segunda-feira, 26 de julho de 2010

FILIPPELLI ENTUSIASMA O PT

“O chamado núcleo ético e mais radical do PT já olha o neoaliado peemedebista Tadeu Filippelli com ares de admiração e respeito”, contou um petista de carteirinha que tem acompanhado as andanças dos dois desde o dia em que teve início a agenda de candidato. “Filippelli é um homem experiente no embate político e amadureceu muito no exercício da articulação de bastidores, tanto que os governos de Joaquim Roriz, que sempre teve ojeriza pelo varejo da política, delegou esta tarefa para Filippelli, que acabou sendo prejudicado pela sombra do velho cacique”, lembra o petista. De fato, Filippelli nunca pôde ultrapassar a fronteira de deputado federal por conta dos acordos em que Roriz fazia em toda disputa eleitoral, relegando Filippelli a um papel de coadjuvante. Ao se aproximar do presidente nacional do PMDB, Michel Temer, o destino começou a girar a roda de oportunidades para Filippelli que, atento, percebeu que o PMDB do DF precisava ser depurado sob pena de morrer por falta de renovação em seus quadros. “O candidato era sempre Joaquim Roriz e a cada eleição, mais cargas de denúncias vinham à tona e o partido acabava sendo visto como o mais corrupto do Brasil”, lembra um aliado de Filippelli.

Para muitos, Filippelli é um humanista frontal, suprapartidário, que iniciou este projeto de depuração do PMDB em conversas com o colega na Câmara Federal, Geraldo Magela, considerado por muitos, um radical de esquerda. “Filippelli é um homem que não foge do bom combate político, sem medo e que nunca se rende ao primeiro fracasso. Sonha com um PMDB alegre, idealista, voltado para novos desafios, em reposicionar o Distrito Federal como uma unidade respeitada como Capital do País e não um lugar que só tem corrupção”.

Esta escolha não foi fácil, como conta Filippelli: “Era preciso escolher entre viver a reboque do passado ou construirmos um novo caminho. Poderíamos até permanecer sob o conforto do passado, mas carregando sob os ombros o fardo da desconfiança da sociedade, se realmente o partido poderiam ser o fiel depositário das esperanças de mais de 2,5 milhões de brasilienses. Escolhemos o caminho da depuração. Incompreendido por muita gente, companheiros que se acomodaram com as facilidades do poder sem atentar pela transformação da sociedade, das forças produtivas e da renovação de costumes.”

Realmente a escolha não foi fácil: ou se ficava com os dinossauros ou se migrava para outra cultura de costumes, acompanhando a sociedade que vive em permanente transformação

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