sexta-feira, 31 de julho de 2009

PT NA MÍDIA

Por en­quan­to, as tur­bu­lên­cias po­lí­ti­cas no Dis­tri­to Fe­de­ral es­tão res­tri­tas mes­mo ao PT e sua qua­se eter­na in­de­fi­ni­ção de quem re­al­men­te vai em­pu­nhar a ban­dei­ra da es­tre­la ver­me­lha ru­mo ao Pa­lá­cio do Bu­ri­ti. Um dos no­mes é o do de­pu­ta­do fe­de­ral Ge­ral­do Ma­ge­la – o ho­mem dos mil pro­je­tos: re­la­tor do or­ça­men­to, pré-can­di­da­to ao go­ver­no do DF e, ago­ra, pre­si­den­te do di­re­tó­rio na­ci­o­nal pe­tis­ta. Lí­der da cor­ren­te mo­vi­men­to PT, uma das mais im­por­tan­tes do par­ti­do, que tem en­tre as su­as li­de­ran­ças o ex-pre­si­den­te da Câ­ma­ra dos De­pu­ta­dos Ar­lin­do Chi­na­glia, e a de­pu­ta­da fe­de­ral, Ma­ria do Ro­sá­rio (RS). Tu­do in­di­ca que Ma­ge­la dá mais es­ta car­ta­da pa­ra se ca­ci­far co­mo fi­el da ba­lan­ça na dis­pu­ta de apoio a Ag­ne­lo Quei­roz. Ele sa­be que, nes­ta al­tu­ra do jo­go, su­as chan­ces de ser un­gi­do can­di­da­to são mí­ni­mas e que, se ele in­sis­tir mui­to nes­ta que­da-de-bra­ço, o PT no DF ra­cha de vez. Ou­tra per­cep­ção de Ma­ge­la é a de que não ha­ve­rá in­ter­ven­ção do di­re­tó­rio na­ci­o­nal nes­ta dis­pu­ta. De­pois do epi­só­dio do Rio Gran­de do Sul, quan­do o mi­nis­tro da Jus­ti­ça, Tar­so Gen­ro, im­pôs sua pré-can­di­da­tu­ra ao go­ver­no, a di­re­ção na­ci­o­nal não tem co­mo in­ter­fe­rir re­gi­o­nal­men­te, prin­ci­pal­men­te em Bra­sí­lia, on­de a im­por­tân­cia es­tra­té­gi­ca do pre­si­den­te Lu­la tem pou­ca re­le­vân­cia, no pon­to de vis­ta de ali­an­ças. O que Lu­la quer mes­mo é fa­zer uma gran­de ban­ca­da no Con­gres­so. É o PMDB fa­zen­do es­co­la. Ma­ge­la se­rá can­di­da­to à re­e­lei­ção e Ag­ne­lo, un­gi­do pa­ra ir à lu­ta con­tra os opo­nen­tes. Es­te é o script can­ta­do em pro­sa e ver­sos de cor­del. Por­tan­to, es­ta “bri­ga” en­tre Ag­ne­lo e Ma­ge­la não pas­sa de jo­go de ce­na pa­ra que o par­ti­do não saia da mí­dia e que Jo­sé Ro­ber­to Ar­ru­da não rei­ne so­zi­nho e Jo­a­quim Ro­riz não fi­que po­san­do “de sal­va­dor da pá­tria”. Nes­te jo­go de Ro­riz que­ren­do pei­tar o de­pu­ta­do fe­de­ral Ta­deu Fi­lip­pel­li pa­ra ver se as­su­me o con­tro­le do PMDB lo­cal, e o de Ge­ral­do Ma­ge­la que­ren­do atro­pe­lar Chi­co Vi­gi­lan­te e Ag­ne­lo, mais pa­re­ce o per­so­na­gem de no­ve­la Sas­sá Mu­te­ma, in­ter­pre­ta­do ma­gis­tral­men­te pe­lo ator Li­ma Du­ar­te. To­dos que­ren­do sal­var o mun­do. No ca­so, o Dis­tri­to Fe­de­ral “das gar­ras do ne­o­li­be­ra­lis­mo ou, do la­do de Ro­riz, dos “que não gos­tam de po­vo”, co­mo tem di­to aos mais che­ga­dos.

