O deputado distrital no exercício de secretário de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do Distrito federal, Alírio Neto, licenciado do PPS, ingressou na Justiça com uma ação declaratória de justa causa para desfiliação partidária sem que com isso perca seu mandato. O pedido foi criticado pelo presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, que classificou o ato como um desrespeito ao partido.
Neto, que está filiado ao PPS a aproximadamente 20 anos, elenca como motivos para justificar seu pedido, a exclusão de seu nome, desde 2007, das veiculações na TV e no Rádio do PPS, o fato de ter sido encaminhado ao Conselho de Ética do PPS pelo presidente nacional da sigla por sua participação na CPI da Codeplan e a "mudança substancial do programa partidário", referindo ao fato de o PPS ter se coligado com o PT-PMDB nas eleições de 2010 e ter rompido com o governo recentemente.
A decisão do secretário surpreendeu Freire. Conforme o dirigente, a saída do PPS do governo Agnelo Queiroz vinha sendo tratada desde dezembro do ano passado, sendo inclusive discutida no congresso nacional do partido. Na oportunidade, inclusive devido a argumentos do próprio Alírio Neto, o PPS respeitou a autonomia dos dirigentes locais da legenda, que defendiam a manutenção do apoio ao governador, situação que se alterou com as últimas suspeitas de corrupção, a partir da qual o PPS nacional decidiu por deixar a administração petista.
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