quinta-feira, 29 de outubro de 2015

PROFESSORES FAZEM NOVO PROTESTO

Os professores voltaram a se reunir na manhã desta quinta-feira (29) após a noite de protestos e tensão. Cerca de 300 docentes se reuniram no centro de Taguatinga e seguiram até a frente da residência do governador, em Águas Claras, às margens da EPTG. A categoria reivindica o pagamento da terceira parcela do reajuste salarial, suspenso pelo GDF.

O protesto de hoje promete ser pacífico, ao contrário do que aconteceu ontem, quando quatro docentes acabaram presos após confronto com a polícia. O protesto de ontem fechou a Ponte do Bragueto e os acessos à Rodoviária do Plano Piloto.

Reajustes

O governo divulgou o cronograma de pagamento dos reajustes no último dia 23. A intenção é retomar os aumentos apenas em outubro do ano que vem. A decisão, atinge 32 categorias, não agradou os servidores públicos. Entre as categorias em greve estão: professores, servidores da saúde, Detran, DFTrans, entre outros.

CORTE DE PONTO AUTORIZADO

No embate que trava com os servidores públicos em greve, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) cumpriu a ameaça e publicou nesta quinta-feira (29/10) decreto que regulamenta o corte de ponto dos grevistas. A norma determina a adoção de medidas administrativas contra os funcionários que integram as categorias que tiveram a greve decretada ilegal pela Justiça e não retornaram ao trabalho.


MAIS SOBRE O ASSUNTO

Tiro, porrada e bomba. Professores são detidos em protesto e reclamam de agressão de PMs
Fisioterapeutas, nutrólogos e nutricionistas voltam ao serviço. Enquanto a greve da educação ferve, a da saúde esfria.

O decreto, publicado no Diário Oficial do DF, vai além. Também atinge as categorias que cruzaram os braços e que a suspensão dos serviços atinge diretamente a população, mesmo que a Justiça ainda não tenha decretado o movimento ilegal. Caso, por exemplo, do Detran, DFTrans e DER.

Pela norma, os secretários de cada pasta e dirigentes de órgãos afetados estão autorizados a verificar o horário de entrada e saída de cada servidor para identificar aqueles que não estão trabalhando e providenciar o corte de ponto e adotar outras medidas disciplinares.


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

SEMANA DO SERVIDOR PÚBLICO

Nos dias 27 e 28 de outubro, a Escola de Governo do Distrito Federal (EGOV) comemora o Dia do Servidor Público com oficinas e palestras para todos os servidores dos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF).

No dia 27, terça-feira, a EGOV realiza oficinas de sucos e saladas especiais. A primeira acontece pela manhã, das 9h30 às 11h30, com a chef, Mikaelle Nunes, do Senac Gastronomia. Ela ensina como fazer os sucos e explica suas respectivas funções, que ajudam a eliminar toxinas do organismo, melhorar o funcionamento do intestino, ativar o sistema imunológico, aumentar a hidratação do corpo e vitalizá-lo. Já a oficina de saladas especiais é ministrada pela chef Bárbara Frazão, também do Senac Gastronomia, que vai ensinar a preparar diversas saladas, simples e compostas. A atividade ocorre no turno vespertino, das 15h30 às 17h30. 

Ainda na programação do dia 27, a EGOV, em parceria com o Laboratório Sabin, realiza exames a partir das 9h. Na parte da tarde, às 14h, também acontece o curso de Defesa Pessoal, em parceria com a Secretaria da Criança. 

Já no dia 28, a Escola de Governo recebe a palestra sobre Transporte Coletivo e Minimização de Conflitos. Aberta para todos os servidores do GDF, as palestrantes Adriana Brasil e Beatriz Scandiuzzi explanam sobre o papel do DFTrans, sobre os rodoviários e usuários do transporte coletivo e sobre como proceder em situações de conflito. A palestra conta, ainda, com apresentações teatrais, encerrando o evento com a participação do público.

