O consórcio privado que construiu o novo Centro Administrativo do Distrito Federal, entre Taguatinga e Ceilândia, enviou uma carta ao governo do DF pedindo o cancelamento do contrato, avaliado em R$ 6 bilhões. O valor inclui os gastos de construção e a manutenção do complexo de prédios por 22 anos. Até esta quinta (10), o Palácio do Buriti ainda não tinha se decidido sobre o fim do contrato.
Se a proposta for aceita, o consórcio Centrad, formado pelas empresas Via Engenharia e Odebrecht, entrega o prédio e se livra das obrigações de manutenção. Em nota, as empresas afirmam que "todo o investimento no complexo foi feito pela Centrad e o governo ainda não realizou nenhum pagamento ao parceiro privado". Com a rescisão, o governo não teria que fazer esses pagamentos ao consórcio, mas assumiria a própria dívida contraída junto aos bancos. Além disso, teria que encontrar uma nova forma de gerenciamento dos prédios.
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