Sem o PMDB, oposição perde para Agnelo
Muita gente quer desbancar Agnelo Queiroz (PT), ou pelo menos sonha com essa possibilidade. Só tem um problema: como vencer um governador que, mesmo mal avaliado tem um orçamento de R$ 30 bilhões para gastar em 2013, ano pré-eleitoral e, portanto, com chances de reverter qualquer quadro ruim na gestão? Outro fator que em política significa suicídio: oposições divididas.
Prevalecendo a teimosia e vaidade de cada um dos participantes da corrida eleitoral em ser o cabeça de chapa, Agnelo nem precisa fazer muita força. Ganha de lavada. Vamos aos grupos. Começando pelo bloco de esquerda liderados pelos senadores Rodrigo Rollem-berg (PSB) – candidatíssimo a governador – e Cristovam Buar-que (PDT). Aliados a eles, PSol e PPS. Este bloco talvez seja o que mais pode arranhar os votos de Agnelo, pois vai caminhar na mesma trilha do PT. Porém, com uma vantagem de capitalizar o votos da classe média e dos funcionários burocráticos. Outro segmento que pode acompanhar este bloco com fervor, será os dos professores. Esta categoria vive às turras com o GDF e não esconde a frustração com os rumos da educação no DF. Rollemberg não tem nada a perder pois terá mais quatro anos de mandato. Cristovam a mesma coisa. E a não ser que haja um racha entre eles, são os favoritos.
Passando para o bloco do PSD que tem dois possíveis postulantes à cadeira do Buriti: presidente do PSD regional, Rogério Rosso, e sua companheira de partido, Eliana Pedrosa. O partido anda meio alquebrado por conta das indefinições de suas duas deputadas, Celina Leão e Liliane. Ambas, sempre que existe uma possibilidade do PSD ir para a base da presidente Dilma Rousseff, ameaçam pular fora. Rogério Rosso terá muito trabalho para convencer Eliana a desistir a seu favor e vice- versa.
No fundo da quadra de ensaios está o baticum meio fraco do aguerrido deputado federal Izalci Lucas, tucano com bico comprido e recheado de garantias do presidente regional da legenda, Márcio Machado. Ele tem de convencer os emplumados da executiva nacional, que ele é o cara para disputar o governo. Mas, com quais aliados? Sozinho? Sem estrutura partidária, anos a fio fora do poder... Só com o discurso de oposição, o voo será muito curto.
Alberto Fraga (DEM) é outro solitário guerrilheiro que imagina reunir em torno de seu nome as ovelhas desgarradas do arrudismo e outros. Meio desgarrado encontra-se o PTB do senador Gim Argello, PP de Benedito Domingos e o PEN de Alírio Neto. Gim Argello só deseja ser reeleito para a única vaga no Senado. Qualquer chance de apoio para este projeto ele topa. Lembre-se: ele é um animal político. Benedito e Alírio têm pretensões modestas, quando muito deputado federal. Alírio sabe que o PEN fora das asas do poder desaparece.
A pergunta que se faz é esta: por que não reúnem todos em torno do PMDB criando uma terceira via e isolando os dois blocos de esquerda? Calma, não me atirem pedras antes dos argumentos. Qual é o problema de ter o PMDB liderando este bloco? Todos são antigos companheiros dos governos anteriores onde conviviam em harmonia. É bom recordar que o maior inimigo do ex-governador José Roberto Arruda foram a arrogância e a vaidade. Estes dois vírus são mortais quando atacam um político.
Voltemos ao tema. O PMDB tem estrutura partidária, financiadores, e o perfil ideológico que as pessoas hoje buscam: convergência. Outro fator: o PT não terá como atacar o PMDB frontalmente pois ele é o principal aliado a nível federal. Claro que este exercício de futurologia só terá efeitos se todos descerem de seus pedestais. Outro desafio é abordar este tema com o vice-governador Tadeu Filippelli. Ele se recolheu novamente ao seu mosteiro para meditação beneditina.
Prevalecendo a teimosia e vaidade de cada um dos participantes da corrida eleitoral em ser o cabeça de chapa, Agnelo nem precisa fazer muita força. Ganha de lavada. Vamos aos grupos. Começando pelo bloco de esquerda liderados pelos senadores Rodrigo Rollem-berg (PSB) – candidatíssimo a governador – e Cristovam Buar-que (PDT). Aliados a eles, PSol e PPS. Este bloco talvez seja o que mais pode arranhar os votos de Agnelo, pois vai caminhar na mesma trilha do PT. Porém, com uma vantagem de capitalizar o votos da classe média e dos funcionários burocráticos. Outro segmento que pode acompanhar este bloco com fervor, será os dos professores. Esta categoria vive às turras com o GDF e não esconde a frustração com os rumos da educação no DF. Rollemberg não tem nada a perder pois terá mais quatro anos de mandato. Cristovam a mesma coisa. E a não ser que haja um racha entre eles, são os favoritos.
Passando para o bloco do PSD que tem dois possíveis postulantes à cadeira do Buriti: presidente do PSD regional, Rogério Rosso, e sua companheira de partido, Eliana Pedrosa. O partido anda meio alquebrado por conta das indefinições de suas duas deputadas, Celina Leão e Liliane. Ambas, sempre que existe uma possibilidade do PSD ir para a base da presidente Dilma Rousseff, ameaçam pular fora. Rogério Rosso terá muito trabalho para convencer Eliana a desistir a seu favor e vice- versa.
No fundo da quadra de ensaios está o baticum meio fraco do aguerrido deputado federal Izalci Lucas, tucano com bico comprido e recheado de garantias do presidente regional da legenda, Márcio Machado. Ele tem de convencer os emplumados da executiva nacional, que ele é o cara para disputar o governo. Mas, com quais aliados? Sozinho? Sem estrutura partidária, anos a fio fora do poder... Só com o discurso de oposição, o voo será muito curto.
Alberto Fraga (DEM) é outro solitário guerrilheiro que imagina reunir em torno de seu nome as ovelhas desgarradas do arrudismo e outros. Meio desgarrado encontra-se o PTB do senador Gim Argello, PP de Benedito Domingos e o PEN de Alírio Neto. Gim Argello só deseja ser reeleito para a única vaga no Senado. Qualquer chance de apoio para este projeto ele topa. Lembre-se: ele é um animal político. Benedito e Alírio têm pretensões modestas, quando muito deputado federal. Alírio sabe que o PEN fora das asas do poder desaparece.
A pergunta que se faz é esta: por que não reúnem todos em torno do PMDB criando uma terceira via e isolando os dois blocos de esquerda? Calma, não me atirem pedras antes dos argumentos. Qual é o problema de ter o PMDB liderando este bloco? Todos são antigos companheiros dos governos anteriores onde conviviam em harmonia. É bom recordar que o maior inimigo do ex-governador José Roberto Arruda foram a arrogância e a vaidade. Estes dois vírus são mortais quando atacam um político.
Voltemos ao tema. O PMDB tem estrutura partidária, financiadores, e o perfil ideológico que as pessoas hoje buscam: convergência. Outro fator: o PT não terá como atacar o PMDB frontalmente pois ele é o principal aliado a nível federal. Claro que este exercício de futurologia só terá efeitos se todos descerem de seus pedestais. Outro desafio é abordar este tema com o vice-governador Tadeu Filippelli. Ele se recolheu novamente ao seu mosteiro para meditação beneditina.
JORNAL OPÇÃO
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