sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

CANCELADA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA CPI

A reunião extraordinária da CPI da Codeplan, prevista para realizar-se às 15:00 horas desta sexta-feira (29), foi cancelada pelo seu presidente em exercício, deputado Batista das Cooperativas (PRP). O motivo do cancelamento, segundo explicou, foi a ausência de indicação de outro parlamentar para compor a comissão e a não publicação, no Diário da Câmara Legislativa, do novo coeficiente partidário.

A vaga a ser preenchida foi aberta com a renúncia da deputada Eliana Pedrosa (DEM), apresentada na reunião de ontem (28) da CPI. Na última terça-feira (26), também o deputado Alírio Neto (PPS) renunciou ao cargo. Integram a comissão, além do presidente Batista das Cooperativas, os deputados Raimundo Ribeiro (PSDB) - relator, Geraldo Naves (DEM) e Paulo Tadeu (PT).

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

COMANDO DA CPI DO MENSALÃO PODE MUDAR

Mesmo correndo o risco de ser expulso do PPS, o deputado distrital Alírio Neto ainda faz o jogo do governador José Roberto Arruda (sem partido). Na manhã desta terça-feira, Alírio, único parlamentar do PPS, comunicou que estava desfazendo o bloco do seu partido com o PMDB. A decisão, porém, tem um efeito prático. Desvinculado do PMDB, o PPS perde o direito proporcional de ter o comando da CPI do Mensalão. O bloco formava a segunda maior bancada da Câmara Legislativa. Pressionado pelo comando nacional do PPS, Alírio poderia ver-se obrigado a tomar decisões desfavoráveis a Arruda na presidência da CPI. Agora, desfeito o bloco, se Arruda tiver de deixar a presidência, o comando poderá ir para algum outro aliado de Aruda.

BATALHA JURÍDICA À VISTA NO MENSALÃO DO ARRUDA

Ao afastar oito deputados distritais envolvidos no mensalão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), o Tribunal de Justiça do DF (TJDF) pode acabar virando o palco de uma batalha jurídica. Cresce na Câmara Legislativa a tese de que o juiz da 7ª Vara da Fazenda Pública Vinicíus Silva, errou ao ordenar a posse dos suplentes no lugar dos mencionados no inquérito 650DF, que deu origem à Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federral.

domingo, 24 de janeiro de 2010

PT x PT

Co­mo nu­ma lu­ta de box, on­de os lu­ta­do­res tem a mes­ma téc­ni­ca, for­ça e jo­go de per­nas, o de­pu­ta­do fe­de­ral Ge­ral­do Ma­ge­la e o di­re­tor da An­vi­sa, Ag­ne­lo Quei­roz, am­bos pe­tis­tas, lu­tam pa­ra serem un­gi­dos como can­di­da­to da es­tre­la ver­me­lha no Dis­tri­to Fe­de­ral. Não é de ho­je que es­sa lu­ta vem sen­do tra­va­da, e vá­rios rounds já se pas­sa­ram e ne­nhum dos pu­gi­lis­tas dá si­nal de que vai pe­dir pa­ra jo­gar a to­a­lha. Quan­do tu­do pa­re­cia re­sol­vi­do, eis que es­tou­ra a cri­se no DEM e, de no­vo, a tur­ma de Ma­ge­la vol­ta a so­nhar com a pos­si­bi­li­da­de de dar a vol­ta por ci­ma e em­pla­car “o ve­lho e aguer­ri­do can­di­da­to que qua­se ga­nhou de Jo­a­quim Ro­riz”, co­mo vem sen­do lem­bra­do pe­los ain­da so­nha­do­res mi­li­tan­tes do an­ti­go PT. A res­sal­va de an­ti­go PT é só pa­ra lem­brar aos pa­la­di­nos da mo­ra­li­da­de pú­bli­ca que, da an­ti­ga ide­o­lo­gia so­ci­a­lis­ta, só res­ta a ban­dei­ra e a es­tre­la ver­me­lha. O PT de ho­je pra­ti­ca a so­ci­al-de­mo­cra­cia bem ao es­ti­lo ca­pi­ta­lis­ta e lon­ge de cons­tru­ir mu­ros di­vi­din­do “o bem e o mal”. Por­tan­to, as in­ves­ti­das de Ma­ge­la são de cu­nho pes­so­al de um gru­po que, acre­di­tem, so­nha ver­da­dei­ra­men­te que po­de der­ro­tar os ad­ver­sá­rios “fa­ri­nha do mes­mo sa­co, como vêm trom­be­te­an­do. O pro­ble­ma da tur­ma li­de­ra­da pe­lo bran­ca­le­o­ne exér­ci­to so­ci­a­lis­ta é que es­bar­ra na von­ta­de pa­la­cia­na de Lu­la de ter Ag­ne­lo dis­pu­tan­do o GDF.