Além disso, na quarta-feira, 28, a partir das 9h será servido um café da manhã, e o Laboratório Sabin estará novamente na Escola realizando exames. Às 10h, acontece uma oficina de cupcakes, em parceria com o Senac. O destaque da programação é a palestra “Carreira de sucesso”, com a consultora Érika Siqueira, que contará com abertura e apresentação do Professor José Wilson Granjeiro. Para finalizar a comemoração do Dia do Servidor, em mais uma parceria com o Senac, a Escola de Governo oferece uma oficina de sushi.
Confira a programação e inscreva-se no link: http://www.escoladegoverno.seap.df.gov.br/sig/.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

GREVISTAS INVADEM A CLDF

Cerca de 60 grevistas do Sinpro-DF, Sindicato dos Professores do DF, invadiram o gabinete da Presidência da  Câmara Legislativa nesta terça (20), os professores estão de greve desde o dia 15, assim como mais de 31 categorias.

Segundo informações, eles estariam reunidos com a presidente da casa, deputada Celina Leão e esperam alguma deliberação daquela casa.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

GDF EXECUTOU MENOS DE 13% DO PREVISTO PARA MELHORIAS EM VÁRIAS ÁREAS

Com previsão orçamentária de R$ 5.381.053.725,62 para fazer melhorias no DF até o fim do ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) gastou, até agora, apenas 13% do que estava programado. De janeiro até meados de outubro, o Poder Executivo empenhou R$ 688.791.105,47 para construir ou reformar equipamentos públicos de áreas como transporte, saúde, educação, segurança.

O empenho é um documento que registra o compromisso do governo em reservar dinheiro público para determinada finalidade. Ou seja, embora o orçamento de 2015 tenha destinado mais de R$ 5,3 bilhões de investimentos em benfeitorias para a cidade, o valor empenhado até agora para esse fim é sete vezes menor que o volume previsto inicialmente.

Representantes da construção civil reclamam que o ritmo lento do GDF para investir paralisa as obras, o que acaba refletindo em aumento do desemprego. Lidando com uma crise sem precedentes, o governo diz que a previsão de investimento para este ano foi muito além da capacidade de empenho do GDF. Sem conseguir firmar convênios e financiamentos, o Executivo alega que tem sido ainda mais difícil cumprir a meta orçamentária traçada em 2014.

Pelo pouco que o governo tem executado, deve terminar o ano com a porcentagem menor do que a de 2014, quando o GDF investiu 33% do valor previsto — gastando R$ 1.642.940.866,65 quando a previsão era de R$ 4.871.181.090,41. Em 2013, de R$ 4.357.043.971,90, foram empenhados R$ 2.180.610.380,13, o que representa 50% da previsão.

Este ano, na segurança pública, o GDF estimava investir R$ 233.267.143, mas até agora só conseguiu executar R$ 40.067.127,87. No caso da Educação, dos R$ 289.995.839 planejados no orçamento, foram empenhados apenas R$ 42.824.278,35. A situação da saúde é ainda pior. As melhorias correspondem a apenas R$ 29.874.112 (veja gráfico).

Parte dos recursos destinados aos investimentos são conquistados a partir de convênios, entre eles, com o governo federal, além dos financiamentos bancários. Com o país atolado em uma crise econômica, as parcerias rarearam.

Metrópoles.

DETRAN-DF PODE ENTRA EM GREVE

Os Servidores do Detran-DF (Departamento de Trânsito do Distrito Federal) estão reunidos no estacionamento da sede do órgão neste momento para decidirem se aderem à greve geral ou não. De acordo com a assessoria do Detran, o atendimento ao público será normalizado na unidade na parte da tarde. 

A mobilização é pelo reajuste salarial, conquistado em 2013, que o governo do Distrito Federal afirma não ter recursos para dar continuidade ao pagamento.

Outras categorias do serviço público do Distrito Federal entraram em greve, há duas semanas, entre eles estão: os agentes do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), os servidores do Ibram (Instituto Brasília Ambiental), do IML (Instituto Médico-Legal), do Procon (Instituto de Defesa do Consumidor (Procon), Na Hora, SLU (Serviço de Limpeza Urbana) e Vigilância Sanitária.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

JOE VAI PRO GDF

O distrital Joe Valle(PDT) confirmou agora à tarde, que aceitou o convite do governador Rollemberg e assumirá  a Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. 

