 bilhões vêm dele.

O DF teve Roriz como governador, ainda, de 2003 a 2006, convivendo de forma difícil com o presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva.

De 2007 em diante, Lula tentou relacionar-se amistosamente com o governador José Roberto Arruda, do DEM, mas deu no que deu.

Agora, Dilma e Agnelo têm a chance de fazer uma administração casada, conjugada, na qual o Distrito Federal possa servir de apoio ao Palácio do Planalto e a toda a estrutura do governo federal - sem crises. Esta é a esperança da população brasiliense, inclusive com a manutenção integral do Fundo Constitucional do DF, que em meio à crise do governo Arruda andou sofrendo ameaças na sua estrutura básica.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

QUEM HERDARÁ OS VOTOS DE RORIZ...

Para a maior parte do meio político de Brasília, especialmente aquele que depende das movimentações do Palácio do Buriti, Roriz já era carta fora do baralho desde que entregou o bastão para Weslian. A derrota da ex-primeira-dama sempre foi a maior aposta nesses bastidores. Mas mesmo em caso de vitória, cabalizavam que a vida do grupo de Roriz não seria fácil. Além de uma conjuntura desafavorável na Câmara Distrital, o ex-governador teria de lidar com algo complicado: reconstruir seu grupo depois de duas defecções seguidas: a do grupo do ex-governador José Roberto Arruda e a de Tadeu Filippelli (PMDB), hoje candidato a vice-governador na chapa de Agnelo Queiroz. Na avaliação desses agentes políticos, Roriz teria de negociar muito até mesmo para garantir sua governabilidade - e confirmando-se a vitória de Dilma, uma complicação maior ainda.
 
Essa turma, recheada de vivandeiros do poder, agora já discute como será a divisão do último espólio do rorizismo. A liderança política do ex-governador, marcada pelo viés do assistencialismo e do diálogo direto com as classes mais pobres (e por isso mesmo, algo teoricamente exótico em Brasília), não deixa herdeiros diretos. Contudo, pela força eleitoral que sempre teve no DF, é evidente que se abre um amplo espaço para novas investidas nesse terreno. Quem seria a nova liderança com perfil adequado para ocupar essa brecha? As filhas de Roriz, Jaqueline (deputada federal) e Liliane (deputada distrital), por serem uma extensão dependente da liderança do pai ainda precisam mostrar luz própria e muita habilidade para postular esse legado.
 

FUTURO DE AGNELO

São vários os fatores que colaboraram para o favoritismo do petista. Além do desarme dos principais pólos da oposição, com a queda de Arruda e o desarranjo jurídico de Roriz, Queiroz contou com a maior estrutura de campanha - uma das mais azeitadas máquinas eleitorais já montada no DF. A ocorrência do segundo turno foi um susto que a cúpula petista não contava. O que provocou esse sobressalto? Alguns especulam que foi a soma do escândalo envolvendo a ex-ministra Erenice Guerra com o crescimento da presidenciável Marina Silva (PV).
Muitos, no entanto, comentam que a performance pessoal de Agnelo não encantou a classe média de Brasília. Depois de entrevistas e da participação em debates, muitos brasilienses foram às redes sociais da internet para manifestar que não se sentiam representados por nenhum dos candidatos - o que sempre incluía Agnelo. Sua eleição, para esses setores, estaria sendo por exclusão. Em seu eventual governo, o petista teria chance de reverter a imagem de dependente do lulismo e se consolidar como figura política confiável. Caso contrário, no próprio nicho petista, sua liderança voltará a ser contestada. 
 

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

DIFERENÇAS DE CAMPANHA

O crescimento consistente nas pesquisas, portanto, é um fenômeno natural para Agnelo Queiroz. Além de contar com esse desarranjo de sua adversária, o petista mantém uma campanha azeitada. Sua agenda é, de longe, bem mais articulada do que a de Weslian: participa de mais e melhores eventos. Conta ainda com uma estrutura muito mais profissional, incrementada pela campanha de Dilma. Os desdobramentos da reta final do segundo turno também favorecem o trabalho de Agnelo. Alguns deles também podem ser creditados ao clima de vigilância provocado pelo escândalo do ano passado: a justiça eleitoral está mais rápida no gatilho. Fatos como o da apreensão de material de campanha de Weslian em uma estrutura oficial do DF de distribuição de benefícios sociais foi uma prova dessa maior fiscalização.
 
Em função do desastre que foi a participação de Weslian Roriz no debate da Rede Globo no primeiro turno, a coordenação da ex-primeira-dama passou a cancelar sua presença nesses eventos para a reta final. Não havia outra saída. A falta de traquejo político e de familiaridade com os truques de comunicação, naturais em qualquer debate, poderiam piorar a situação da candidata. É menos uma janela para Roriz tentar reverter o favoritismo de seu adversário. Sem o confronto dos debates e sem o surgimento de fatos novos que pudessem provocar uma reviravolta, é difícil a vida de quem perde o primeiro turno. Como disse um dos colaboradores do ex-governador, na tarde de quinta-feira, 21, “agora é pedir para Deus”.
 