PPL COM O AGNELO

De acor­do com in­for­ma­ção do Blog da jor­na­lis­ta Pao­la Li­ma, es­tá em ges­ta­ção um no­vo par­ti­do de es­quer­da. Não tão ra­di­cal co­mo o PSol, mas com DNA do MR-8. Os ide­a­li­za­do­res da no­va agre­mia­ção po­lí­ti­ca acre­di­tam que em 2010 te­rão con­se­gui­do o re­gis­tro. Tra­ta-se do Par­ti­do da Pá­tria Li­vre (PPL), for­ma­do por in­te­gran­tes do Mo­vi­men­to Re­vo­lu­ci­o­ná­rio 8 de ou­tu­bro (MR-8), que até en­tão com­pu­nham uma cor­ren­te den­tro do PMDB. Fun­da­do em abril des­te ano, a le­gen­da pre­ci­sa re­u­nir 500 mil as­si­na­tu­ras ne­ces­sá­rias pa­ra re­gis­tro ofi­ci­al no Tri­bu­nal Su­pe­ri­or Elei­to­ral, a tem­po de con­cor­rer nas pró­xi­mas elei­ções. Se não der cer­to, os no­vos fi­li­a­dos não de­sa­ni­mam — pre­ten­dem es­tar ofi­ci­al­men­te em cam­pa­nha nas elei­ções mu­ni­ci­pa­is de 2012. Com es­ta­tu­to pron­to e ide­ais na­ci­o­na­lis­tas, o PPL se des­li­ga do PMDB pa­ra se apro­xi­mar das si­glas de es­quer­da. Tan­to que, no Dis­tri­to Fe­de­ral, a le­gen­da já vem sen­do pa­que­ra­da pe­lo PT, tendo inclusive sendo representada no ato de lançamento da candidatura de Agnelo, pelo histórico Marco antônio Campanella.

ABADIA NA CÂMARA FEDERAL


Em­bo­ra não te­nha re­ve­la­do pu­bli­ca­men­te, a ex-go­ver­na­do­ra Ma­ria de Lour­des Aba­dia (PSDB) tem ana­li­sa­do com aten­ção a pos­si­bi­li­da­de de sa­ir can­di­da­ta a de­pu­ta­da fe­de­ral. Ela faz mis­té­rio quan­do in­da­ga­da quan­to ao fu­tu­ro po­lí­ti­co, mas tam­bém sa­be que a dis­pu­ta pa­ra o Se­na­do vai ser uma pe­drei­ra pu­ra. Ou­tro pon­to que cha­ma a aten­ção é que se Aba­dia for can­di­da­ta a fe­de­ral, Ja­que­li­ne Ro­riz po­de re­cu­ar e ten­tar a re­e­lei­ção. Se o ex-se­na­dor Jo­a­quim Ro­riz re­al­men­te for pa­ra o PSC, Ja­que­li­ne te­rá que se es­for­çar mui­to pa­ra con­quis­tar uma va­ga de fe­de­ral, prin­ci­pal­men­te ten­do Aba­dia con­cor­ren­do. Já pa­ra dis­tri­tal, ela po­de “pe­gar ca­ro­na com o pai”, mes­mo sen­do de ou­tro par­ti­do. Aba­dia sa­be que es­ta elei­ção se­rá uma das mais di­fí­ceis já dis­pu­ta­da no Dis­tri­to Fe­de­ral. O gru­po que sa­ir vi­to­ri­o­so – na pi­or das hi­pó­tes­es —, vai con­so­li­dar mais oi­to anos no po­der e in­flu­en­ciar to­da uma ge­ra­ção de no­vos po­lí­ti­cos.

RORIZ SOPRA AS VELINHAS!


