domingo, 17 de janeiro de 2010
MAGELA NO CALCANHAR DE AGNELO
O velho e empoeirado radicalismos teima em se manifestar no deputado federal Geraldo Magela (PT). Não bastasse o patrocínio dele para tentar derrotar Agnelo Queiroz e Chico Vigilante, na construção de um nome factível para disputar o governo do Distrito Federal, agora ele coloca mais pedras no caminho de Agnelo e Vigilante, que estavam dialogando com o presidente do PMDB regional, Tadeu Filippelli, para uma possível aliança. De repente Magela faz uma declaração pública no programa “Jogo do Poder”, da rede CNT, que não defende a aliança com o PMDB se os denunciados pela CPI da Codeplan forem candidatos. Filippelli deu o troco na bucha: “Magela fala pelo partido dele. Eu falo pelo meu. Não vou prejulgar ninguém nesse momento. E, além do mais, quem disse que existe interesse em fechamento com o PT? O jogo aqui está zerado”. Observadores atentos viram neste gesto de Magela mais uma estratégia para ganhar tempo na articulação para defenestrar seus adversários dentro do PT. O maior prejudicado neste novo lance de Magela é Agnelo, que já contabilizava uma vitória no segundo turno por conta da força do PMDB e seus preciosos minutos de televisão. Embora não goste de comentar o episódio, o fato concreto é que Agnelo reclamou para amigos, e também para gente graúda da executiva nacional, de que Magela atrapalha mais do que ajuda. “Neste andar da carruagem, o PT vai acabar disputando um terceiro lugar na corrida ao Buriti”, resumiu um dos apoiadores de Agnelo. A estratégia de Magela é desgastar Agnelo ao máximo, conseguir a desistência do adversário e ser ungido candidato unânime ao governo do DF. “Magela acredita piamente que tem melhor desenvoltura do que Agnelo para conquistar o governo. Ele alega que quase ganhou de Joaquim Roriz e que seu nome tem mais densidade eleitoral do que Agnelo”, conta um militante petista que apoia Agnelo Queiroz. Depois desta alfinetada no PMDB, a aliança com o PT ficou mais distante. Quem pode levar vantagem nesta briga é o governador José Roberto Arruda. Ele ainda conta com a possibilidade de ter o PMDB apoiando um candidato aliado ou até mesmo disputando o governo. Em política, tudo é possível, principalmente quando está em jogo a manutenção de um grupo. Já tem gente especulando que PMDB, PSDB, PR, PP e os cacos do DEM podem unir forças e lançar uma chapa vencedora.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário