Para o governo do Distrito Federal, é remota a possibilidade de conseguir atender à reivindicação dos professores de pagar todos os benefícios atrasados em uma única parcela e de maneira imediata.
A justificativa para isso é a situação atual das finanças do DF. Segundo o chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, a estratégia para a reunião agendada para sexta (27) será sensibilizar a categoria apresentando dados de caixa e de arrecadação. A dívida com a educação chega a R$ 184 milhões entre pagamento de férias e de 13º salários atrasados.
Do montante, o governo já pagou valor correspondente a um terço da dívida das férias, cerca de R$ 35 milhões. Doyle acusa o sindicato de não passar as informações completas para os profissionais da educação. “As lideranças sindicais não passaram corretamente as informações que tiveram na reunião com o governo. Pagar essa dívida agora é inviável. Não é o fato de estarem em greve que o dinheiro vai surgir”, declarou.
“A forma como a paralisação foi decretada é ilegal”, afirma Doyle. Segundo o chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, o governo decidiu apelar ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios a fim de acabar com o movimento.
CB.
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