NO PALANQUE

Agnelo Queiroz e Geraldo Magela entraram a semana falando como candidatos. Agnelo quer colocar como temas de campanha o transporte – "um horror" – e o que chamou de "desmanche da máquina pública". Magela foi além. Criticou a educação e a saúde, mas defendeu empenho no apoio à candidatura do PT à sucessão presidencial, "em que espero ver a companheira Dilma". Ambos devem agora buscar respaldo de outras tendências internas do partido. Se nenhum dos dois arredar pé, as prévias se tornarão inevitáveis. Chico Vigilante tentará então obter aval da cúpula nacional para organizá-las "no prazo máximo de seis meses". Afinal,diz, é um erro o PT ficar se debatendo em questões internas quando os adversários potenciais se articulam. Para o presidente regional, "nem Roriz ganha sozinho, nem Arruda ganha sozinho, nem o PT ganha sozinho". Por isso é preciso tomar, a curto prazo, as definições internas, para poder então, partir para negociações que ampliem a base política.