A DANÇA DAS CADEIRAS


DO CORREIO BRAZILIENSE:
A tendência é de renovação. De 24 distritais, oito estão no centro da crise de corrupção no DF. São eles: Leonardo Prudente (sem partido), Eurides Brito (PMDB), Júnior Brunelli (PSC), Rogério Ulysses (sem partido), Benício Tavares (PMDB), Rôney Nemer (PMDB), Aylton Gomes (PR), Benedito Domingos (PP). Além deles, estão implicados os suplentes Berinaldo Pontes (PP) e Pedro do Ovo (PRP). Junto, esse grupo recebeu 148.704 votos em 2006. Mas agora sangram com as denúncias. Em função dos escândalos, Prudente e Rogério Ulysses perderam a legenda e não podem sequer concorrer, 19 distritais da base de apoio ao governo experimentam o desgaste de um governo atingido por denúncias e, entre os não citados no caso de corrupção, há pelo menos cinco que não vão concorrer à reeleição. Devem se candidatar a deputado federal.
A crise ainda tende a jogar para baixo o quociente eleitoral das próximas eleições na Câmara Legislativa, ou seja, o mínimo necessário para se eleger um distrital. A razão entre o número de votos válidos e a quantidade de vagas na Casa (24) deve ser menor em outubro próximo. Isso porque uma das consequências do escândalo de corrupção que atingiu os políticos de Brasília praticamente em ano eleitoral, de deputados a integrantes de governo, será o incentivo ao aumento do votos brancos e nulos, que não são levados em conta na distribuição das vagas de distrital.
Deputado federal
A crise derivada da Operação Caixa de Pandora provocou dois movimentos inversos na política local. De um lado, enfraqueceu governistas que sonhavam com a vaga ao Senado e, agora, consideram a eleição para a Câmara o paraíso. De outro, fortaleceu as esperanças de candidatos de oposição que sonhavam com a Câmara dos Deputados, mas sabiam do desafio de enfrentar a força (agora combalida) de um palanque governista. Por isso, o cargo reunirá as principais apostas dos partidos.
A reviravolta no cenário político, portanto, faz o grupo de esquerda acreditar que poderá eleger quatro deputados federais — ou cinco, se conseguir fechar com o PMDB . Eis os nomes cotados: Paulo Tadeu (PT), José Antônio Reguffe (PDT), Érika Kokay (PT) e Rodrigo Rollemberg (PSB). Hoje há apenas dois representantes na Casa, Rodrigo e Geraldo Magella (PT). Entre os representantes do grupo governista que se salvaram até o momento, Eliana Pedrosa (DEM), Alberto Fraga (DEM), Osório Adriano (DEM) e até Paulo Octávio (DEM) — ele é citado no escândalo, mas tem sido blindado pelo partido — se dariam por satisfeitos com uma vaga de federal.
Senador
No auge do governo, a indicação para uma das duas vagas ao Senado que serão abertas em outubro chegou a ser motivo de crise interna no Democratas. O vice-governador Paulo Octávio, os deputados federais Alberto Fraga e Robson Rodovalho (até então filiado ao Democratas), os distritais Júnior Brunelli e Eliana Pedrosa, além do senador Adelmir Santana (DEM) se consideravam fortes o suficiente para a disputa majoritária. Além deles, outros nomes da base de apoio, como o de Tadeu Filippelli (PMDB), apimentavam a briga.
Com o escândalo que levou ao chão o palanque governista, a eleição ao Senado tornou-se improvável para a maioria dos nomes acima. Quem ainda enxerga alguma chance é Rodovalho, que migrou para o PP antes do escândalo e eliminou da disputa Brunelli, com quem divide a base de evangélicos. Adelmir Santana, por sua vez, não foi citado nas denúncias, mas, como não passou no teste das urnas (ele chegou ao Senado como suplente de Paulo Octávio), é difícil prever como será seu desempenho em condições nada favoráveis para o partido pelo qual pode ser candidato. Mesmo antes da crise, uma vaga já era dada como certa para a reeleição de Cristovam Buarque (PDT).
Governador do Distrito Federal
Até 27 de novembro, data da Operação Caixa de Pandora, a vaga de governador do DF estava praticamente reservada à reeleição de Arruda — como apontavam as pesquisas. Agora, ela é a principal dúvida para outubro. A saída do páreo do grupo que está no poder (a dobradinha Arruda e Paulo Octávio) realçou a participação da esquerda nas eleições e até abriu margem para balão de ensaio de novas candidaturas, como as de José Antônio Reguffe (PDT) e de Rodrigo Rollemberg (PSB). A frente ligada a Roriz aguarda os novos capítulos do escândalo para se consolidar como o adversário principal no duelo provável contra o PT. Nos bastidores da política local, há quem aposte, no entanto, que Roriz não resistirá aos futuros desdobramentos da crise, sendo afastado da disputa, o que deixaria o cenário ainda mais embaralhado.

