sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
CANCELADA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA CPI
A vaga a ser preenchida foi aberta com a renúncia da deputada Eliana Pedrosa (DEM), apresentada na reunião de ontem (28) da CPI. Na última terça-feira (26), também o deputado Alírio Neto (PPS) renunciou ao cargo. Integram a comissão, além do presidente Batista das Cooperativas, os deputados Raimundo Ribeiro (PSDB) - relator, Geraldo Naves (DEM) e Paulo Tadeu (PT).
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
COMANDO DA CPI DO MENSALÃO PODE MUDAR
BATALHA JURÍDICA À VISTA NO MENSALÃO DO ARRUDA
domingo, 24 de janeiro de 2010
PT x PT
A DANÇA DAS CADEIRAS
A tendência é de renovação. De 24 distritais, oito estão no centro da crise de corrupção no DF. São eles: Leonardo Prudente (sem partido), Eurides Brito (PMDB), Júnior Brunelli (PSC), Rogério Ulysses (sem partido), Benício Tavares (PMDB), Rôney Nemer (PMDB), Aylton Gomes (PR), Benedito Domingos (PP). Além deles, estão implicados os suplentes Berinaldo Pontes (PP) e Pedro do Ovo (PRP). Junto, esse grupo recebeu 148.704 votos em 2006. Mas agora sangram com as denúncias. Em função dos escândalos, Prudente e Rogério Ulysses perderam a legenda e não podem sequer concorrer, 19 distritais da base de apoio ao governo experimentam o desgaste de um governo atingido por denúncias e, entre os não citados no caso de corrupção, há pelo menos cinco que não vão concorrer à reeleição. Devem se candidatar a deputado federal.
A crise ainda tende a jogar para baixo o quociente eleitoral das próximas eleições na Câmara Legislativa, ou seja, o mínimo necessário para se eleger um distrital. A razão entre o número de votos válidos e a quantidade de vagas na Casa (24) deve ser menor em outubro próximo. Isso porque uma das consequências do escândalo de corrupção que atingiu os políticos de Brasília praticamente em ano eleitoral, de deputados a integrantes de governo, será o incentivo ao aumento do votos brancos e nulos, que não são levados em conta na distribuição das vagas de distrital.
Deputado federal
A crise derivada da Operação Caixa de Pandora provocou dois movimentos inversos na política local. De um lado, enfraqueceu governistas que sonhavam com a vaga ao Senado e, agora, consideram a eleição para a Câmara o paraíso. De outro, fortaleceu as esperanças de candidatos de oposição que sonhavam com a Câmara dos Deputados, mas sabiam do desafio de enfrentar a força (agora combalida) de um palanque governista. Por isso, o cargo reunirá as principais apostas dos partidos.
A reviravolta no cenário político, portanto, faz o grupo de esquerda acreditar que poderá eleger quatro deputados federais — ou cinco, se conseguir fechar com o PMDB . Eis os nomes cotados: Paulo Tadeu (PT), José Antônio Reguffe (PDT), Érika Kokay (PT) e Rodrigo Rollemberg (PSB). Hoje há apenas dois representantes na Casa, Rodrigo e Geraldo Magella (PT). Entre os representantes do grupo governista que se salvaram até o momento, Eliana Pedrosa (DEM), Alberto Fraga (DEM), Osório Adriano (DEM) e até Paulo Octávio (DEM) — ele é citado no escândalo, mas tem sido blindado pelo partido — se dariam por satisfeitos com uma vaga de federal.
Senador
No auge do governo, a indicação para uma das duas vagas ao Senado que serão abertas em outubro chegou a ser motivo de crise interna no Democratas. O vice-governador Paulo Octávio, os deputados federais Alberto Fraga e Robson Rodovalho (até então filiado ao Democratas), os distritais Júnior Brunelli e Eliana Pedrosa, além do senador Adelmir Santana (DEM) se consideravam fortes o suficiente para a disputa majoritária. Além deles, outros nomes da base de apoio, como o de Tadeu Filippelli (PMDB), apimentavam a briga.
Com o escândalo que levou ao chão o palanque governista, a eleição ao Senado tornou-se improvável para a maioria dos nomes acima. Quem ainda enxerga alguma chance é Rodovalho, que migrou para o PP antes do escândalo e eliminou da disputa Brunelli, com quem divide a base de evangélicos. Adelmir Santana, por sua vez, não foi citado nas denúncias, mas, como não passou no teste das urnas (ele chegou ao Senado como suplente de Paulo Octávio), é difícil prever como será seu desempenho em condições nada favoráveis para o partido pelo qual pode ser candidato. Mesmo antes da crise, uma vaga já era dada como certa para a reeleição de Cristovam Buarque (PDT).
