Para um petista que foi um dos primeiros a se entusiasmarem com a ideia de tirar Agnelo Queiroz do PC do B e confirmá-lo como candidato a governador pelo PT no Distrito Federal. Ele agora comemora a escolha, confirmada pela convenção do partido. Nas mais recentes pesquisas de intenção de voto, Agnelo ultrapassou o ex-governador Joaquim Roriz (PSC). Apesar de ainda estarem tecnicamente empatados na margem de erro, o que conta neste momento são as tendências: Agnelo subindo e Roriz caindo. “A virada é?impressionante”, diz, “vamos ganhar esta eleição”.
Outra tese que se confirmou, foi a aproximação com o PMDB. “Ela nos abriu as portas para dialogar com o empresariado do DF”. Mais do que um “novo caminho”, essa aliança, acredita que a essa configuração política tem mais a ver com um “novo momento” de Brasília. “Nas ruas, a população está muito esperançosa. Está muito confiante de que, agora, poderemos mudar o jeito de se fazer política no DF”. Seria o primeiro fruto positivo da onda de escândalos do ano passado.
Essa maré de renovação na prática política, que deve se consolidar com a eleição dos dois senadores na chapa petista (o pedetista Cristovam Buarque e o socialista Rodrigo Rolemberg) tem também suas responsabilidades. Em um eventual governo do PT, com Agnelo, “não tem o direito de errar”. Precisa ser, em seu entendimento, uma administração completamente transparente. “O Agnelo é a nossa última esperança de moralização da política aqui em Brasília”, conclui um figurão petista.
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