JOGO POLÍTICO ZERADO NO DF

Do Correio Braziliense deste domingo (24): De dentro da Caixa de Pandora saíram revelações com força para devastar o cenário eleitoral até dois meses atrás praticamente definido em favor da reeleição de José Roberto Arruda (DEM). As denúncias de corrupção implodiram as pretensões do grupo governista para outubro e realçaram o potencial eleitoral de segmentos até então adormecidos na política candanga. A crise instalada na política local promete ecoar em todas as instâncias das eleições deste ano. Da escolha dos distritais aos deputados federais, passando pelo Senado até chegar ao GDF, todo o tabuleiro será influenciado pelas surpresas de Pandora.
Dos 24 distritais, oito são investigados no Inquérito nº 650 do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que apura a suposta rede de pagamento de propinas de Executivo para a base aliada na Câmara Legislativa. Desses, dois não podem sequer concorrer porque perderam a legenda. Um grupo ainda mais extenso de 19 deputados que apoiam Arruda sabe que o desgaste de um governo enfraquecido pode prejudicá-los nas urnas e há pelo menos quatro nomes entre os não citados no escândalo com planos de concorrer a cargos federais. Com um estrago que transborda o número de titulares e atinge até dois suplentes, a expectativa é de renovação na Câmara Legislativa.
Apesar da dança de cadeiras prevista, a crise envolvendo um terço dos integrantes da Câmara no DF deve facilitar o ingresso no Legislativo local. O escândalo de corrupção sem precedentes na história política do DF tende a aumentar o número de votos brancos e nulos nas eleições para o cargo em outubro, o que vai diminuir a quantidade de votos válidos e, por consequência, o quociente eleitoral (o mínimo necessário para eleger um distrital). Assim, é possível, ainda que numa expressão de protesto, que os deputados da próxima legislatura se elejam por um grupo menor de eleitores.
Na esfera federal, a Câmara dos Deputados concentrará os esforços dos partidos em outubro. O grupo de esquerda, capitaneado pelo PT, sairá mais forte da crise — caso consiga se desviar dos escândalos até as eleições — e terá chances reais de fazer mais representantes no Congresso. A expectativa do partido é consolidar a aliança com o PDT, o PSB e eventualmente com o PMDB, coligação que criaria condições para eleger até cinco candidatos, situação inédita para a esquerda, que chegou a ter quatro representantes no passado, mas só conseguiu dois nomes nas eleições de 2006.
E o que parece viável para a esquerda tornou-se um desafio ao grupo atingido pelas denúncias. Integrantes do DEM que, num passado recente, disputaram a preferência de Arruda e do partido para concorrer ao Senado agora não conseguem sequer prever uma boa performance na briga pela vaga de deputado federal. Assim, o vetor sobrecarregado com pelo menos seis nomes e que, antes da crise, apontava para o cargo majoritário no Congresso Nacional fará um recuo com destino à Câmara dos Deputados. O vice-governador Paulo Octávio (DEM), que mantinha como hipótese mais modesta de suas pretensões para o pleito deste ano a disputa ao Senado, não deverá se arriscar. Já descartou concorrer ao governo, mas, por enquanto, não admite ficar de fora da disputa eleitoral. Estuda as chances para se candidatar à Câmara.
O cargo mais concorrido no DF também é o que apresenta cenário mais improvável. Ao mesmo tempo em que os escândalos reforçam a participação do PT na corrida pelo Buriti, abrem espaço para balões de ensaio sobre as candidaturas de José Antônio Reguffe (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) e encorajam alas mais radicais da esquerda, como o PSTU; a crise pode ainda restringir as eleições a um duelo entre o PT e Joaquim Roriz (PSC). Mas há muita água para correr antes da confirmação desse quadro. Ainda é precipitado medir a força que o ex-governador terá e como poderá distribui-la aos aliados. O grupo de Roriz aguarda com desconfiança a poeira baixar para saber o nível de comprometimento e medir as avarias que as denúncias podem causar ao ex-governador nas urnas. Nos bastidores da política, há quem aposte que Roriz não sobreviverá politicamente até outubro.
Como resultado dos últimos acontecimentos, o PT deu um passo para trás retomando o debate sobre quem será o candidato da legenda com mais chances em outubro (Agnelo Queiroz ou Geraldo Magela), situação que pode evoluir para uma briga interna. A projeção do PT em Brasília no próximo pleito pode encurtar, no entanto, o que seria um debate desgastante para a legenda. Convencido sobre o potencial do partido em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve dar ele próprio um veredicto sobre a escolha do candidato. Lula disse a lideranças do partido no DF que vai acompanhar de perto a situação local e mandou um recado para Cristovam Buarque sobre o gosto que faz da aproximação entre o PDT e o PT local.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

TJ : CAÇA A CORRUPTOS CONTINUA

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (DF) determinou nesta quarta-feira que oito deputados distritais e dois suplentes - suspeitos de envolvimento no mensalão do DEM - não participem de qualquer comissão da Câmara Legislativa que esteja investigando as denúncias ou analisando o processo de impeachment do governador José Roberto Arruda (sem partido), acusado de comandar o suposto esquema de corrupção. O Tribunal determina ainda a convocação de "suplentes não suspeitos" para participarem especificamente dessas investigações. A multa por desobediência à decisão foi fixada em R$ 500 mil ao dia.

O tribunal também determinou que são nulos os atos da Câmara referentes ao chamado mensalão do DEM que tenham tido a participação desses dez deputados distritais.

O REI NÃO VEM

Para quem esperava uma mega festa com o atrações internacionais, como Paul MacCartney, Madonna ou U2, por conta do GDF, pode esperar Brasília completar 100 anos, o efeito caixa de pandora chegou também na cultura, o rei Roberto Carlos foi o primeiro a anúnciar que não vem mais a festa de aniversário de 50 anos da nossa capital, e o público deve ficar mesmos com as horríveis, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Cláudia Leite, e o também ultrapassado chiclete com banana...Dá vontade de chorar...

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

DURVAL NÃO VAI FICAR CALADO

O ex-secretário de Relações Institucionais do governo do Distrito Federal, Durval Barbosa, que denunciou a existência de um esquema de corrupção na cúpula da administração, informou a advogados e a policiais federais que não quer usar o direito de ficar calado perante a CPI da Corrupção, na Câmara Legislativa.

Ele decidiu não só reafirmar tudo o que sabe sobre o chamado “Mensalão do DEM”, revelado pela Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal (PF), mas também apresentar fatos novos que comprometem ainda mais o governador José Roberto Arruda (ex-DEM), vice-governador, Paulo Octávio (DEM), e os nove deputados distritais acusados.

Em tempos, a quem afirme que o anúncio da desistência do Vice-Governador Paulo Octávio tem tudo a ver com a ida de Durval ainda sem data marcada a câmara legislativa.

PSC CRESCE

Com o racha interno no PT regional entre as candidaturas do ex-ministro Agnelo Queiroz e do deputado federal Geraldo Magela, além da falta de candidatos do DEM e do PSDB, reforçam a vantagem de Roriz, nítida nas pesquisas mais recentes. Roriz tem andado com a sua comitiva por todas as cidades -satélites filiando a sua gente, para o ex- minúsculo PSC, que agora graças ao empenho do ex-governador já se tornou um partido pequeno para médio, para se ter uma idéia, só em Samambaia onde esteve no início de novembro, Roriz filiou nada mais nada menos do que 2.500 pessoas em um só dia, e ainda duvidam do seu armamento. No seu escritório político no SIA não pára de chegar pessoas querendo ajudar na campanha, informou uma assessora, muitos ainda esqueceram de tirar o adesivo do fica Arruda.

