quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

DESGASTADO, ARRUDA PEDIRÁ DESFILIAÇÃO DO DEM


O governador José Roberto Arruda, do Distrito Federal, acaba de se desfiliar do DEM. Fará um pronunciamento mais tarde a respeito de sua decisão.
O Tribunal Superior Eleitoral fica dispensado, assim, de examinar o mandado impetrado por ele, ontem, que alega não ter tido prazo para se defender diante da Executiva do seu partido da acusação de que comandou uma organização criminosa responsáve pelo desvio de milhões de reais dos cofres públicos.
Com o mandado, Arruda queria a suspensão da reunião da Executiva do DEM marcada para amanhã, e que iria expulsá-lo do partido.
Arruda deve ter tido informações de que o mandado impetrado por ele será negado.
Ao se antecipar à decisão do tribunal, ele torna dispensável a reunião da Executiva.
Ao ficar sem partido, ele não poderá ser candidato a nada no próximo ano. Pretendia disputar a reeleição.
Doravante, deve se dedicar a enterrar na Câmara Legislativa três pedidos de impeachment que ali foram admitidos. Arruda tem maioria folgada de votos entre os 24 deputados distritais para continuar no cargo.
Dos 24 depútados, pelo menos nove recebiam o mensalão pago pelo governo.
Arruda avaliou que o estrago de ser expulso seria aiunda maior do que o de pedir desfiliação.
Os principais líderes do DEM almoçavam em um restaurante de Brasília quando um deles recebeu um telefonema do vice-governador do Distrito Federal Paulo Octávio com a notícia da desfiliação de Arruda.

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