O ex-governador Joaquim Roriz (PSC), favorito nas pesquisas para o governo do Distrito, adotou o silêncio e discrição como estratégia para fugir do assédio da mídia e dos eleitores. “Como macaco velho não mete a mão combuca, Roriz não quer correr risco de perder o apoio da massa que o tem mantido na dianteira dos adversários”. Mesmo longe da mídia, ele tem acompanhado cotidianamente os acontecimentos políticos tanto junto à Justiça, onde tem boas fontes, quanto nos bastidores policiais, monitorados pelo fiel escudeiro deputado federal Laerte Bessa (PSC). “Acredito que não tem nada que seja publicado que Roriz não tenha tido a informação antecipadamente”, sintetizou um aliado. De fato, a longevidade no governo transformou Roriz num ícone para muita gente quer pelas oportunidades de trabalho ou pelos favores prestados à elite brasiliense. Mesmo com todo este arsenal de informantes e aliados, Roriz mantém o silêncio como arma de defesa. Ele sabe que o Ministério Público e as forças políticas que movem o poder não vão deixá-lo livre e solto sem colocar pedras em seu caminho. Especula-se que final da CPI da Codeplan, envolvendo o governo de José Roberto Arruda, o alvo será a passagem de Durval pela empresa na gestão de Roriz. Por isso...
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