OS PECADOS DE RORIZ

Talvez por presunção ou pela total falta de opções (será que não conseguiu encontrar outra pessoa em quem pudesse confiar?), Roriz também se esqueceu de avaliar mais meticulosamente a configuração política que se formou em Brasília. Como lançar a própria mulher como sua substituta (por insanáveis problemas jurídica em sua postulação) em um ambiente, graças aos escândalos do ano passado, totalmente hostil? A maioria maciça da elite formadora de opinião em Brasília nunca foi fã de Roriz. Isso não é novidade. Só que na atual situação, era previsível que houvesse uma maior atenção a esse tipo de jogada. A contrapropaganda, indicando que “Roriz pensa que é dono da cidade” (por ter lançado a mulher), ganhou as ruas. Indignou até mesmo partes de seu eleitorado mais cativo.
 
Outros fatores atrapalharam a frágil candidatura de Weslian Roriz. A falta de identidade com o projeto de José Serra é apenas um deles - a própria cena do abraço confrangido dos dois, exibido no programa eleitoral do segundo turno, mostra essa dificuldade. Até podendo bater à vontade em Dilma e razoavelmente no governo Lula, as bases tucanas, mesmo oficialmente atreladas à campanha de Roriz, precisavam fazer malabarismos retóricos ao defenderem propostas dos dois candidatos. Roriz (Weslian) e Serra representam visões e práticas políticas bem diferentes. Tal diferença é o que fez com que segmentos mais avançados do grupo rorizista se aproximassem com tanta facilidade do projeto de Arruda. Apesar de manter seu inegável apelo popular, Roriz precisava lidar com essa impressão (natural até no seu grupo) de que era preciso reformar a casa — por uma questão de sobrevivência.
 
Na região do Entorno, onde Roriz sempre manteve postos avançados para reforçar seu eleitorado no DF, a situação também se complicou. Essa visão mais tradicional da operação política, questionada internamente pelo grupo que saltou do barco do ex-governador, combinava mais com o antigo parceiro goiano, o governadoriável Iris Rezende (PMDB). Só que neste ano, o peemedebista está ao lado de Lula e de Dilma. Aliás, Iris e Agnelo fizeram uma grande mobilização em Águas Lindas, na sexta-feira, 22. Pela primeira vez, diz uma fonte da cidade do Entorno, o PMDB e o PT de Goiás parecem estar totalmente à vontade para somar esforços. Isso irritou Roriz profundamente, pois o PMDB na região sempre esteve em sua órbita. E pior: assim como acontece com Serra, sempre foi difícil para as bases do tucano Marconi Perillo, favoritíssimo ao governo (especialmente no Entorno), “vender” o nome Roriz para seu eleitorado.
 

MOMENTOS FINAIS

Agnelo Queiroz (PT) entra na última semana de campanha do jeito que esperava fechar os últimos dias do primeiro turno, ou seja, com as previsões de todos os institutos apontando uma vitória fácil. A surpresa indesejada da segunda etapa da disputa, com o visível abatimento inicial da militância, foi acompanhada de outro fenômeno desagradável: o cenário da eleição presidencial também não foi o aguardado. A presidenciável petista, Dilma Rousseff, foi jogada nas cordas pelo crescimento de Marina Silva (PV) e pela mobilização de grupos religiosos. Com isso, na nova jornada do segundo turno, Agnelo teve de encarar a preferência do eleitorado do Distrito Federal pelo candidato tucano, José Serra.
 
Mas o candidato petista conseguiu suplantar todos esses elementos negativos do cenário. É claro que contou com uma série de fatores externos ao seu trabalho. Especialmente pelas dificuldades naturais da candidatura de sua adversária, Weslian Roriz (PSC). A ex-primeira-dama do DF, como já foi dito aqui, consiste na mais mal avaliada jogada política do experiente Joaquim Roriz. O ex-governador avaliou muito mal seu poderio político. Não percebeu o quanto, ao longo dos últimos anos, as forças eleitorais de seu grupo foram exauridas pelas defecções de José Roberto Arruda (que formou, pelo menos temporariamente, uma nova gravitação do poder) e Tadeu Filippelli (que lhe tomou o comando do PMDB).

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

GAMBIARRA VOLTOU

Quem reapareçeu na campanha foi ele : Hélio Gambiarra! Depois de um sumiço proposital ou não, Hélio José 1° suplente de Senador na chapa vitoriosa de Rodrigo Rollember, deu as caras nesta quarta-feira, no teatro Dulcina no Conic, o evento foi uma plenaria com os movimentos populares de habitação, com a presença de Agnelo e demais autoridades. A presença de gambiarra causou um certo espanto para alguns, teve até aqueles que viraram o nariz, e fingiam que não o conheciam, com uma gravata amarela e uma camisa preta, nada a ver como manda o figurino, Hélio conversou ao pé de ouvido, abraçou e foi abraçado e acreditem ouviu até queixas de militantes. Te cuida Rodrigo!!!