MACACO VELHO NÃO METE A MÃO NA CUMBUCA


O ex-governador Jo­a­quim Ro­riz (PSC), fa­vo­ri­to nas pes­qui­sas pa­ra o go­ver­no do Dis­tri­to, ado­tou o si­lên­cio e dis­cri­ção co­mo es­tra­té­gia pa­ra fu­gir do as­sé­dio da mí­dia e dos elei­to­res. “Co­mo ma­ca­co ve­lho não me­te a mão com­bu­ca, Ro­riz não quer cor­rer ris­co de per­der o apoio da mas­sa que o tem man­ti­do na di­an­tei­ra dos ad­ver­sá­rios”. Mes­mo lon­ge da mí­dia, ele tem acom­pa­nha­do co­ti­dia­na­men­te os acon­te­ci­men­tos po­lí­ti­cos tan­to jun­to à Jus­ti­ça, on­de tem bo­as fon­tes, quan­to nos bas­ti­do­res po­li­ci­ais, mo­ni­to­ra­dos pe­lo fi­el es­cu­dei­ro de­pu­ta­do fe­de­ral La­er­te Bes­sa (PSC). “Acre­di­to que não tem na­da que se­ja pu­bli­ca­do que Ro­riz não te­nha ti­do a in­for­ma­ção an­te­ci­pa­da­men­te”, sin­te­ti­zou um ali­a­do. De fa­to, a lon­ge­vi­da­de no go­ver­no trans­for­mou Ro­riz num íco­ne pa­ra mui­ta gen­te quer pe­las opor­tu­ni­da­des de tra­ba­lho ou pe­los fa­vo­res pres­ta­dos à eli­te bra­si­li­en­se. Mes­mo com to­do es­te ar­se­nal de in­for­man­tes e ali­a­dos, Ro­riz man­tém o si­lên­cio co­mo ar­ma de de­fe­sa. Ele sa­be que o Mi­nis­té­rio Pú­bli­co e as for­ças po­lí­ti­cas que mo­vem o po­der não vão dei­xá-lo li­vre e sol­to sem co­lo­car pe­dras em seu ca­mi­nho. Es­pe­cu­la-se que fi­nal da CPI da Co­de­plan, en­vol­ven­do o go­ver­no de Jo­sé Ro­ber­to Ar­ru­da, o al­vo se­rá a pas­sa­gem de Dur­val pe­la em­pre­sa na ges­tão de Ro­riz. Por isso...

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

FRAGA É O NOME DO DEM

Não se ilu­dam os que pen­sam que o go­ver­na­dor Jo­sé Ro­ber­to Ar­ru­da (sem par­ti­do), es­tá dor­min­do de tou­ca ou só por con­ta de se de­fen­der das acu­sa­ções. Mes­mo sen­do pres­sio­na­do, não des­gru­da das ar­ti­cu­la­ções pa­ra in­flu­en­ciar no pro­ces­so su­ces­só­rio. Não foi à-toa que ele, an­tes das de­nún­cias de Dur­val, ter ar­ti­cu­la­do a ida de fi­éis es­cu­dei­ros pa­ra ou­tras le­gen­das. É o ca­so, por exem­plo, de Jo­sé Hum­ber­to (PSDB), segundo uma fonte do buriti dis­se que Ar­ru­da vai lu­tar até o fim pa­ra pro­var que “não es­tá en­vol­vi­do nes­te jo­go de in­tri­gas mon­ta­do pe­los ad­ver­sá­rios”. Ar­ru­da sa­be que te­rá que ven­cer a mí­dia e não dei­xar sua ad­mi­nis­tra­ção per­der o ri­t­mo. Só as­sim ele te­rá chan­ces de tra­ba­lhar a opi­ni­ão pú­bli­ca a seu fa­vor. Ven­ci­da es­ta fren­te de ba­ta­lha, a pa­vi­men­ta­ção po­lí­ti­ca pa­ra fa­zer uma ban­ca­da na Câ­ma­ra Le­gis­la­ti­va fi­ca mais fá­cil. “Ar­ru­da sa­be que a con­clu­são des­tas obras es­tru­tu­ran­tes vai res­ga­tar par­te do apoio per­di­do jun­to à clas­se mé­dia e, por­tan­to, fun­da­men­tal pa­ra ele­ger ou até mes­mo co­lo­car na vi­ce um no­me de sua es­fe­ra de in­flu­ên­cia”. De con­cre­to mes­mo, é o fa­to de que o no­me mais for­te ho­je pa­ra tam­par o bu­ra­co dei­xa­do pe­la sa­í­da de Ar­ru­da do DEM é Al­ber­to Fra­ga. O se­cre­tá­rio de Tran­spor­tes po­de ser acu­sa­do de tru­cu­lên­cia, des­tem­pe­ro ver­bal e pou­ca ha­bi­li­da­de po­lí­ti­ca mais é um aliado de primeira hora de Arruda.

PRUDENTE É AFASTADO DA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA

O distrital Leonardo Prudente (sem partido) acaba de ser afastado da presidência da Câmara Legislativa por meio de uma liminar proferida pelo juiz Álvaro Ciarline da 2ª Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal. A decisão da Justiça em caráter preventivo atende ao pedido da Ação Popular número 523-4 de 2010, que pedia o imediato desligamento de Prudente do comando da Câmara. O pedido usou como base uma carta assinada por Prudente na qual ele comunica o retorno às atividades de presidente da Casa a partir de 29 de dezembro. O deputado é acusado de integrar o suposto esquema de corrupção que ficou conhecido como mensalão do DEM. Ele foi flagrado em vídeo acomodando nas roupas e meias dinheiro recebido pelo ex-secretário de Relações Institucionais do GDF Durval Barbosa

ACORDA PLANALTINA

Localizada a 35 do centro de Brasília, Planaltina proporcionalmente tem o pior desempenho na política Brasiliense, com dois dos seus três representantes envolvidos no escândalo do mensalão, Berinaldo Pontes e Airton Gomes, sendo o primeiro suplente, só restou o Jesus, ou seja Cláudio Abrantes, para uma população de quase 130 mil habitantes, o povo valente e trabalhador daquela cidade merece respeito e bons deputados, 2010 já chegou! Só para lembrar planaltina orgulha-se de ter tido o primeiro presidente da Câmara Legislativa, Salviano Guimarães.

domingo, 17 de janeiro de 2010

PRB COM O PT

Evandro Garla é o nome do PRB para disputar uma vaga na câmara legislativa, em conversa nessa manhã com esse blogueiro em Sobradinho ele defende uma aliança com o PT e também afirmou que o seu partido não está mais no governo Arruda, perguntado sobre Aguinaldo de Jesus atual secretário de Esporte do GDF, afirmou que é uma escolha pessoal dele e que Aguinaldo não tem mais o apoio do PRB e muito menos da cúpula da Igreja Universal. Aguinaldo aliás não é visto nas igrejas, nas cerimônias do GDF e muito menos nas atividades de sua pasta.

