quinta-feira, 27 de novembro de 2014
CAOS NO DF PREJUDICARÁ PT EM 2018
CONTRATOS MILIONÅRIOS NA SAÚDE DO DF
O Ministério Publico do Distrito Federal e Territórios (MPDFT ) investiga contratos milionários do Governo do Distrito Federal (GDF) com empresas prestadoras de serviços para a rede pública de saúde. Um dos processos é sobre gastos com a Carreta Oftalmológica, que faz atendimento em diversas regiões administrativas. O contrato inicial prevê despesa de R$ 10 milhões, mas em seguida recebe aporte e chega a quase R$ 30 milhões. Os promotores ainda investigam outros 24 contratos com problemas semelhantes.
“Só para pagamento da Carreta Oftalmológica, pagamento ilegal, entre os dias 13 e 17 de novembro, uma ordem [de pagamento] deu R$ 8 milhões, afirma o promotor de justiça”, Jairo Bisol.
Desde setembro, empresas que prestam serviços aos hospitais, como alimentação, limpeza e fornecedores de materiais reclamam da falta de pagamento.
Os médicos do maior hospital do Distrito Federal, o Hospital de Base, denunciam situação grave de falta de material, medicamentos e estrutura básica para atender os pacientes. Em carta enviada a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, os profissionais de saúde dizem que o quadro é de “calamidade” e caos.
O presidente do Sindicato dos Médicos, Gutemberg Fialho, diz que hoje a situação está mais grave, mas a falta de material e de condições mínimas de trabalho dificultam os atendimentos há muito tempo. “Essa situação vem se agravando ao longo do tempo, não é de hoje. Esse quadro tem se repetido e nós chegamos numa situação em que os colegas estão sem condições de assistir os pacientes e os pacientes sem ter assistência”.
Os recursos foram retirados de programa de Atenção Básica à Saúde.
A secretária de saúde, Marília Coelho, diz que o problema das contas é de arrecadação: “Para usar esse dinheiro, eu precisei fazer um termo de ajuste sanitário, precisei aprová-lo no Comitê Gestor, no Conselho de Saúde, negociar com Ministério Público, Tribunal de Justiça para apresentar o que nós iríamos fazer para não termos problemas judiciais posteriormente”.
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
DEBUTANTE
O deputado federal Rogério Rosso-PSD, começará a sua primeira legislatura como líder da bancada naquela casa, o ex- governador comandará 37 deputados.
Nada mal para quem está debutando no congresso.
terça-feira, 25 de novembro de 2014
DE JEITO NENHUM!
TRANSICÃO
A equipe também se debruçou sobre as contas públicas a fim de encontrar saídas para cumprir os compromissos de campanha, mesmo com um rombo estimado em R$ 2,1 bilhões. Em relação à educação, por exemplo, eles terão de achar formas de como priorizar as promessas da eleição, já que o Plano Plurianual 2012-2015, que estabelece as diretrizes a serem seguidas na área, foi elaborado por Agnelo Queiroz (PT) e ainda estará em vigor no próximo ano.
domingo, 16 de novembro de 2014
FILIPPELLI CONTINUA VIVO
Mesmo saindo derrotado na chapa encabeçada pelo petista Agnelo, o vice- governador Tadeu Filipelli continua vivo e com muitos planos.
Presidente e principal liderança do PMDB/DF, o partido elegeu um federal, Roney Nemer e três distritais, Rafael Prudente, Robério Negreiros e Wellinghton Luis, e mais uma vez poderá ser o fiel da balança na eleição da mesa diretora da câmara Legislativa? Em 2015.
Aliado de primeira hora do vice Presidente Michel Temer, Filippelli está Cotadissimo para assumir um cargo no primeiro escalão, o ministério das Minas e Energia seria uma das metas.
Figura querida e com Excelente trânsito em todas correntes política do DF, o experiente administrador mesmo perdendo a eleição, caso venha mesmo a assumir um ministério, seguramente será candidato ao Buriti.
A quem diga que em 2018 a dobradinha estaria viva com o PT/DF, só que desta vez os petistas seriam vice, alguém acredita?