Quem ficará com a vaga deixada pelo parlamentar é o administrador da Candangolândia; Bandeirante e Park way, Rooselvet Vilela(PSB). 

terça-feira, 13 de outubro de 2015

GDF: NOMES ANUNCIADOS

O Governo do Distrito Federal reduziu de 24 para 17 o número de secretarias. O anúncio foi feito pelo governador Rodrigo Rollemberg na tarde desta terça-feira (13). A supersecretaria, que uniria várias pastas e era ponto polêmico na reforma, não vingou.

Os titulares das pastas, já esperados, devem tomar posse na próxima terça-feira (20). O governador disse não saber ainda qual a economia gerada pela fusão de algumas pastas.

Conforme antecipado pelo Fato Online, a Casa Civil e a Secretaria de Relações Institucionais se fundiram e terão como titular Sérgio Sampaio, atual chefe da Casa Civil. Seu adjunto será Igor Tokarski, que atualmente é o administrador regional do Plano Piloto.

A secretaria de Planejamento se uniu à de Gestão Administrativa e Desburocratização, tendo como titular a atual do Planejamento, Leany Lemos. Alexandre Lopes, atual as Segad, virou adjunto.

As pastas de Economia e Desenvolvimento Sustentável e Turismo também se uniram. O secretário será o atual de economia, Arthur Bernardes, e Jaime Recena, atual do Turismo, fica como adjunto.

A secretaria de Educação se une a Esporte e Lazer. Julio Gregorio será o secretário e Leila Diniz será adjunta de esporte.

Trabalho se juntou a Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. Esta pasta ainda não tem titular. “Pedimos ao PDT que sugira o nome”, disse.

Ficam mantidas independentes as secretarias de Saúde, Segurança, Cultura, Fazenda, Gestão Territorial, Justiça, Meio Ambiente, Criança, Agricultura e Mobilidade.

A Mobilidade será assumida pelo atual secretário de Relações Institucionais e presidente do PSB local, Marcos Dantas. Carlos Tomé, atual da Semob, vai para a chefia de gabinete do governador.

A secretaria de Agricultura, cuja inclusão na supersecretaria foi ponto polêmico, conseguiu se manter independente, após pressão tanto dos movimentos sociais ligados à terra quanto de produtores rurais. “A área rural, embora signifique pouco para a economia da cidade, é de importância fantástica, porque é responsável pelo abastecimento de água, alimentos e por conter o  de urbanização danoso . Sou facilmente convencível com bons argumentos”, disse Rollemberg.

O governador afirmou que precisa economizar R$ 8 milhões com cargos comissionados. A despesa atual mensal com salários desses cargos é de R$ 40 milhões.

HISTÓRIA POLÍTICA: UMA PRIMEIRA VEZ PARA NÃO ESQUECER

UMA PRIMEIRA VEZ PARA NÃO ESQUECER



A festa da democracia também traz sujeira: a propaganda política tomou conta da capital federal na primeira votação direta em Brasília

Há 25 anos, quase 840 mil pessoas ajudaram a escrever a história política do Distrito Federal. Elas participaram da primeira eleição direta de Brasília e viveram ativamente a conquista da autonomia da capital

Em 1990, os eleitores escolheram o primeiro governador da cidade e elegeram os distritais da recém-criada Câmara Legislativa. A autonomia, assegurada pela Constituição Federal, foi o triunfo de uma geração que brigou para escolher seus representantes. A primeira eleição direta do DF foi realizada em uma quarta-feira. Participaram da disputa quatro candidatos ao governo, seis ao Senado, 122 a deputado federal e 406 concorrentes ao cargo de distrital. Integrantes de 28 partidos estavam representados na corrida eleitoral e exatos 839.659 eleitores ajudaram a definir os rumos do DF. À época, o Tribunal Regional Eleitoral imprimiu um número 40% maior de cédulas a fim de resolver imprevistos nas seções. Quase 25 mil pessoas, entre mesários, fiscais e policiais, trabalharam para garantir a realização das eleições.


