quarta-feira, 26 de junho de 2013

É A VOZ DAS RUAS?

As passeatas movidas por uma questão objetiva como o preço das passagens puseram a nú a ruptura entre a as demandas da sociedade e os poderes republicanos- o que inclui, indiretamente, o poder da imprensa.


Agora, no vácuo das grandes mobilizações, quando a principal onda de protestos reflui para avaliar a conquista do congelamento de tarifas, a pauta original se desloca para a periferia das cidades, onde as palavras de ordem tendem ase multiplicar na proporção das carências a serem supridas.


Enquanto isso, dirigentes das centrais sindicais que nos últimos anos se lambuzaram no poder, agora milagrosamente anunciam suas próprias manifestações.


O caminho das grandes avenidas, aberto protestos espontâneos dos jovens, vai agora ser ocupado por forças que lutaram pela redemocratização no nicho do corporativismo.

A roda da história está para fechar um novo círculo.

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