Os escolhidos para ocupar as secretarias no futuro governo de RodrigoRollemberg (PSB) serão anunciados no início da próxima semana. As negociações — e as disputas — nos bastidores estão em fase final. Até o momento, a única certeza é que haverá uma reforma administrativa: das atuais 39 secretarias, restarão, no máximo, 22. No primeiro escalão, devem ser contemplados somente os partidos que estavam na coligação desde o início da campanha, PSB, PDT, SD, PSD e Rede Sustentabilidade. Aqueles que se aliaram no segundo turno devem emplacar os correligionários em diretorias de estatais e fundações, nas administrações regionais ou em cargos importantes — mas abaixo dos secretários.
Alguns nomes são dados como certos na composição de governo do PSB. O coordenador-geral da campanha e, depois, da transição, Hélio Doyle, deve exercer papel de destaque na futura gestão e pode ficar com a Secretaria de Governo. A área de comunicação deve ficar vinculada à pasta, dividida em subsecretarias.
O presidente do PSB-DF, Marcos Dantas, será outro homem forte no grupo de decisões do futuro governador. Ele é cotado para a Casa Civil. Os quatro técnicos que compõem a coordenadoria da transição também devem figurar na lista a ser apresentada. São eles: Leany Lemos, Rômulo Neves, Carlos Henrique Tomé e Paulo Salles. Os três primeiros devem se dividir em três secretarias:
Planejamento e Orçamento, Fazenda e Administração. O quarto, Salles, é professor de biologia da Universidade de Brasília (UnB) e conta com a confiança do futuro governador. Compadre de Rollemberg — um é padrinho do filho do outro —, milita no PSB há muitos anos. Pela relação histórica e pela área de atuação, pode ser incumbido de tocar a pasta de Ciência e Tecnologia. Além dele, Professor Pacco, candidato a deputado federal mais votado do PSB, com 28 mil votos, deve ser assessor especial de Rollemberg.
CB.
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