Apuração dos votos em ginásio da cidade: contagem demorou quatro dias para ser feita, com quase 840 mil eleitores no Distrito FederalO cenário de 1990 lembra a realidade atual da política brasiliense. Na primeira corrida ao Palácio do Buriti, um candidato petista apoiado por Luiz Inácio Lula da Silva disputou o mandato com Joaquim Roriz, à época já um importante chefe da política do DF. Ele estava à frente do Executivo desde 1988, quando assumiu o comando da cidade por indicação do então presidente José Sarney. Vice-governador de Goiás e interventor em Goiânia, Roriz articulou durante meses a nomeação para o governo do DF. Visitou senadores, gabinetes de autoridades.

Em 1988, o então deputado federal Jofran Frejat criticou a indicação. À época, ele afirmou que a escolha era “uma bofetada” na bancada do Distrito Federal. Um grupo se mobilizou em defesa do nome do senador Alexandre Costa (PFL-MA). Maria de Lourdes Abadia, que também representava o DF na Câmara dos Deputados, se opôs ao nome de Roriz e articulou a derrubada da indicação no Senado.


A Polícia Federal monitorou comícios e investigou a possibilidade de um atentado contra Joaquim Roriz durante a campanha de 1990

Em setembro de 1988, o Senado Federal aprovou a indicação de Joaquim Roriz, por 33 votos a favor e 14 contra. Entre os senadores que se opuseram à nomeação estavam Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Jorge Bornhausen. Roriz tomou posse como governador biônico quatro dias depois da aprovação no Senado. “Vou adequar o estilo utilizado por mim na Prefeitura de Goiânia à realidade da capital. Lá deu muito certo”, declarou à época.

Fama
Os 18 meses que passou como governador indireto deram a popularidade necessária a Joaquim Roriz. Ele se fortaleceu politicamente com a execução de programas de criação de assentamentos habitacionais e ganhou fama entre a população mais carente. Em 1990, surpreendeu ao assumir o Ministério da Agricultura do então presidente Fernando Collor. Ele se afastou do Palácio do Buriti e passou o cargo para o vice, Wanderley Vallim, a fim de integrar o primeiro escalão da República. Mas o distanciamento da cena local durou pouco: 15 dias depois, Roriz pediu demissão da pasta e anunciou que concorreria ao GDF.

Ele disputou as eleições de 1990 com Carlos Saraiva e Saraiva (PT), Maurício Correa (PDT) e Elmo Serejo (PL) — esse último também já havia sido governador biônico. O PT saiu rachado na disputa. O arquiteto Orlando Cariello era um dos cotados para representar a legenda, mas o médico Carlos Saraiva e Saraiva acabou escolhido como candidato petista. Arlete Sampaio saiu como vice.

O médico teve apoio de petistas importantes até hoje no cenário político, como Chico Vigilante e Geraldo Magela. O então presidente nacional do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, participou da campanha de Saraiva e, em entrevista à época, minimizou o fato de o petista ter um tempo muito inferior de propaganda na televisão. “Não me preocupa que o Roriz possa usar mais de 80 minutos. Mais valem 5 minutos bem trabalhados do que uma hora de programa que só faz cansar o eleitor”, declarou Lula, em 1990.

O então senador Maurício Corrêa reuniu outras forças de esquerda para disputar o Palácio do Buriti. A Frente Popular Brasília, com apoio de partidos como PCdoB, PCB, PDT, PSB e PV, lançou a chapa com forte discurso de oposição ao então presidente Fernando Collor. Corrêa ganhou espaço político no DF depois de comandar a Ordem dos Advogados do Brasil.


Reviravolta
Roriz liderava a corrida, com mais de 55% das intenções de voto, quando o deputado federal e então presidente regional do PSDB, Sigmaringa Seixas, pediu a impugnação da candidatura do ex-governador. O argumento era de que Roriz estava concorrendo à reeleição — o que, à época, era vedado pela Constituição. “Ninguém fez nada por medo. Mas eu não podia ficar calado e ver a Constituição que eu ajudei criar ser violada”, justificou Sigmaringa.