MAGELA NO CALCANHAR DE AGNELO

O ve­lho e em­po­ei­ra­do radicalismos tei­ma em se ma­ni­fes­tar no de­pu­ta­do fe­de­ral Ge­ral­do Ma­ge­la (PT). Não bas­tas­se o pa­tro­cí­nio de­le pa­ra ten­tar der­ro­tar Ag­ne­lo Quei­roz e Chi­co Vi­gi­lan­te, na cons­tru­ção de um no­me fac­tí­vel pa­ra dis­pu­tar o go­ver­no do Dis­tri­to Fe­de­ral, ago­ra ele co­lo­ca mais pe­dras no ca­mi­nho de Ag­ne­lo e Vi­gi­lan­te, que es­ta­vam di­a­lo­gan­do com o pre­si­den­te do PMDB re­gi­o­nal, Ta­deu Fi­lip­pel­li, pa­ra uma pos­sí­vel ali­an­ça. De re­pen­te Ma­ge­la faz uma de­cla­ra­ção pú­bli­ca no pro­gra­ma “Jo­go do Po­der”, da re­de CNT, que não de­fen­de a ali­an­ça com o PMDB se os de­nun­ci­a­dos pe­la CPI da Co­de­plan fo­rem can­di­da­tos. Fi­lip­pel­li deu o tro­co na bu­cha: “Ma­ge­la fa­la pe­lo par­ti­do de­le. Eu fa­lo pe­lo meu. Não vou prejul­gar nin­guém nes­se mo­men­to. E, além do mais, quem dis­se que exis­te in­te­res­se em fe­cha­men­to com o PT? O jo­go aqui es­tá ze­ra­do”. Ob­ser­va­do­res aten­tos vi­ram nes­te ges­to de Ma­ge­la mais uma es­tra­té­gia pa­ra ga­nhar tem­po na ar­ti­cu­la­ção pa­ra de­fe­nes­trar seus ad­ver­sá­rios den­tro do PT. O mai­or pre­ju­di­ca­do nes­te no­vo lan­ce de Ma­ge­la é Ag­ne­lo, que já con­ta­bi­li­za­va uma vi­tó­ria no se­gun­do tur­no por con­ta da for­ça do PMDB e seus pre­ci­o­sos mi­nu­tos de te­le­vi­são. Em­bo­ra não goste de comentar o episódio, o fato concreto é que Ag­ne­lo re­cla­mou pa­ra ami­gos, e tam­bém pa­ra gen­te gra­ú­da da exe­cu­ti­va na­ci­o­nal, de que Ma­ge­la atra­pa­lha mais do que aju­da. “Nes­te an­dar da car­ru­a­gem, o PT vai aca­bar dis­pu­tan­do um ter­cei­ro lu­gar na cor­ri­da ao Bu­ri­ti”, re­su­miu um dos apoi­a­do­res de Ag­ne­lo. A es­tra­té­gia de Ma­ge­la é des­gas­tar Ag­ne­lo ao má­xi­mo, con­se­guir a de­sis­tên­cia do ad­ver­sá­rio e ser un­gi­do can­di­da­to unâ­ni­me ao go­ver­no do DF. “Ma­ge­la acre­di­ta pi­a­men­te que tem me­lhor de­sen­vol­tu­ra do que Ag­ne­lo pa­ra con­quis­tar o go­ver­no. Ele ale­ga que qua­se ga­nhou de Jo­a­quim Ro­riz e que seu no­me tem mais den­si­da­de elei­to­ral do que Ag­ne­lo”, con­ta um mi­li­tan­te pe­tis­ta que apoia Ag­ne­lo Quei­roz. De­pois des­ta al­fi­ne­ta­da no PMDB, a ali­an­ça com o PT fi­cou mais dis­tan­te. Quem po­de le­var van­ta­gem nes­ta bri­ga é o go­ver­na­dor Jo­sé Ro­ber­to Ar­ru­da. Ele ain­da con­ta com a pos­si­bi­li­da­de de ter o PMDB apoi­an­do um can­di­da­to ali­a­do ou até mes­mo dis­pu­tan­do o go­ver­no. Em po­lí­ti­ca, tu­do é pos­sí­vel, prin­ci­pal­men­te quan­do es­tá em jo­go a ma­nu­ten­ção de um gru­po. Já tem gen­te es­pe­cu­lan­do que PMDB, PSDB, PR, PP e os ca­cos do DEM po­dem unir for­ças e lan­çar uma cha­pa ven­ce­do­ra.