Nesta terça-feira, dia 4, o ex-governador Roriz faz aniversário.Apesar de ter viajado para os Estados Unidos, muitos dos seus amigos estão se organizando para recebê-lo em seu retorno, no aeroporto, dia 7, para abraçá-lo. Alguns querem fazer carreata e comemorarem o aniversário, com bolo e tudo mais.Antes de embarcar, o ex-governador Joaquim Roriz gravou mensagens para as inserções do PMDB-DF, que irão ao ar no rádio e na tv, a partir de 1º de agosto. Quem viu, gostou!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

CRISTOVAM NA FRENTE


O instituto O&P montou dois cenários distintos, considerando dois candidatos a senador para cada grupo político do Distrito Federal. Foram então dois candidatos numa suposta chapa do governador José Roberto Arruda, dois em uma suposta chapa com Joaquim Roriz e mais dois em uma chapa do PT. Os entrevistados poderiam então escolher dois nomes entre os seis colocados. Eis o resultado:
Cristovam Buarque (PDT) - 45,6%

Tadeu Filippelli (PMDB) - 25,6%

Rodrigo Rollemberg (PSB) - 24,3%

Jofran Frejat (PR) - 15,3%
Augusto Carvalho (PPS) - 13,7%

Brunelli (DEM) - 11,1%

NS/NR - 19,9%

NOVOS TEMPOS


O Brasil vive outros tempos. O presidente Lula elogiou o ex-presidente Fernando Collor e a nossa valorosa UNE quem diria promove protesto contra a CPI da Petrobras. Só para lembrar, a estatal ajudou de forma significativa nas despesas do encontro nacional da UNE. Bons tempos que não voltam mais!

LONGE DO PT E PRÓXIMO DO ELEITOR


Ao con­trá­rio do que mui­ta gen­te an­da trom­be­te­an­do, o se­na­dor Cris­to­vam Bu­ar­que (PDT) não se in­co­mo­da com as crí­ti­cas de que ele te­ria di­fi­cul­da­de de se ali­ar com o PT de Chi­co Vi­gi­lan­te e Ag­ne­lo Quei­roz na dis­pu­ta de 2010, por con­ta dos re­pa­ros que tem fei­to ao go­ver­no do pre­si­den­te Lu­iz Iná­cio Lu­la da Sil­va. A ava­li­a­ção é de que o pre­si­den­te Lu­la es­tá mais pre­o­cu­pa­do é com a elei­ção da mi­nis­tra Dil­ma Rou­sef­fe. Os pro­ble­mas do­més­ti­cos, des­de que não in­ter­fi­ram na mon­ta­gem das ali­an­ças e pa­lan­ques pa­ra Dil­ma, não in­co­mo­dam Lu­la. Cla­ro que a mi­li­tân­cia mais en­ga­ja­da es­tá chi­an­do, prin­ci­pal­men­te pe­lo pe­di­do de mon­ção de cen­su­ra ao pre­si­den­te fei­to na quin­ta-fei­ra por se­na­do­res. En­tre eles, cla­ro, es­ta­va Cris­to­vam. O pe­de­tis­ta não es­con­de de nin­guém que, na sua ava­li­a­ção, o di­re­tó­rio na­ci­o­nal pe­tis­ta vai aca­bar in­ter­vin­do no DF, e ele se­rá es­can­te­a­do pa­ra dar a va­ga a ou­tro par­ti­do mais sim­pá­ti­co à cau­sa pe­tis­ta. Ou­tra per­cep­ção de Cris­to­vam é de que, se não for crí­ti­co às ma­ze­las do go­ver­no, per­de a con­fi­an­ça de seus elei­to­res e aí não adi­an­ta cor­rer atrás do vo­to.

PT VAI EM BUSCA DO PRB

Em­bo­ra as co­li­ga­ções no âm­bi­to na­ci­o­nal não te­nham si­do fir­ma­das, os par­ti­dos com me­nor po­der de per­su­a­são já co­me­çam a afi­ve­lar as ma­las ru­mos às ali­an­ças. Pe­lo me­nos em com­pro­mis­so es­tes acor­dos vão to­man­do for­ma. É o ca­so do PRB, que pac­tuou com o PT no Dis­tri­to Fe­de­ral vi­san­do uma ali­an­ça em 2010. O pre­si­den­te da le­gen­da pe­tis­ta, Chi­co Vi­gi­lan­te, já es­tá agen­da­do com o pre­si­den­te do PRB, Ro­ber­to Wag­ner, pa­ra uma con­ver­sa de­fi­ni­ti­va. Vi­gi­lan­te mar­ca sua es­tra­té­gia cor­ren­do em bus­ca de ali­a­dos. Ele não quer ser sur­pre­en­di­do com o avan­ço do ex-go­ver­na­dor e ex-se­na­dor e Jo­a­quim Ro­riz e do go­ver­na­dor Jo­sé Ro­ber­to Ar­ru­da nas le­gend as me­no­res. O PRB ain­da não dis­se sim, mas po­de acer­tar uma par­ce­ria. Com is­so, o par­ti­do au­men­ta­ria as chan­ces de ele­ger de­pu­ta­do dis­tri­tal e até fe­de­ral.