Governador do Distrito Federal
Até 27 de novembro, data da Operação Caixa de Pandora, a vaga de governador do DF estava praticamente reservada à reeleição de Arruda — como apontavam as pesquisas. Agora, ela é a principal dúvida para outubro. A saída do páreo do grupo que está no poder (a dobradinha Arruda e Paulo Octávio) realçou a participação da esquerda nas eleições e até abriu margem para balão de ensaio de novas candidaturas, como as de José Antônio Reguffe (PDT) e de Rodrigo Rollemberg (PSB). A frente ligada a Roriz aguarda os novos capítulos do escândalo para se consolidar como o adversário principal no duelo provável contra o PT. Nos bastidores da política local, há quem aposte, no entanto, que Roriz não resistirá aos futuros desdobramentos da crise, sendo afastado da disputa, o que deixaria o cenário ainda mais embaralhado.
JOGO POLÍTICO ZERADO NO DF
Dos 24 distritais, oito são investigados no Inquérito nº 650 do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que apura a suposta rede de pagamento de propinas de Executivo para a base aliada na Câmara Legislativa. Desses, dois não podem sequer concorrer porque perderam a legenda. Um grupo ainda mais extenso de 19 deputados que apoiam Arruda sabe que o desgaste de um governo enfraquecido pode prejudicá-los nas urnas e há pelo menos quatro nomes entre os não citados no escândalo com planos de concorrer a cargos federais. Com um estrago que transborda o número de titulares e atinge até dois suplentes, a expectativa é de renovação na Câmara Legislativa.
Apesar da dança de cadeiras prevista, a crise envolvendo um terço dos integrantes da Câmara no DF deve facilitar o ingresso no Legislativo local. O escândalo de corrupção sem precedentes na história política do DF tende a aumentar o número de votos brancos e nulos nas eleições para o cargo em outubro, o que vai diminuir a quantidade de votos válidos e, por consequência, o quociente eleitoral (o mínimo necessário para eleger um distrital). Assim, é possível, ainda que numa expressão de protesto, que os deputados da próxima legislatura se elejam por um grupo menor de eleitores.
Na esfera federal, a Câmara dos Deputados concentrará os esforços dos partidos em outubro. O grupo de esquerda, capitaneado pelo PT, sairá mais forte da crise — caso consiga se desviar dos escândalos até as eleições — e terá chances reais de fazer mais representantes no Congresso. A expectativa do partido é consolidar a aliança com o PDT, o PSB e eventualmente com o PMDB, coligação que criaria condições para eleger até cinco candidatos, situação inédita para a esquerda, que chegou a ter quatro representantes no passado, mas só conseguiu dois nomes nas eleições de 2006.
E o que parece viável para a esquerda tornou-se um desafio ao grupo atingido pelas denúncias. Integrantes do DEM que, num passado recente, disputaram a preferência de Arruda e do partido para concorrer ao Senado agora não conseguem sequer prever uma boa performance na briga pela vaga de deputado federal. Assim, o vetor sobrecarregado com pelo menos seis nomes e que, antes da crise, apontava para o cargo majoritário no Congresso Nacional fará um recuo com destino à Câmara dos Deputados. O vice-governador Paulo Octávio (DEM), que mantinha como hipótese mais modesta de suas pretensões para o pleito deste ano a disputa ao Senado, não deverá se arriscar. Já descartou concorrer ao governo, mas, por enquanto, não admite ficar de fora da disputa eleitoral. Estuda as chances para se candidatar à Câmara.
O cargo mais concorrido no DF também é o que apresenta cenário mais improvável. Ao mesmo tempo em que os escândalos reforçam a participação do PT na corrida pelo Buriti, abrem espaço para balões de ensaio sobre as candidaturas de José Antônio Reguffe (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) e encorajam alas mais radicais da esquerda, como o PSTU; a crise pode ainda restringir as eleições a um duelo entre o PT e Joaquim Roriz (PSC). Mas há muita água para correr antes da confirmação desse quadro. Ainda é precipitado medir a força que o ex-governador terá e como poderá distribui-la aos aliados. O grupo de Roriz aguarda com desconfiança a poeira baixar para saber o nível de comprometimento e medir as avarias que as denúncias podem causar ao ex-governador nas urnas. Nos bastidores da política, há quem aposte que Roriz não sobreviverá politicamente até outubro.