ENTORNO! UMA PREOCUPACÃO DE ROLLEMBERG
Com uma população de 1.251.281 habitantes, a Região Metropolitana (Entorno do DF) está carente de infraestrutura. A falta de acesso ou o acesso mitigado a serviços básicos precários, como saúde, educação, segurança, saneamento básico, iluminação pública e transporte, faz com que esta realidade do Entorno do DF sobrecarregue os serviços oferecidos pelo Distrito Federal. Somado à falta de emprego e à má condição de vida, tais como baixa renda, aumento da fecundidade e mortalidade, o DF se torna a alternativa mais próxima para a solução de alguns problemas dos moradores do Entorno.
Basta olharmos a renda per capita do DF que é quatro vezes e meia maior do que a do Município de menor renda do Entorno. O DF é sim o oásis deste ‘pedaço de cerrado’.
As carências desses serviços no Entorno influenciam diretamente na questão da violência. Segundo o Mapa da Violência 2013, cidades do Entorno ocupam altas posições no ranking da violência. Luziânia, por exemplo, é o 12º município com maior número de jovens assassinados, e a 21º em homicídios em todas as faixas etárias. Valparaíso (26ª), Cidade Ocidental (38ª) e Formosa (76ª) também figuram na lista de violência contra os jovens. Portanto, constatamos que no Entorno do DF estão localizadas algumas das cidades mais violentas do país.
O impacto nas cidades do DF é significativo! Ceilândia é a região do Distrito Federal com maior número de casos de homicídio e tem a influência de Águas Lindas de Goiás. Assim como o Novo Gama tem impacto sobre região administrativa do Gama. Logo, os números do Distrito Federal no Mapa da Violência são influenciados sim pelas circunstâncias vivenciadas pela população no Entorno do DF.
É preciso mais que diálogo, será preciso muito trabalho e parceria com o governo federal e Goiás.
DILMA DÁ CALOTE EM AGNELO! SERÁ?
Segundo fontes do Buriti, várias obras, como o Expresso DF, eram para ser executadas com dinheiro do DF com contrapartida do governo federal. A União não cumpriu a sua parte. Como a campanha eleitoral se aproximou, Agnelo precisou entregar as obras. O pagamento das empresas executoras foi completado com recurso do tesouro distrital.
Agnelo levou um calote da presidente Dilma. E não pode tornar isso público. Dilma tem mais quatro anos de mandato e muitos cargos. A partir de janeiro Agnelo é mais um petista desempregado em busca de colocação para ele e de pessoas do seu grupo político. Não é de bom grado contrariar a chefa.
Fala-se que a dívida que o governo federal tem com o GDF passe de R$ 1 bilhão. O governador tem a esperança de receber e colocar as contas em dia para entregar ao seu sucessor, o governador eleitor Rodrigo Rollemberg (PSB). Ou, pelo menos, diminuir as dívidas.
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
ROLLEMBERG COMEÇARÁ NO VERMELHO
Informações extraoficiais, já que o governo ainda não passou dados concretos para a equipe de transição, indicam que a maior dificuldade que o novo governo encontrará em 2015 será cobrir a folha de pagamento de servidores. Esse aperto de cintos ameaça inviabilizar novos concursos, assim como a convocação de aprovados nas últimas seleções. As dificuldades do atual governo para quitar contas com empresas terceirizadas e o atraso na folha de pagamento de servidores acenderam a luz amarela. “Não estou antecipando, pois são dados extraoficiais.
Se confirmarmos esses dados vamos ter de adotar medidas mais duras, não descartando a suspensão de concursos e da convocação de novos servidores em 2015”, avaliou o coordenador do Grupo de Transição do novo governo, Hélio Doyle.
O GT estuda o efeito de reajustes a servidores públicos dados a partir de 2013 em parcelas que se acumulam e terão impacto já no próximo ano. “Estamos vendo que esse é o problema. Como anunciamos, vamos cortar cargos comissionados, mas temos que preencher lacunas que se darão nas diversas áreas”, avalia Doyle.
A coordenação de transição afirma que ainda não possui os dados oficiais do governo, pois apenas esta semana foi possível enviar às secretarias do Governo do Distrito Federal o conjunto de perguntas elaboradas para esclarecer a real situação
do governo local, mas que os indícios levam a crer que o primeiro ano da gestão de Rollemberg será difícil. “O grande problema está no caixa do governo e no pagamento de pessoal. O atual governo não está pagando fornecedores e serviços importantes vêm sendo paralisados. O GDF está sem dinheiro para pagar o pessoal e por isso, para equilibrar as contas, está deixando de pagar por eles”, afirma Doyle. (Fonte Jornal de Brasília).