sábado, 16 de janeiro de 2010

AGNELO SABIA


Do Correio Braziliense deste sábado (16): Dois meses antes do início das investigações da Operação Caixa de Pandora, o pré-candidato petista ao Governo do Distrito Federal, o ex-ministro do Esporte Agnelo Queiroz assistiu a gravações feitas por Durval Barbosa que mostram políticos do Distrito Federal, inclusive o governador José Roberto Arruda (sem partido), recebendo dinheiro. Agnelo esteve no 10º andar do Palácio do Buriti, acompanhado do jornalista Edson Sombra, para uma conversa com Durval, que, naquela altura, já comentava com várias pessoas que estava totalmente desencantado com Arruda.
Segundo uma pessoa que conversou com Durval sobre o assunto, o encontro na Secretaria de Relações Institucionais foi gravado, como muitos que o delator da Operação Caixa de Pandora filmou com equipamento escondido em sua sala. Agnelo falou ontem pela primeira vez sobre o assunto com o presidente regional do PT, Chico Vigilante. Ao Correio, o candidato petista confirmou que esteve com Durval pela primeira e única vez nessa ocasião — em julho. As investigações que resultaram na ação policial de 27 de novembro começaram em setembro de 2009. “O Sombra me convidou e estive lá porque o Durval queria mostrar as gravações. Sei que ele exibiu as fitas para pelo menos outras 10 pessoas que tinham credibilidade no Distrito Federal”, explicou Agnelo.
O petista disse que Durval mostrou apenas parte da videoteca e as imagens estavam editadas, de forma que não havia como identificar quem entregava o dinheiro. Agnelo disse que não tomou nenhuma atitude, como protocolar representação ao Ministério Público ou à Polícia Federal, porque Durval não lhe entregou cópias das gravações. “Avaliei que apenas Durval poderia fazer a denúncia, caso tivesse disposição para isso, como acabou acontecendo. Era uma cena grave, mas não sabia em que circunstâncias havia ocorrido”, explicou Agnelo.
Edson Sombra é um dos principais responsáveis pela delação premiada de Durval Barbosa. Em setembro, ele levou o então secretário de Relações Institucionais do DF ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para que registrasse em depoimento as acusações de corrupção no governo Arruda que motivaram a Operação Caixa de Pandora. Conhecido como Sombra, o jornalista confirmou ontem ao Correio que levou Agnelo a Durval. Segundo ele, a conversa durou cerca de uma hora e meia — das 14h40 às 16h. Sombra, no entanto, disse que só revelaria em “foro adequado” o teor da conversa. “Não posso dizer que foi filmada, nem que não foi”, afirmou ao Correio. Agnelo garante que não tem receio de qualquer gravação. “Foi um encontro rápido. Esse assunto nem merece destaque. Parece que querem colocar a gente nesse samba”, afirmou o petista. “Durval mostrou as fitas a algumas pessoas porque tinha medo de ser assassinado”, disse Vigilante.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

VAIAS

Após ser vaiado em uma cerimônia oficial do governo, no qual representantes do governo federal, governadores e prefeitos, no Itamaraty será que o governador Arruda teria coragem de pisar no bezerrão por exemplo?

CPI DA CORRUPÇÃO REALIZA PRIMEIRA REUNIÃO HOJE

A Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar o suposto esquema de corrupção objeto da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, fará sua primeira reunião às 15h de hoje, no plenário da Câmara. A CPI foi instalada no último dia 11, quando ocorreu a eleição de seus membros. O presidente é o deputado Alírio Neto (PPS); o vice-presidente, Batista das Cooperativas (PRP) e, o relator, escolhido por Alírio, é o deputado Raimundo Ribeiro (PSDB).

Os outros dois integrantes da CPI da Corrupção são os deputados Paulo Tadeu (PT) e Eliana Pedrosa (DEM). Tadeu apresentou dois requerimentos, que devem ser discutidos hoje. Um deles solicita ao Superior Tribunal de Justiça a íntegra do processo em tramitação no Judiciário, incluindo as informações que correm em segredo de justiça. O outro pede a convocação do ex-secretário do governo Arruda, Durval Barbosa, para esclarecimentos perante a comissão.

A Comissão tem por objetivo investigar "denúncias de condutas ilícitas e imorais de agentes públicos e políticos, ocorridos no âmbito da Codeplan e outros órgãos da estrutura administrativa do GDF, no período compreendido entre janeiro de 1991 a novembro de 2009". O prazo para conclusão dos trabalhos é de 180 dias.

ARRUDA VAIADO

Do G1: Previsto para ser um evento comemorativo e de preparação para a Copa de 2014, o ato de assinatura de termos de compromisso do governo federal com governadores e prefeitos das 12 cidades-sede do evento se transformou, por alguns momentos, em palco de protestos contra o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido).

A plateia composta de integrantes de governo das três esferas da República reagiu com vaias ao ouvir o cerimonial do evento anunciar a presença de Arruda. Supostamente envolvido com o mensalão do DEM de Brasília, o governador do DF subiu ao palco sob protestos. Governadores e prefeitos das cidades que vão ser sede dos jogos da Copa ainda evitaram ficar ao lado de Arruda para não aparecer em fotografias.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não havia chegado ao Palácio do Itamaraty, quando o protesto ocorreu. Governadores e prefeitos estão em Brasília para firmar o compromisso com a União para que todas as obras necessárias para a realização dos jogos sejam construídas e entregues nos prazos acertados com a FIFA.

Arruda foi cumprimentado pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB) e pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Sentou-se ao lado do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). Além de Lula, também a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, participou do evento.

Nesta terça-feira (12), Arruda e outros sete citados no inquérito do STJ tiveram os sigilos bancário e fiscal quebrados por decisão do ministro Fernando Gonçalves, que preside o inquérito no tribunal. Empresas e entidades supostamente ligadas ao esquema também tiveram os dados colocados à disposição da Justiça.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

BANCADA DO PT QUER DEPUTADOS FORA DAS DISCUSSÕES


A bancada do PT apresentará requerimento, nesta semana, reivindicando que os deputados citados na operação Caixa de Pandora sejam impedidos de se posicionar nas discussões e deliberações da Casa relacionadas às denúncias, seja nas comissões ou no plenário.
Esta foi uma das deliberações tomadas na reunião de hoje entre os quatro deputados petistas, de acordo com a líder da bancada, Erika Kokay. A deputada disse que o recesso foi o tempo necessário para que os governistas fechassem "acordos muito bem estruturados" para arquivar os processos de impeachment contra o governador Arruda e de quebra de decoro parlamentar pelos deputados citados no processo do Superior Tribunal de Justiça (STJ) relacionado às investigações da Polícia Federal.

