terça-feira, 4 de novembro de 2014

PT FARÁ OPOSIÇÃO À ROLLEMBERG

PT fará oposição ao governo de Rodrigo Rollemberg (PSB). A decisão foi tomada oficialmente ontem à noite pela Executiva do partido. Até a semana passada, dos quatro parlamentares eleitos para a próxima legislatura da Câmara Legislativa, apenas o deputado distrital Chico Vigilante (PT) tinha dado sinais de que manteria a relação contrário ao próximo governo. Os demais deputados — até por manterem uma boa relação com Rollemberg —, preferiam o discurso mais moderado. No entanto, a partir de agora, a recomendação parte da Comissão Executiva Regional do PT.

O secretário-geral do PT local, Ricardo Vale (PT), eleito pela primeira vez para o mandato 2014-2018, assim como o deputado reeleito Chico Leite (PT) já tinham manifestado, inclusive, abertura a um relacionamento mais próximo do governador eleito. “Dentro desse cenário, o PT deve ser oposição. Feita de forma serena, cumprindo seus compromissos, mas defendendo o que for bom para a sociedade”, afirmou o presidente do PT-DF, Roberto Policarpo. Segundo ele, a oposição não será feita a qualquer custo, muito menos será qualificada como forte ou fraca. “O PT tem maturidade para agir. Fomos governo duas vezes, conhecemos e queremos fazer da forma correta”, explicou.

Para o distrital Chico Vigilante (PT), a oposição será a mesma de quando o PT fez oposição em governos passados: clara e sem barganha. “Oposição é oposição. Os eleitores mandaram a gente para a oposição. Não é uma questão de escolha. E o nosso papel será assumir essa condição”, disse.

Cronograma
De acordo com o documento construído durante a reunião de ontem à noite, o PT continuará defendendo as realizações positivas do governo, mas fiscalizará as ações do Executivo local. Dialogará com movimentos sociais e incentivará a realização de uma reforma política. A reunião serviu também para a elaboração de um calendário de atividades do partido. Entre janeiro e março, por exemplo, a sigla fará um balanço político dos últimos quatro anos como base para a criação de um outro cronograma, com as ações para os anos seguintes.

CB.

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