Caso o Supremo Tribunal Federal (STF) confirme a cassação de Roriz, embora a possibilidade seja admitada por poucos, cogita-se lançar Jaqueline Roriz no lugar do pai, ficando tudo em casa. Roriz apoiaria a filha, pregando sua condição de vítima do sistema e de “decisões contraditórias e divergentes sobre a aplicação da Lei 135/10 demonstram, de maneira inequívoca, a insegurança jurídica que vive o País nesse momento eleitoral”, como deixou claro em sua nota à população.
Ao Blog do jornalista Ricardo Noblat, de “O Globo”, Roriz disse, ao receber a notícia que tinha sido cassado pelo TRE-DF, “Me desculpem a emoção… Tudo tem o dedo de Deus. Eu creio em Deus”. Ele estava segurando uma imagem de Nossa Senhora, presente do padre de Santo Antônio do Descoberto. “O povo daqui ama Roriz. Se falar mal dele aqui, apanha na esquina”, esbravejou o padre.
Roriz vai continuar o corpo a corpo nas ruas, inaugurar comitês e brigar na Justiça para ter o direito de concorrer ao GDF. Caso seja derrotado, a coligação já pensa numa alternativa
Os dois nomes mais cotados continuam sendo o de Jofran Frejat, seu candidato a vice, e de Jaqueline Roriz, sua filha. Frejat, como registrou o “Correio Braziliense” na quinta-feira, 5, aparece como boa opção por dois motivos principais. O primeiro é que é um nome que circula bem por todos os campos políticos, tendo, inclusive, sido cotado para ser vice de Agnelo Queiroz à época das articulações de alianças. Isso amenizaria ataques diretos dos adversários. Já Jaqueline Roriz tem a seu favor principalmente o sobrenome. À própria filha seria muito mais fácil Roriz transferir seus votos. Jaqueline também conta com o fato de ter passado pela Operação Caixa de Pandora, sendo deputada distrital, sem que denúncias pairassem sobre o seu mandato.
Os próximos dias então devem ser decisivos para os rorizistas”.
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