terça-feira, 14 de julho de 2009

FRAGA O DESAFIADOR


O secretário de Transportes, Alberto Fraga, diz que a situação do Detran é ilegal, e que pelo Código de Trânsito teria que exercer apenas função normativa. Fraga explica que a competência dos fiscais da Companhia Metropolitana de Trânsito (CMT), criada ontem por lei, é a mesma dos agentes de trânsito. O que ocorre nesse processo, segundo o secretário, é um excesso de vaidade de pessoas que querem usar armas e algemas, sem ser policiais. Fraga explica que trânsito é uma atividade puramente civil, sem a necessidade de vinculação com a segurança pública.

GIM O ARTICULADOR


O se­na­dor Gim Ar­gel­lo (PTB-DF) po­de ser acu­sa­do de tu­do, me­nos de três coi­sas: falta de mo­ti­va­ção pa­ra o tra­ba­lho, opor­tu­nismo po­lí­ti­co e bur­ri­ce. A par­tir daí, o ro­tei­ro de sua vi­da vem mu­dan­do ra­di­cal­men­te. Ar­ti­cu­la­dor si­len­cio­so nos bas­ti­do­res do po­der até ca­ir nas gra­ças do Pa­lá­cio do Pla­nal­to e da ge­ren­to­na do PAC, mi­nis­tra Dil­ma Rous­seff, que vem a ser a fa­vo­ri­ta do pre­si­den­te Iná­cio Lu­la da Sil­va pa­ra su­ce­dê-la no co­man­do do Pa­ís. Na se­ma­na pas­sa­da, Gim ma­no­brou pa­ra in­di­car o mi­nis­tro da Ar­ti­cu­la­ção, man­ten­do as­sim a pas­ta nas mãos do PTB. O ra­ci­o­cí­nio de Gim é de que, se Jo­sé Mú­cio Mon­tei­ro for mes­mo pa­ra o Tri­bu­nal de Con­tas da Uni­ão (TCU), na­da mais jus­to do que ter um pe­te­bis­ta no lu­gar. Por en­quan­to, Lu­la faz ca­ra de pai­sa­gem. Ar­gel­lo, co­mo um Dom Qui­xo­te na Es­pla­na­da, não se deu por ven­ci­do, ata­cou os mo­i­nhos po­lí­ti­cos e ar­ti­cu­la in­di­car a pas­ta de tu­ris­mo, ho­je na co­ta do PT. Mes­mo que o se­na­dor não con­si­ga em­pla­car 100% de su­as rei­vin­di­ca­ções, pe­lo me­nos um mi­nis­té­rio ele le­va pa­ra a sua co­ta de in­flu­ên­cia. Os vo­tos fi­éis do PTB no Se­na­do têm pe­so na equa­ção de ali­a­dos do Pa­lá­cio do Pla­nal­to, por­tan­to, na­da mais na­tu­ral do que ali­men­tar a es­pe­ran­ça de que os pe­te­bis­tas vão per­ma­ne­cer na Es­pla­na­da. Gim sa­be que se con­se­guir em­pla­car um afi­lha­do seu no mi­nis­té­rio de Lu­la, as pos­si­bi­li­da­des de fi­car bem na fi­ta elei­to­ral, co­mo can­di­da­to ao go­ver­no do DF au­men­tam su­as fi­chas nu­ma pro­vá­vel ne­go­ci­a­ção no se­gun­do tur­no. Ou­tro ar­gu­men­to que ele se­di­men­ta na hor­ta de Dil­ma é de que, se ele for can­di­da­to, ela te­rá mais um pa­lan­que além do PT. Mes­mo ten­do si­do der­ro­ta­do na lu­ta pa­ra que Lu­la san­ci­o­nas­se a emen­da de re­gu­la­ri­za­ção dos con­do­mí­nios, da Me­di­da Pro­vi­só­ria so­bre o pro­gra­ma Mi­nha Ca­sa, Mi­nha Vi­da, ele não de­sis­te de bus­car uma va­ga de mi­nis­tro. Tal­vez fun­ci­o­ne a lei de com­pen­sa­ção: pe­di 100, ga­nhei 80%.