ARRUDA TEM O SIGILO QUEBRADO

Oito pessoas, entre elas o governador José Roberto Arruda e os distritais Leonardo Prudente e Eurides Brito, seis empresas que prestam serviços ao GDF e duas associações terão as contas bancárias e as declarações de Imposto de Renda investigadas no inquérito da Operação Caixa de Pandora. A abertura dos sigilos foi determinada pelo ministro Fernando Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

SEGUNDA FEIRA TUMULTUADA

Discussões, xingamentos, provocações e muita, muita fala marcaram o retorno dos trabalhos da câmara legislativa nesta segunda, dois trios elétricos, um da cut liderada por sindicalistas e estudantes e outro por simpatizantes do fica arruda, o clima esquentou quando um dos caixões favoráveis a saída do governador foi quebrado por simpatizantes do governador, e a polícia teve que agir com rigor para controlar a situação, a imprensa mais uma vez foi barrada e teve o acesso negado nas comissões...Enquanto isso nas mesmas comissões Eurides Brito, Alírio Neto, Geraldo Naves...

domingo, 10 de janeiro de 2010

PT TENTAR BARRAR RETORNO DE PRUDENTE


O PT vai tentar barrar, por acordo ou requerimento a ser apresentado ao Plenário, o retorno do deputado Leonardo Prudente (sem partido) à Presidência da Casa, na próxima segunda-feira (11), quando acaba o recesso legislativo. O anúncio foi feito hoje (8) pelo vice-presidente Cabo Patrício (PT), após reunião da bancada, nesta tarde.

O EXORCISMO!


Do Correio Braziliense deste domingo (11): Pesquisa do Instituto Exata OP, realizada entre os dias 5 e 6 deste mês, indica que a maioria da população quer o governador José Roberto Arruda (sem partido) no comando do Executivo local até o fim de seu mandato em 31 de dezembro de 2010 para concluir as obras em andamento. De acordo com o levantamento, 58,3% estão de acordo com a permanência de Arruda, apesar da crise deflagrada com a Operação Caixa de Pandora. A margem de erro da consulta é de 3,5%, com intervalo de confiança de 95%.
Pareçe até história de filme de terror do tipo exorcista, quanto mais tempo arruda ficar no governo mais ''diabo'' ou melhor sujeira vai aparecendo, arruda neles...

TRIBUNAL DE CONTAS AUTORIZA INSPEÇÃO EM REPASSES DO GDF

O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) autorizou, em 28 processos, a realização de inspeção para investigar pagamentos efetuados pelo Governo local às empresas citadas no inquérito do STJ nas áreas de informática, segurança, reprografia e obras.

O TCDF irá avaliar a legalidade dos procedimentos adotados nos repasses, além de investigar o afastamento do gestor responsável na época e a necessidade da suspensão dos pagamentos.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

FORA ARRUDA DIVULGA AGENDA DE MANIFESTAÇÕES

O Movimento Fora Arruda e Toda a Máfia, que pede o afastamento do governador José Roberto Arruda (sem partido-DF), divulgou nesta terça-feira (5) a agenda de manifestações dos próximos dias. O grupo convoca a população para um grande ato de protesto contra a corrupção, que ocorrerá na próxima segunda-feira (11) em frente à Câmara Legislativa do Distrito Federal. Neste dia, a Câmara – responsável pela decisão de impeachment de Arruda e do vice, Paulo Octávio (DEM) – retoma as atividades.
O movimento realizará também nos próximos dias reunião e encontro para elaboração de atividades, confecção de faixas e etc. (veja datas e localidades no blog do Fora Arruda). No domingo (10), o grupo realizará ainda uma manifestação em frente à casa do presidente da Câmara Legislativa, deputado Leonardo Prudente. O parlamentar foi flagrando em vídeo colocando dinheiro de propina na meia.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

MEGA SENA


Caiu como uma bomba a afirmação do Governador Arruda na reunião de seu secretariado ontem no buritinga, o governador afirmou a meios de gargalhadas que ao assistir um notíciario local no qual uma varredora de rua afirmara que um político deveria ter ganho a premiação da mega sena e que esse seria o governador, o momemto político para o governador não é nada bom e brincar com uma coisa tão séria como essas, não caiu nadinha bem para ele...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010


A advogada Estefânia Viveiros terminou seu segundo mandato à frente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Distrito Federal. Ela presidiu a Ordem por seis anos e pouco antes de encerrar o mandato deu mais uma importante contribuição para a sociedade brasiliense, visando punir os acusados de corrupção e ao liderar o movimento Brasília Limpa. Longe das disputas políticas e eleitorais, a presidente da OAB-DF sempre esteve presente nas principais lutas da cidade. encerrou. A advogada também ressaltou a importância da Diretoria da Seccional e dos conselheiros na gestão da entidade. “Todos atuaram de forma sempre muito ativa nas questões envolvendo a advocacia, a defesa das prerrogativas profissionais e, principalmente, a sociedade”, concluiu.

O MONSTRO E A CRIATURA


QUEM ACOMPANHA A CENA POLÍTICA E CULTURAL DA CIDADE JÁ DEVE TER PERCEBIDO UMA CENA NO MÍNIMO ILÁRIA, TRATA-SE DA DUPLA RICARDO MARQUES EX- SECRRTÁRIO DE CULTURA NO MANDATO TAMPÃO DE ABADIA E O CARNAVALESCO JOÃOZINHO TRINTA, AMBOS FILIADOS AO PTB E CANDIDATOS A FEDERAL E DISTRITAL RESPECTIVAMENTE, A QUEM OS CHAME DE O MONSTRO E A CRIATURA...