Como resultado dos últimos acontecimentos, o PT deu um passo para trás retomando o debate sobre quem será o candidato da legenda com mais chances em outubro (Agnelo Queiroz ou Geraldo Magela), situação que pode evoluir para uma briga interna. A projeção do PT em Brasília no próximo pleito pode encurtar, no entanto, o que seria um debate desgastante para a legenda. Convencido sobre o potencial do partido em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve dar ele próprio um veredicto sobre a escolha do candidato. Lula disse a lideranças do partido no DF que vai acompanhar de perto a situação local e mandou um recado para Cristovam Buarque sobre o gosto que faz da aproximação entre o PDT e o PT local.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
TJ : CAÇA A CORRUPTOS CONTINUA
O tribunal também determinou que são nulos os atos da Câmara referentes ao chamado mensalão do DEM que tenham tido a participação desses dez deputados distritais.
O REI NÃO VEM
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
DURVAL NÃO VAI FICAR CALADO
Ele decidiu não só reafirmar tudo o que sabe sobre o chamado “Mensalão do DEM”, revelado pela Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal (PF), mas também apresentar fatos novos que comprometem ainda mais o governador José Roberto Arruda (ex-DEM), vice-governador, Paulo Octávio (DEM), e os nove deputados distritais acusados.
Em tempos, a quem afirme que o anúncio da desistência do Vice-Governador Paulo Octávio tem tudo a ver com a ida de Durval ainda sem data marcada a câmara legislativa.
PSC CRESCE
MACACO VELHO NÃO METE A MÃO NA CUMBUCA
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
FRAGA É O NOME DO DEM
PRUDENTE É AFASTADO DA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA
ACORDA PLANALTINA
domingo, 17 de janeiro de 2010
PRB COM O PT
MAGELA NO CALCANHAR DE AGNELO
sábado, 16 de janeiro de 2010
AGNELO SABIA
Segundo uma pessoa que conversou com Durval sobre o assunto, o encontro na Secretaria de Relações Institucionais foi gravado, como muitos que o delator da Operação Caixa de Pandora filmou com equipamento escondido em sua sala. Agnelo falou ontem pela primeira vez sobre o assunto com o presidente regional do PT, Chico Vigilante. Ao Correio, o candidato petista confirmou que esteve com Durval pela primeira e única vez nessa ocasião — em julho. As investigações que resultaram na ação policial de 27 de novembro começaram em setembro de 2009. “O Sombra me convidou e estive lá porque o Durval queria mostrar as gravações. Sei que ele exibiu as fitas para pelo menos outras 10 pessoas que tinham credibilidade no Distrito Federal”, explicou Agnelo.
O petista disse que Durval mostrou apenas parte da videoteca e as imagens estavam editadas, de forma que não havia como identificar quem entregava o dinheiro. Agnelo disse que não tomou nenhuma atitude, como protocolar representação ao Ministério Público ou à Polícia Federal, porque Durval não lhe entregou cópias das gravações. “Avaliei que apenas Durval poderia fazer a denúncia, caso tivesse disposição para isso, como acabou acontecendo. Era uma cena grave, mas não sabia em que circunstâncias havia ocorrido”, explicou Agnelo.
Edson Sombra é um dos principais responsáveis pela delação premiada de Durval Barbosa. Em setembro, ele levou o então secretário de Relações Institucionais do DF ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para que registrasse em depoimento as acusações de corrupção no governo Arruda que motivaram a Operação Caixa de Pandora. Conhecido como Sombra, o jornalista confirmou ontem ao Correio que levou Agnelo a Durval. Segundo ele, a conversa durou cerca de uma hora e meia — das 14h40 às 16h. Sombra, no entanto, disse que só revelaria em “foro adequado” o teor da conversa. “Não posso dizer que foi filmada, nem que não foi”, afirmou ao Correio. Agnelo garante que não tem receio de qualquer gravação. “Foi um encontro rápido. Esse assunto nem merece destaque. Parece que querem colocar a gente nesse samba”, afirmou o petista. “Durval mostrou as fitas a algumas pessoas porque tinha medo de ser assassinado”, disse Vigilante.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
VAIAS
CPI DA CORRUPÇÃO REALIZA PRIMEIRA REUNIÃO HOJE
A Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar o suposto esquema de corrupção objeto da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, fará sua primeira reunião às 15h de hoje, no plenário da Câmara. A CPI foi instalada no último dia 11, quando ocorreu a eleição de seus membros. O presidente é o deputado Alírio Neto (PPS); o vice-presidente, Batista das Cooperativas (PRP) e, o relator, escolhido por Alírio, é o deputado Raimundo Ribeiro (PSDB).
