segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

CORRER CONTRA O TEMPO

Os atuais comandantes do GDF, a luz da pesquisa atual, têm um grande desafio pela frente, que é reverter tais quadros em apenas 22 meses: até outubro de 2014. Não é uma tarefa fácil. Primeiro, porque segundo a O&P, se as eleições fossem hoje, o melhor cenário eleitoral para Agnelo e Filippelli lhes concederia uma votação de apenas 12,6%.

Por outro lado, partidos aliados, como PDT, PPS e PSB, desembarcaram da nau do GDF e vão começar a afinas a pontaria de seus canhões. É possível, ainda, que outros venham a fazer o mesmo, dependendo das articulações eleitorais que começam a se consolidar.

Agnelo pode enfrentar assim fogo amigo perigosíssimo. Na eficiência da sua máquina pública, que até aqui se mostrou emperrada e em desacordo com os interesses sociais – em especial na questão de uso do solo urbano – repousa um eventual êxito. Mas como as pesquisas revelaram, até mesmo no seio da militância petista a descrença é grande. Agnelo tem o ônus de atrair para si toda a carga negativa do seu governo. É sabido que a ineficiência perpassa diversas secretarias e administrações comandadas por outros partidos, mas estes, em alguns casos, posam de mocinhos e jogam a culpa no comandante.

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