domingo, 17 de outubro de 2010

HOMEM BOMBA SE CASA

O homem que colocou abaixo o Governo José Roberto Arruda segue sua vida como se nada de grave pesasse sobre o seu sono. Beneficiário do instituto da delação premiada, Durval Barbosa casou-se com Kelly Melchior, que conheceu no ano passado, após se separar de Fabiane (sua segunda mulher). A cerimônia, discretíssima e presenciada apenas por amigos mais íntimos do casal, aconteceu na quinta-feira, 15, no Park Way. A ausência de políticos nas bodas foi o que mais chamou a atenção dos que estavam lá e ficaram até a madrugada — a exceção foi o irmão de Durval, o deputado distrital Milton Barbosa (PSDB). Mulher do governador Rogério Rosso (PMDB), a primeira-dama Karina foi ao casamento, mas desacompanhada. Blogs de Brasília, como o da jornalista Ana Maria Campos, informaram que o policial aposentado Marcelo Toledo foi convidado e compareceu. Ele e Durval andavam estremecidos desde a Operação Caixa de Pandora. Ele foi o protagonista e responsável pelas gravações que supostamente retratam um grande esquema de corrupção durante a campanha eleitoral de 2006.
 

PETISTAS JÁ DISCUTEM CARGOS

Como este blog já havia divulgado na semana passada,  o governadoriável Agnelo Queiroz (PT), “Weslian (Roriz) já foi para o saco”. A expressão é comum no interior de Goiás e não é nada auspiciosa para a candidata do PSC ao Governo do Distrito Federal. Significa, utilizando um termo mais chique, que está consumada a derrota da mulher do ex-governador Joaquim Roriz. A impressão otimista do entusiasta de Agnelo, captada na tarde de sexta-feira, 16, tem a ver com a divulgação da mais recente pesquisa do Instituto Datafolha (naquele mesmo dia). O estudo aponta 18 pontos de frente para o petista, o que praticamente define a parada do segundo turno do DF.
 
Os números foram tão positivos (53% a 35%) que o grupo de Agnelo começou a discutir a divisão dos cargos em seu eventual governo. O loteamento da administração petista não é novidade. No primeiro turno, quando todos apostavam em vitória imediata, já se via, aqui e ali, disputas embrionárias sobre a condução da futura administração. Agora, com os números na mão, passaram a falar mais abertamente sobre o que deve acontecer a partir de janeiro. Os mais entusiasmados por essas especulações são os suplentes de cargos proporcionais. Entre os deputados federais, é certo que Agnelo deve puxar dois nomes. O deputado Luiz Pitiman (PMDB), ligado a Tadeu Filippelli, é cotado para a Secretaria de Obras. Entre os petistas, a escolha deve recair sobre Érika Kokay ou Paulo Tadeu, já que Geraldo Magela é considerado carta fora do baralho.
 
A virtual vitória de Agnelo também é profetizada pelo comando da campanha da presidenciável Dilma Rousseff. Por isso, o petista vem sendo escalado com frequência para acompanhar eventos da ex-minisra. Nesse caso, são dois motivos: reverter a frente de José Serra (PSDB) em Brasília e o próprio fato de Dilma passar boa parte de seu tempo no DF, gravando seus propgramas eleitorais.
 

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

DITADOS POPULARES

Mal ganhou as eleições no DF e já começam a aparecer os primeiros icebergs petistas em Brasília. No comitê central de campanha ontem (14-10) o entra e sai de candidatos derrotados eram intensos, parecia bilheteria de estádio em final de campeonato Brasileiro, candidato dizendo que queria dinheiro, outros afirmando que receberam propostas da chapa adversária, outro mencionando que se Agnelo não cumprir com as promessas logo no primeiro dia vai para oposição! Um auê...Já do lado de dentro, figurões que contribuíram para o fracasso do governo Cristovam, em grupinhos já soltam suas azinhas, afirmando aos quatro cantos nos seus celulares que já tinham 40 cargos em um eventual governo, e outros ainda mais ousados, já convidando amigos para trabalharem no GDF  apartir de 1 de janeiro de 2011 com salários de 4.000 reais, me vem na cabeça aqueles ditados populares: É por isso que Deus não dá asa a cobra ou então o peixe morre pela boca.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A ESTRELA DE REGUFFE

Antônio Reguffe foi o deputado mais votado nas últimas eleições no DF, proporcionalmente o campeão de votos no Brasil, além disso, de gorgeta ainda elegeu a deputada Érica Kokai do PT. Reguffe reclamou com Agnelo do tratamento dado pelos Petistas no primeiro turno, afirmou que não é inimigo de Weslian Roriz e chegou até a elogiar uma de suas filhas Jaqueline, afirmações dessa esfera, fizeram a cúpula do comitê de Agnelo com a pulga atrás da orelha, não é novidade para ninguém o perfil firme e independente de Reguffe, tanto agora bem como durante todo o seu mandato. Foi preciso muito jogo de cintura de Agnelo para trazer Reguffe para o seu lado, o deputado até já gravou programa afirmando apoio ao candidato petista nesse segundo turno. A verdade é que Reguffe tem sido alvo de ciúmes de alguns petistas, pois ele se tornou a grande estrela dessa eleição, embora na bandeira de seu partido predomina uma rosa. A quem diga que com acordo ou não, Reguffe deve se lançar como candidato ao Senado nas próximas eleições.