DERROTADOS E ENDIVIDADOS
Derrotados já no primeiro turno das eleições, os candidatos do PT aos governos de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Distrito Federal amargam não apenas a rejeição dos eleitores, mas também dívidas milionárias de campanha. Levantamento do site de VEJA com base nas prestações de conta divulgadas na noite desta terça-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que Alexandre Padilha, Lindberg Farias, Gleisi Hoffmann e Agnelo Queiroz fecharam a corrida eleitoral com saldo negativo superior a 40 milhões de reais. Somente Padilha acumula 24,7 milhões de reais em dívidas – o petista gastou 40,2 milhões de reais, mas arrecadou apenas 15,5 milhões. A fracassada campanha do ex-ministro da Saúde gastou praticamente o mesmo valor que a do governador reeleito Geraldo Alckmin (PSDB), mas arrecadou menos da metade. E resultou em uma histórica derrota para o PT no Estado. Além de garantir mais quatro anos à frente do Palácio dos Bandeirantes, Alckmin saiu da disputa com 621 reais em caixa.
Após quatro anos de uma administração atrapalhada, com denúncias de corrupção sempre rondando o Palácio do Buriti, Agnelo Queiroz nem sequer chegou ao segundo turno da disputa no Distrito Federal: obteve 307.500 votos. Para isso, contudo, gastou 18,4 mihões de reais. Ou seja, cada voto 'custou' ao petista 60 reais – o maior valor dentre os quatro. Na sequência está a senadora Gleisi Hoffmann, que gastou praticamente 30 reais por voto recebido. Lindberg Farias ocupa a terceira posição, com o custo de 27 reais por voto. Já Padilha 'gastou' 11,50 reais para cada um dos 3.888.584 votos que recebeu em São Paulo.
Mais da metade do dinheiro arrecadado pelos candidatos foi gasta com empresas de publicidade e gráficas para criação e impressão de material de campanha. Padilha pagou ainda 1,6 milhão de reais com assessoria de imprensa. Lindberg desembolsou 720.000 reais com consultoria. Gleisi gastou 120.000 reais com uma empresa.
Agência.
terça-feira, 4 de novembro de 2014
PT FARÁ OPOSIÇÃO À ROLLEMBERG
PT fará oposição ao governo de Rodrigo Rollemberg (PSB). A decisão foi tomada oficialmente ontem à noite pela Executiva do partido. Até a semana passada, dos quatro parlamentares eleitos para a próxima legislatura da Câmara Legislativa, apenas o deputado distrital Chico Vigilante (PT) tinha dado sinais de que manteria a relação contrário ao próximo governo. Os demais deputados — até por manterem uma boa relação com Rollemberg —, preferiam o discurso mais moderado. No entanto, a partir de agora, a recomendação parte da Comissão Executiva Regional do PT.
O secretário-geral do PT local, Ricardo Vale (PT), eleito pela primeira vez para o mandato 2014-2018, assim como o deputado reeleito Chico Leite (PT) já tinham manifestado, inclusive, abertura a um relacionamento mais próximo do governador eleito. “Dentro desse cenário, o PT deve ser oposição. Feita de forma serena, cumprindo seus compromissos, mas defendendo o que for bom para a sociedade”, afirmou o presidente do PT-DF, Roberto Policarpo. Segundo ele, a oposição não será feita a qualquer custo, muito menos será qualificada como forte ou fraca. “O PT tem maturidade para agir. Fomos governo duas vezes, conhecemos e queremos fazer da forma correta”, explicou.
Para o distrital Chico Vigilante (PT), a oposição será a mesma de quando o PT fez oposição em governos passados: clara e sem barganha. “Oposição é oposição. Os eleitores mandaram a gente para a oposição. Não é uma questão de escolha. E o nosso papel será assumir essa condição”, disse.
Cronograma
De acordo com o documento construído durante a reunião de ontem à noite, o PT continuará defendendo as realizações positivas do governo, mas fiscalizará as ações do Executivo local. Dialogará com movimentos sociais e incentivará a realização de uma reforma política. A reunião serviu também para a elaboração de um calendário de atividades do partido. Entre janeiro e março, por exemplo, a sigla fará um balanço político dos últimos quatro anos como base para a criação de um outro cronograma, com as ações para os anos seguintes.
CB.