Enquanto o processo tramitou na Justiça Eleitoral, Roriz ficou sem tempo de tevê e não participou dos debates. Foram 13 dias “de exílio”, como ele classificou na ocasião. Aliados chegaram a cogitar a substituição de Roriz por Valmir Campello. Mas os advogados da coligação ganharam no Tribunal Superior Eleitoral, com o argumento de que “autoridade nomeada não é irreelegível justamente porque não foi eleita antes”. Opositores rasgaram exemplares da Constituição em frente ao TSE. Questionado se ficara magoado, Roriz respondeu: “Brasília está acima dessas questiúnculas”.

Liberada pela Justiça, a candidatura ganhou força. Partidos que apoiavam rivais passaram para o lado de Roriz. Até mesmo brizolistas abandonaram a campanha do pedetista Maurício Corrêa para apoiar o favorito. À medida que a campanha de Roriz crescia, intensificavam-se também os ataques. Elmo Serejo, que governou o DF entre 1974 e 1979, era candidato pelo PL e fez duras críticas na tevê. Resultado: a Justiça Eleitoral tirou do ar seu programa.

Em 3 de outubro, os brasilienses foram às urnas, mas o resultado oficial só saiu cinco dias depois. Joaquim Roriz teve 366 mil votos (55,4%) e foi eleito no primeiro turno. “Governar é estabelecer prioridades depois de ouvir o povo. Se populismo for ajudar o povo, sou populista”, declarou o escolhido dos brasilienses.

Fonte: Helena Mader – Correio Braziliense – Foto: Isaac Amorim/CB/D.A.Press – Ivaldo Cavalcanti/CB/D.A.Press – Wanderlei Pozzembom/CB/D.A.Press

ROLLEMBERG ANUNCIARÁ MUDANÇAS NESTA TERÇA

O governador Rollemberg confirma para esta terça-feira mudanças no governo, Rollemberg enfrenta dificuldades para fechar o formato na nova estrutura. Em 15 de setembro, quando anunciou que faria a reforma administrativa, chegou a antecipar que criaria supersecretarias. A ideia era juntar várias pastas em uma só, o que representaria economia de gastos.  A previsão inicial era transformar as atuais 24 secretarias em 16. Já nas administrações regionais, a meta é reduzir de 31 para 24.

Entre elas a junção das pastas de Turismo, Trabalho, Economia e Desenvolvimento Sustentável, Agricultura e Ciência e Tecnologia. Porém, desde então não conseguiu unanimidade em integrar as áreas. “O governo federal, por exemplo, manteve o turismo na reforma administrativa, o que reforça a importância da área num ano pré-olímpico”, defende Recena.

Por enquanto, de confirmado mesmo só a ida do secretário de Relações Institucionais Marcos Dantas, presidente do PSB, para a Secretaria de Mobilidade, no lugar de Carlos Tomé. A pasta de Dantas seria acumulada pelo chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio. Leany Ramos, secretária de Planejamento, deve assumir a pasta de Gestão Administrativa e Desburocratização.

GREVISTAS PODEM TER PONTO CORTADO

O governador Rodrigo Rollemberg afirmou à TV Globo nesta segunda-feira (12) que, se preciso, vai cortar o ponto de servidores que tiverem a greve considerada ilegal. A Justiça do Distrito Federal já decretou a ilegalidade da greve de servidores da Saúde, de agentes penitenciários e de agentes socioeducativos.

"Isso é uma determinação judicial e nós temos que cumprir também a decisão judicial. Então, se o servidor, se a greve é ilegal, o servidor é obrigado a trabalhar. Se ele não for trabalhar, certamente o seu chefe terá que cortar o ponto", declarou Rollemberg.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal decretou na última sexta-feira (9) "ilegal" e "abusiva" a greve dos servidores da Saúde. O desembargador da 1ª Câmara Cível do TJ determinou o retorno imediato dos trabalhadores ao serviço, sob pena de multa diária de R$ 100 mil para cada um dos sindicatos em caso de descumprimento. Cabe recurso à decisão.