sábado, 11 de julho de 2009

PESQUISA 2

Outro cenário levantado pelo Instituto Global no início de julho. Dessa vez, para deputado distrital, 20 nomes foram citados pelos entrevistados. Deles, 16 já são distritais, três deles licenciados para assumir um cargo no Executivo.
Confira toda a classificação:

Eliana Pedrosa (DEM) - 1,1%
Jaqueline Roriz (PSDB) - 1,1%
José Antônio Reguffe (PDT) - 0,8%
Júnior Brunelli (DEM) - 0,6%
Paulo Tadeu (PT) - 0,6%
Alírio Neto (PPS) - 0,4%
Benício Tavares (PMDB) - 0,4%
Chico Leite (PT) - o,4%
Rogério Ulysses (PSB) - 0,4%
Joãosinho Trinta - 0,3%
Leonardo Prudente (DEM) - 0,3%
Cabo Patrício (PT) - 0,2%
Erika Kokay (PT) - 0,2%
Paulo Roriz (DEM) - 0,2%
Risomar (PT) - 0,2%
Wasny de Roure (PT) - 0,2%
Batista das Cooperativas (PRP) - O,1%
Benedito Domingos (PP) - 0,1%
Moisés (PT) - 0,1%
Pedro do Ovo (PMN) - 0,1%

PESQUISA 1

A mais recente pesquisa do instituto global realizada no final de junho vem com algumas surpresas para a câmara dos deputados. Confira!

Robson Rodovalho (DEM) - 1,4%
Geraldo Magela (PT) - 1,2%
Rodrigo Rollemberg (PSB) - 1,1%
Paulo Tadeu (PT) - 1%
Tadeu Filippelli (PMDB) - 0,9%
Jaqueline Roriz (PSDB) - 0,8%
José Antônio Reguffe (PDT) - 0,5%
Izalci Lucas (PR) - 0,44%
Laerte Bessa (PMDB) - 0,4%
Jofran Frejat (PR) - 0,33%
José Humberto Pires (DEM) - o,3%
José Edmar (PR) - 0,2%
José Tatico - 0,2%
Benício Tavares (PMDB) - o,1%
Chico Leite (PT) - 0,1%

terça-feira, 7 de julho de 2009

MOVIMENTO PRÓ AGNELO

Presidente de onze das 19 zonais petistas no Distrito Federal e dirigentes de todas elas se reúnem esta noite na Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) para uma plenária de apoio à pré-candidatura do ex-ministro Agnelo Queiroz ao GDF. “Vamos apresentar um manifesto, feito por integrantes de todas as zonais, em defesa da candidatura de Agnelo”, avisa o presidente da zonal do Plano Piloto, José Luiz Pereira.
A medida tem dois objetivos concretos. O primeiro é mostrar que a decisão de lançar Agnelo Queiroz como candidato do partido não é restrita à cúpula regional da legenda. A iniciativa teria, sim, o apoio das bases. O segundo objetivo é esvaziar o ato de lançamento da pré-candidatura do deputado federal Geraldo Magela, na próxima quinta-feira (9). Com o manifesto, os presidentes de zonais querem reforçar que, ainda que militantes de cada região estejam presentes na festa de Magela, ele não conta com o apoio declarado da zonal.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

