Em política, nada é definitivo, a não ser a morte, como dizia as raposas do velho PSD dos idos de 1950. Esta observação nunca deixou de ser atualizada e no momento político de Brasília, em que um tsunami arrasou o quarteirão do governador José Roberto Arruda (DEM) e sua base política, é bem provável que muitas surpresas ainda virão. Enquanto uma minoria está concentrada em afastar Arruda e o vice, Paulo Octávio (DEM), do governo, as peças do xadrez político se movimentam na direção de nomes que não foram atingidos pela bomba Durval Barbosa. Muitos partidos tentam se agrupar reunindo a tropa dispersa visando uma ofensiva em 2010. O PSDB, por exemplo, discretamente sinaliza à ex-governadora. Pode ser que esta tese ganhe corpo e realmente a ex-governadora seja ungida pelo governador de São Paulo, e provável candidato à Presidência, José Serra (PSDB), o palanque tucano no DF. Abadia é amiga de Serra, tem a simpatia de Fernando Henrique Cardoso e um pequeno capital político para iniciar uma “nova proposta para Brasília”, como tem trombeteado alguns tucanos ligados à ex-governadora.
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