O G1 não conseguiu contato com os sindicatos dos Médicos e dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde (SindiSaúde).

A greve por tempo indeterminado foi deflagrada na manhã da última quinta-feira (8) em repúdio à decisão do governador Rodrigo Rollemberg de suspender reajustes salariais, que foram acordados, de forma escalonada, desde 2013.

G1.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

SEM ACORDO, GREVE NESTA QUINTA!

Sem a presença do governador Rodrigo Rollemberg, a reunião dos sindicalistas com representantes do GDF terminou sem acordo e os servidores prometem greve a partir de amanhã. Os funcionários cobravam um cronograma para pagamento dos reajustes salariais concedidos na gestão passada, mas o governo alega que não pode fixar datas para os repasses. Os sindicalistas ficaram revoltados com a ausência de Rollemberg, que foi representado no encontro pelo secretário de Relações Institucionais, Marcos Dantas. “O governador não pode comparecer porque foi visitar cidades atingidas pela forte de chuva de ontem, como a Vila Basevi”, justificou Dantas. Ele explica que não pode divulgar um cronograma enquanto não houver clareza com relação às receitas que estarão disponíveis ao governo em 2016. “Não vamos apresentar propostas sem ter certeza de que poderemos cumprir. O momento ainda é de muita dificuldade financeira”, diz Marcos Dantas. Os sindicalistas prometem endurecer o movimento. “Faremos uma reunião na tarde desta quarta-feira para discutir os rumos do movimento e amanhã haverá um ato em frente ao Palácio do Buriti”, garante o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Direta e Autarquias, Ibraim Yusef. “Não há expectativas de propostas. Não somos pedintes. Estamos apenas exigindo que uma lei seja cumprida. Como governante, ele tem o dever de cumpri-la”, comentou a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues.

ELEIÇÃO DO CONSELHO SOB SUSPEITA

A Secretaria de Criança do Distrito Federal informou na tarde desta terça-feira (7) que, por conta de "inconsistências" detectadas no processo de escolha dos conselheiros tutelares, adiou a divulgação do resultado final dos eleitos. A previsão era de que os nomes escolhidos fossem publicados nesta terça. A secretaria não informou quais foram os problemas encontradas.

Segundo a pasta, que não divulgou a data para informar o resultado da eleição, o edital permite que o resultado seja publicado até 23 de outubro. A Comissão Especial do Processo de Escolha se reunirá com a equipe técnica da Fundação Getúlio Vargas e o Ministério Público para "responder os questionamentos" e divulgar o resultado final dentro do prazo.

NIVER

O nosso parabéns de hoje vai para a ex-primeira dama do DF, Weslian Roriz. Mulher de fibra e fiel escudeira ao esposo, o ex-governador Joaquim Roriz. Dona Weslian, comemorará junto com a família, e claro ao lado do esposo. Parabéns!

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

FILIPELLI EXONERADO

O ex-vice-governador do Distrito Federal e ex-deputado Tadeu Filippelli (PMDB-DF) foi exonerado nesta quinta-feira (1) da chefia de gabinete da secretaria de Relações Instutucionais da Presidência da República, que tem status de Ministério, e é a articulação política do governo Dilma. A saída de Filipelli do cargo faz parte da conclusão do desligamento, há algumas semanas, do vice-presidente Michel Temer (PMDB) da articulação do governo Dilma. A pasta é responsável pelo "relacionamento" do poder executivo com o Congresso Nacional.

O ex-deputado Tadeu Filippelli havia tomado posse no cargo há apenas dez semanas, quando o peemedebista Eliseu Padilha, aliado de Temer, assumiu a chefia da secretaria. Até o início do mês, a ideia era extinguir a SRI, mas a crise política que assombra o governo garantiu que o petista Ricardo Berzoini já tenha assumido informalmente o cargo e deve ser confirmado como ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais nesta sexta-feira (2).