MAGELA INSISTE EM SER CANDIDATO

O de­pu­ta­do fe­de­ral Ge­ral­do Ma­ge­la não de­sis­te de ser in­di­ca­do co­mo can­di­da­to do PT pa­ra dis­pu­tar o go­ver­no do Dis­tri­to Fe­de­ral. Tam­bém não dá tré­gua ao pre­si­den­te do par­ti­do, Chi­co Vi­gi­lan­te, de­sa­fe­to de­cla­ra­do e elei­to co­mo al­goz de su­as pre­ten­sões. Ma­ge­la ago­ra tra­ba­lha atro­pe­lan­do as ne­go­ci­a­ções de Vi­gi­lan­te ten­tan­do cha­mar pa­ra sí o pa­pel de “no­me mais vi­á­vel den­tro da le­gen­da”. Com is­so, ele ima­gi­na se for­ta­le­cer jun­to a exe­cu­ti­va na­ci­o­nal e por ta­be­la, im­por seu pro­je­to: ser o es­co­lhi­do e ain­da fa­zer o pre­si­den­te re­gi­o­nal. Os pas­sos de Vi­gi­lan­te são mi­nu­ci­o­sa­men­te se­gui­dos por Ma­ge­la. Se ele se reu­ne com um par­ti­do, lo­go vem Ma­ge­la e pro­vo­ca uma con­ver­sa ven­den­do su­as tes­es. Nas úl­ti­mas se­ma­nas, Ma­ge­la se re­u­niu com o tam­bém de­pu­ta­do Jo­fran Fre­jat (PR), com a exe­cu­ti­va do PSB, com o se­na­dor Cris­to­vam Bu­ar­que, pre­si­den­te do PDT e com re­pre­sen­tan­tes do PCdoB. A verdade é que se Magela não abrir os olhos vai ficar queimado junto a militância que já escolheu Agnelo como candidato a governador e a sua eleição até para deputado estará comprometida.

POBREZA SOB O MANTO DA OPULÊNCIA

Pes­qui­sa ela­bo­ra­da pela Co­de­plan, apon­ta pa­ra um qua­dro até en­tão ima­gi­na­do, mas não co­nhe­ci­do com pre­ci­são ci­en­tí­fi­ca co­mo ago­ra. Bra­sí­lia sem­pre foi alar­de­a­da co­mo uma ilha de opu­lên­cia com a mai­or ren­da per ca­pi­ta e os­ten­tan­do a 8ª po­si­ção em ri­que­zas do pa­ís. Só que o cen­so mos­tra uma gri­tan­te di­fe­ren­ça só­cio-eco­nô­mi­ca en­tre as 30 re­gi­ões ad­mi­nis­tra­ti­vas do Dis­tri­to Fe­de­ral. O de­ta­lhe im­por­tan­te pa­ra res­sal­tar é que nas re­gi­ões pes­qui­sa­das, mais de 1/3 das pes­so­as são ab­sor­vi­das co­mo tra­ba­lha­do­res. Um ter­ço da po­pu­la­ção (37,25%) tem ren­da abai­xo de dois sa­lá­ri­os mí­ni­mos. A Es­tru­tu­ral (40,5%) e So­bra­di­nho II ( 32,2%), se­gui­dos por Braz­lân­dia e Sa­mam­baia ocu­pam pra­ti­ca­men­te os mes­mos pa­ta­ma­res (26,5%) pa­ra os do­mi­cí­li­os com ren­da en­tre um a dois sa­lá­ri­os mí­ni­mos. Quan­to à ren­da do­mi­ci­li­ar per ca­pi­ta, a mais al­ta par­ti­ci­pa­ção re­la­ti­va foi re­gis­tra­da na­que­les que ga­nham até meio sa­lá­rio mí­ni­mo, com des­ta­que ne­ga­ti­vo pa­ra a lo­ca­li­da­de de So­bra­di­nho II (81%). Em se­gui­da, apa­re­cem a Es­tru­tu­ral (75,5%), Sa­mam­baia (50%) e Braz­lân­dia (30,5%). Com re­la­ção a bens do­més­ti­cos nas re­si­dên­cias de bai­xa ren­da, o fo­gão es­tá pre­sen­te em 91% dos do­mi­cí­li­os, 90% tem ge­la­dei­ra e 85% tem fer­ro elé­tri­co. Qua­se 80% dos do­mi­cí­li­os pos­su­em apa­re­lho de te­le­vi­são. Os ce­lu­la­res pré-pa­gos são bas­tan­te uti­li­za­dos na mai­o­ria das re­si­dên­cias, com des­ta­que pa­ra a Es­tru­tu­ral (46%). Ce­lu­la­res pós-pa­gos têm pou­ca re­pre­sen­ta­ti­vi­da­de, apa­re­cen­do mais nas ca­sas do Ri­a­cho Fun­do (5,7%). Em Braz­lân­dia, So­bra­di­nho II e Sa­mam­baia, mais de 80% dos do­mi­cí­li­os são con­si­de­ra­dos per­ma­nen­tes e a mai­o­ria de­les é con­si­de­ra­da co­mo “ca­sa”. Na Es­tru­tu­ral há o mai­or per­cen­tu­al de bar­ra­cos, com 20,3%, se­gui­da por So­bra­di­nho II, 18,1%. Um ter­ço da po­pu­la­ção de bai­xa ren­da é for­ma­da por es­tu­dan­tes, sen­do pre­do­mi­nan­te­men­te o en­si­no fun­da­men­tal in­com­ple­to. Em Braz­lân­dia con­cen­tra-se o mai­or ín­di­ce de anal­fa­be­tos (5%). As mé­di­as do DF são de 3,5% e do Bra­sil é de 10%. “Co­mo o go­ver­no já vi­nha pri­o­ri­zan­do in­ves­ti­men­to em in­fra­es­tru­tu­ra nes­tas áre­as ca­ren­tes, co­mo sa­ne­a­men­to bá­si­co, cal­ça­das, pra­ças e pos­tos po­li­ci­ais, com es­ta pes­qui­sa em mãos, a apli­ca­ção dos re­cur­sos pú­bli­cos vão che­gar mais rá­pi­dos”, acre­di­ta Ros­so. Em Braz­lân­dia con­cen­tra-se o mai­or ín­di­ce de anal­fa­be­tos (5%). As mé­di­as do DF são de 3,5% e do Bra­sil é de 10%. Os futuros candidatos ao GDF terão muito trabalho pela frente.

