O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) por peculato e crime contra a administração pública. A suspeita é que a parlamentar tenha envolvimento no desvio de recursos públicos do Sindicato dos Bancários de Brasília e teria agido ocultando a origem das verbas.
De acordo com a denúncia, outras pessoas, entre elas, diretores da entidade, estão envolvidas. Parte do grupo teria transferido os recursos, e outra, recebido as verbas de forma ilegal. No dia 4 de outubro deste ano, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, relator do caso, determinou o desmembramento do processo, a notificação da deputada e que testemunhas sejam ouvidas.
O ministro também tirou o sigilo do caso. “Nada justifica, sob o ângulo normativo, a tramitação dos autos do inquérito em sigilo”, informou o Marco Aurélio, na decisão que foi publicada nesta terça-feira (18) no Diário da Justiça Eletrônio (DJE).
O processo, que teve início em 2011 e tem cinco volumes com 767 folhas, será analisado pela 1ª Turma do Supremo. Os advogados de Erika Kokay têm o prazo de 15 dias, a partir desta quarta (19/10), para formalizar a defesa. Até essa publicação, a reportagem do Metrópoles não conseguiu contato com a deputada.
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