O fato concreto é que, tanto o grupo que era ligado a PO, quanto o de Arruda estão fechadíssimo com Roriz. Basta observar as especulações de que, se Roriz realmente for impedido pela Justiça de disputar o GDF, Ana Cristina Kubitschek, mulher de PO, filiada ao DEM e candidata a primeira suplente de Fraga na disputa ao Senado, seria candidata a vice numa chapa encabeçada pelo atual vice de Roriz, Jofran Frejat. Os boatos se ampliaram no último final de semana devido à via-sacra de Roriz para assegurar o direito de disputar o governo. Enquanto advogados do ex-governador corriam em busca de recursos para outras ações, o presidente do PSol e candidato ao GDF, Antônio Carlos de Andrade, o Toninho do PSol, protocolou na quinta-feira, 8, ação no Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), contestando o pedido de registro de Roriz na disputa ao Palácio do Buriti.
A petição de Toninho se baseia na Lei Ficha Limpa, que suspende por dois mandatos quem renuncia para não ser cassado. Este é o caso de Roriz, que renunciou em 2007 — quando era senador — para fugir de um processo no Conselho de Ética do Senado. Estaria, assim, sem condições de concorrer até 2023. Também o candidato a deputado distrital pelo PV Júlio Pinheiro Cardia deu entrada em ação com o mesmo teor. Roriz já tem todo um roteiro de contestação preparado para, caso seja necessário, ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) e tentar derrubas estas ações.
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