PMDB ISOLA RORIZ


PMDB vai isolar Joaquim Roriz O ani­ver­sá­rio do se­cre­tá­rio de Go­ver­no, Jo­sé Hum­ber­to, na sex­ta-fei­ra, 26, ser­viu de ter­mô­me­tro pa­ra tes­tar o pres­tí­gio do ar­ti­cu­la­dor po­lí­ti­co do go­ver­na­dor Jo­sé Ro­ber­to Ar­ru­da e Pau­lo Oc­tá­vio. Além dos pa­ren­tes, mu­lher, fi­lhos, em­pre­sá­rios dos mais va­ri­a­dos ra­mos da eco­no­mia, to­dos os prin­ci­pa­is se­cre­tá­rios do go­ver­no, fo­ram cum­pri­men­tar Jo­sé Hum­ber­to. O go­ver­na­dor em exer­cí­cio, Pau­lo Oc­tá­vio, tam­bém fez ques­tão de pres­ti­gi­ar o ami­go pes­so­al­men­te, em­bo­ra es­ti­ves­se com a agen­da aper­ta­da.A sur­pre­sa mai­or e mo­ti­vo de va­ri­a­das in­ter­pre­ta­ções, foi a pre­sen­ça do pre­si­den­te do PMDB re­gi­o­nal, Ta­deu Fi­lip­pel­li. Pa­ra os pre­sen­tes, fi­cou cla­ra que o ex-go­ver­na­dor Jo­a­quim Ro­riz di­fi­cil­men­te vai con­se­guir sa­ir can­di­da­to pe­la le­gen­da. A de­sen­vol­tu­ra de Fi­lip­pel­li en­tre os de­mo­cra­tas era tan­ta que su­biu no pal­co pa­ra abra­çar Pau­lo Oc­tá­vio e Jo­sé Hum­ber­to, de­mons­tran­do aos pre­sen­tes que a ali­an­ça en­tre PMDB e DEM em 2010 já es­tá se­la­da. Sobrará a Roriz um partido-garnisé, o PSC.

INTERVENÇÃO NO PMDB/DF

Encerra-se hoje quinta dia 2 o prazo para o deputado Tadeu Filippelli apresentar a defesa do PMDB-DF à Executiva Nacional. Em breve, o Política no DF publicará na íntegra os argumentos da defesa, assim como deu ampla cobertura ao pedido de intervenção.