PASSARINHO NA MUDA


Pa­ra os ob­ser­va­dores dos mo­vi­men­tos po­lí­ti­cos de Bra­sí­lia, Jo­a­quim Ro­riz (PSC) es­tá co­mo pas­sa­ri­nho na mu­da: não pia nem se­quer faz mo­vi­men­tos no ni­nho. “Ima­gi­ne de­pois des­ta de­nún­cia de en­ri­que­ci­men­to me­te­ó­ri­co do se­na­dor Gim Ar­gel­lo (PTB), fei­to pe­la re­vis­ta “Is­toé” na se­ma­na pas­sa­da, o no­me de Ro­riz pas­sou a cir­cu­lar, ne­ga­ti­va­men­te, ou co­mo pró­xi­mo al­vo da mí­dia a “des­nu­da­do na po­lí­ti­ca do Dis­tri­to Fe­de­ral”. Pe­lo sim ou pe­lo não, Ro­riz não vai ar­ris­car a van­ta­gem na in­ten­ção de vo­tos que tem e que pas­sou a acu­mu­lar, de­pois que Ar­ru­da saiu do pá­reo. Mes­mo as­sim, o ex-go­ver­na­dor não apa­re­ce nem em mis­sa, há­bi­to que ele não abre mão. Um amigo em comum que este­ve com ele na Fa­zen­da Pal­ma, de Lu­zi­â­nia, quis ex­tra­ir al­gum co­men­tá­rio de­le e, es­per­ta­men­te, Ro­riz res­pon­deu que es­tá cri­an­do car­pas e que “pas­sou a ado­rar es­ta no­va ati­vi­da­de”. Ou se­ja: ele não quer fa­zer ne­nhum mo­vi­men­to an­tes da po­ei­ra abai­xar.

ABADIA ´'OS TRUNFOS DOS TUCANOS'


Em po­lí­ti­ca, na­da é de­fi­ni­ti­vo, a não ser a mor­te, co­mo di­zia as ra­po­sas do ve­lho PSD dos idos de 1950. Es­ta ob­ser­va­ção nun­ca dei­xou de ser atu­a­li­za­da e no mo­men­to po­lí­ti­co de Bra­sí­lia, em que um tsu­na­mi ar­ras­ou o quar­tei­rão do go­ver­na­dor Jo­sé Ro­ber­to Ar­ru­da (DEM) e sua ba­se po­lí­ti­ca, é bem pro­vá­vel que mui­tas sur­pre­sas ain­da vi­rão. En­quan­to uma mi­no­ria es­tá con­cen­tra­da em afas­tar Ar­ru­da e o vi­ce, Pau­lo Oc­tá­vio (DEM), do go­ver­no, as pe­ças do xa­drez po­lí­ti­co se mo­vi­men­tam na di­re­ção de no­mes que não fo­ram atin­gi­dos pe­la bom­ba Dur­val Bar­bo­sa. Mui­tos par­ti­dos ten­tam se agru­par re­u­nin­do a tro­pa dis­per­sa vi­san­do uma ofen­si­va em 2010. O PSDB, por exem­plo, dis­cre­ta­men­te si­na­li­za à ex-go­ver­na­do­ra. Po­de ser que es­ta te­se ga­nhe cor­po e re­al­men­te a ex-go­ver­na­do­ra se­ja un­gi­da pe­lo go­ver­na­dor de São Pau­lo, e pro­vá­vel can­di­da­to à Pre­si­dên­cia, Jo­sé Ser­ra (PSDB), o pa­lan­que tu­ca­no no DF. Aba­dia é ami­ga de Ser­ra, tem a sim­pa­tia de Fer­nan­do Hen­ri­que Car­do­so e um pe­que­no ca­pi­tal po­lí­ti­co pa­ra ini­ci­ar uma “no­va pro­pos­ta pa­ra Bra­sí­lia”, co­mo tem trom­be­te­a­do al­guns tu­ca­nos li­ga­dos à ex-go­ver­na­do­ra.

CRISTOVAM RESISTE EM SER CANDIDATO


O se­na­dor Cris­to­vam Bu­ar­que (PDT) vem sen­do as­se­di­a­do por elei­to­res, ami­gos e até em­pre­sá­rios pa­ra ser can­di­da­to ao go­ver­no Dis­tri­to Fe­de­ral. Só que Cris­to­vam tem re­sis­ti­do a es­tas in­ves­ti­das com o se­guin­te ar­gu­men­to: “Nes­te mo­men­to, uma cha­pa de es­quer­da tem mais chan­ces do que sair­mos di­vi­di­dos”. A ló­gi­ca de Cris­to­vam é a mes­ma do pré-can­di­da­to ao go­ver­no Ag­ne­lo Quei­roz, que diz: “Se con­se­guir­mos uma cha­pa com o pro­fes­sor Cris­to­vam can­di­da­to à re­e­lei­ção pa­ra o Se­na­do, em do­bra­di­nha com Ge­ral­do Ma­ge­la, o PT con­so­li­da um blo­co de es­quer­da com po­ten­ci­al pa­ra ga­nhar a elei­ção”. Es­te dis­cur­so Ag­ne­lo vem de­fen­den­do, des­de o pri­mei­ro mo­men­to em que foi con­vi­da­do pa­ra ir pa­ra o PT, para “cons­tru­ir uma uni­da­de de es­quer­da que fi­zes­se um con­tra­pon­to ao go­ver­no de Ar­ru­da”. Ag­ne­lo vê es­ta chan­ce ago­ra. Cris­to­vam, além da ami­za­de com Ag­ne­lo, tem di­to que uma pro­vá­vel can­di­da­tu­ra ao go­ver­no do DF vai se­pul­tar de vez o so­nho do cam­po de es­quer­da che­gar ao po­der. PT e PDT acre­di­tam que po­dem con­quis­tar as du­as va­gas. O prin­ci­pal pro­ble­ma des­ta ali­an­ça é a fas­tar o ´in­de­pen­den­te´ de­pu­ta­do Jo­sé An­tô­nio Re­guf­fe da tão alar­de­a­da can­di­da­tu­ra ao go­ver­no. “Acre­di­to que Re­guf­fe es­te­ja jo­gan­do pa­ra a pla­teia. O que ele quer mes­mo e ser can­di­da­to a de­pu­ta­do fe­de­ral”, con­ta uma pes­soa pró­xi­ma ao se­na­dor pe­de­tis­ta.