Os outros dois integrantes da CPI da Corrupção são os deputados Paulo Tadeu (PT) e Eliana Pedrosa (DEM). Tadeu apresentou dois requerimentos, que devem ser discutidos hoje. Um deles solicita ao Superior Tribunal de Justiça a íntegra do processo em tramitação no Judiciário, incluindo as informações que correm em segredo de justiça. O outro pede a convocação do ex-secretário do governo Arruda, Durval Barbosa, para esclarecimentos perante a comissão.
A Comissão tem por objetivo investigar "denúncias de condutas ilícitas e imorais de agentes públicos e políticos, ocorridos no âmbito da Codeplan e outros órgãos da estrutura administrativa do GDF, no período compreendido entre janeiro de 1991 a novembro de 2009". O prazo para conclusão dos trabalhos é de 180 dias.
ARRUDA VAIADO
Do G1: Previsto para ser um evento comemorativo e de preparação para a Copa de 2014, o ato de assinatura de termos de compromisso do governo federal com governadores e prefeitos das 12 cidades-sede do evento se transformou, por alguns momentos, em palco de protestos contra o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido).
A plateia composta de integrantes de governo das três esferas da República reagiu com vaias ao ouvir o cerimonial do evento anunciar a presença de Arruda. Supostamente envolvido com o mensalão do DEM de Brasília, o governador do DF subiu ao palco sob protestos. Governadores e prefeitos das cidades que vão ser sede dos jogos da Copa ainda evitaram ficar ao lado de Arruda para não aparecer em fotografias.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não havia chegado ao Palácio do Itamaraty, quando o protesto ocorreu. Governadores e prefeitos estão em Brasília para firmar o compromisso com a União para que todas as obras necessárias para a realização dos jogos sejam construídas e entregues nos prazos acertados com a FIFA.
Arruda foi cumprimentado pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB) e pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Sentou-se ao lado do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). Além de Lula, também a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, participou do evento.
Nesta terça-feira (12), Arruda e outros sete citados no inquérito do STJ tiveram os sigilos bancário e fiscal quebrados por decisão do ministro Fernando Gonçalves, que preside o inquérito no tribunal. Empresas e entidades supostamente ligadas ao esquema também tiveram os dados colocados à disposição da Justiça.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
BANCADA DO PT QUER DEPUTADOS FORA DAS DISCUSSÕES
Esta foi uma das deliberações tomadas na reunião de hoje entre os quatro deputados petistas, de acordo com a líder da bancada, Erika Kokay. A deputada disse que o recesso foi o tempo necessário para que os governistas fechassem "acordos muito bem estruturados" para arquivar os processos de impeachment contra o governador Arruda e de quebra de decoro parlamentar pelos deputados citados no processo do Superior Tribunal de Justiça (STJ) relacionado às investigações da Polícia Federal.
ARRUDA TEM O SIGILO QUEBRADO
SEGUNDA FEIRA TUMULTUADA
domingo, 10 de janeiro de 2010
PT TENTAR BARRAR RETORNO DE PRUDENTE
O EXORCISMO!
TRIBUNAL DE CONTAS AUTORIZA INSPEÇÃO EM REPASSES DO GDF
O TCDF irá avaliar a legalidade dos procedimentos adotados nos repasses, além de investigar o afastamento do gestor responsável na época e a necessidade da suspensão dos pagamentos.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
FORA ARRUDA DIVULGA AGENDA DE MANIFESTAÇÕES
O movimento realizará também nos próximos dias reunião e encontro para elaboração de atividades, confecção de faixas e etc. (veja datas e localidades no blog do Fora Arruda). No domingo (10), o grupo realizará ainda uma manifestação em frente à casa do presidente da Câmara Legislativa, deputado Leonardo Prudente. O parlamentar foi flagrando em vídeo colocando dinheiro de propina na meia.