segunda-feira, 19 de outubro de 2015

GDF EXECUTOU MENOS DE 13% DO PREVISTO PARA MELHORIAS EM VÁRIAS ÁREAS

Com previsão orçamentária de R$ 5.381.053.725,62 para fazer melhorias no DF até o fim do ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) gastou, até agora, apenas 13% do que estava programado. De janeiro até meados de outubro, o Poder Executivo empenhou R$ 688.791.105,47 para construir ou reformar equipamentos públicos de áreas como transporte, saúde, educação, segurança.

O empenho é um documento que registra o compromisso do governo em reservar dinheiro público para determinada finalidade. Ou seja, embora o orçamento de 2015 tenha destinado mais de R$ 5,3 bilhões de investimentos em benfeitorias para a cidade, o valor empenhado até agora para esse fim é sete vezes menor que o volume previsto inicialmente.

Representantes da construção civil reclamam que o ritmo lento do GDF para investir paralisa as obras, o que acaba refletindo em aumento do desemprego. Lidando com uma crise sem precedentes, o governo diz que a previsão de investimento para este ano foi muito além da capacidade de empenho do GDF. Sem conseguir firmar convênios e financiamentos, o Executivo alega que tem sido ainda mais difícil cumprir a meta orçamentária traçada em 2014.

Pelo pouco que o governo tem executado, deve terminar o ano com a porcentagem menor do que a de 2014, quando o GDF investiu 33% do valor previsto — gastando R$ 1.642.940.866,65 quando a previsão era de R$ 4.871.181.090,41. Em 2013, de R$ 4.357.043.971,90, foram empenhados R$ 2.180.610.380,13, o que representa 50% da previsão.

Este ano, na segurança pública, o GDF estimava investir R$ 233.267.143, mas até agora só conseguiu executar R$ 40.067.127,87. No caso da Educação, dos R$ 289.995.839 planejados no orçamento, foram empenhados apenas R$ 42.824.278,35. A situação da saúde é ainda pior. As melhorias correspondem a apenas R$ 29.874.112 (veja gráfico).

Parte dos recursos destinados aos investimentos são conquistados a partir de convênios, entre eles, com o governo federal, além dos financiamentos bancários. Com o país atolado em uma crise econômica, as parcerias rarearam.

Metrópoles.

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