sábado, 27 de fevereiro de 2010

QUE PAULADA!

Após três meses enfim a primeira baixa na câmara Legislativa, Leonardo Prudente renunciou ao cargo, eleito com 18.624 mil votos e estava no seu segundo mandato.
Primeiro a pedir para sair, Leonardo Prudente, que presidia a Câmara Legislativa quando o escândalo estourou, admite o peso das imagens em que aparece recebendo dinheiro do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa. Num dos trechos da mensagem que entregou à Mesa Diretora da Câmara, ele menciona os vídeos: “A repetição de imagem onde apareço recebendo doação de campanha não contabilizada em setembro de 2006, como se fossem atuais, reconheço, são muito fortes, assim como é avassaladora a versão para a minha presença no vídeo da oração feita em setembro de 2009, pelo deputado Brunelli.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

BBB 10 EM BRASÍLIA

Circula em Brasília, não só nos twitters bem como também em adesivos de carros a seguinte frase: Brasilia parece o BBB 10, toda semana um novo lider é eleito e sempre tem alguem no paredão”. É triste, mas engraçado também.

CÂMARA APROVA PARECER DE IMPEACHMENT CONTRA ARRUDA


Já na próxima terça-feira, o parecer do relator será submetido ao Plenário da Casa. Se aprovado por maioria simples (13 votos), o processo terá continuidade com a notificação do governador afastado. Arruda terá, então, 20 dias para apresentar sua defesa, prazo esse contado a partir do dia seguinte ao recebimento da notificação. A partir deste momento, Arruda não poderá mais renunciar ao cargo.

Na conclusão, o relator diz ter firme convicção de que as acusações formuladas pelos autores das representações apontam para a prática, em tese, de crime de responsabilidade, e que tais acusações são consistentes com os indícios de autoria e materialidade contidos nos autos do inquérito em curso no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Os quatro membros da Comissão Especial foram unânimes em reconhecer que o parecer de Chico Leite (PT) foi muito bem fundamentado. Paulo Roriz (DEM) salientou que o parecer foi técnico, não sendo levado nem para o lado político nem para o lado pessoal. Reguffe advertiu que "Brasília não pode ser sinônimo de corrupção e impunidade".

CRISTOVAM SAI DO ANONIMATO


Em entrevista nesta manhã na rádio band news o ex-governador do DF e senador da república Cristovam Buarque saiu do anonimato, o senador afirmou que não é candidato a governador, e que pretende concorrer a reeleição, Cristovam afirmou ainda que se houver uma pesquisa e a militância do PT e o presidente Lula quiserem ele pode ser a opção pela esquerda a uma das duas vagas ao Senadfo este ano. Vai ser muito difícil a militância do PT em aceitar novamente cristovam e ainda por cima estando em outro partido, segundo um dirigente da legenda em Brasília, dor de barriga não dá só uma vez.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

STF ADIA JULGAMENTO DE ARRUDA



O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu pedido do advogado do governador José Roberto Arruda e determinou o adiamento do julgamento do Habeas Corpus, ajuizado na Corte em favor de Arruda, preso desde o último dia 11, acusado de tentar corromper testemunhas no caso do mensalão.

Em vista da apresentação de novos fatos pela defesa - por meio do aditamento da inicial -, o ministro entendeu ser necessário abrir, novamente, vista dos autos à Procuradoria Geral da República.

RORIZ QUEBRA O SILÊNCIO


O ex-governador Joaquim Roriz voltou a aparecer e lançou ontem as bases de seu projeto político para 2010. No programa de rádio e tv do minúsculo PSC foi ao ar ontem, com um novo visual de corte de cabelo e aparentando mais magro o ex-governador voltou e fez a sua primeira aparição oficial após os escândalos. Roriz falou que a situação é “escandalosa” e vergonhosa”,

Ele afirmou ainda que vê a crise com muita apreensão. “É realmente um quadro altamente preocupante. Mas vejo por outro lado que a crise não é em Brasília, não é com os brasilienses, a crise é com o GDF. Não vamos misturar uma coisa com a outra”, afirmou. “A responsabilidade cabe única e exclusivamente àqueles que estavam governando. Porque Brasília é muito maior do que uma crise passageira”, afirmou Roriz que busca o seu quinto mandato de governador do DF.

ÚLTIMO ATO DE PO: FAVORECER EMPRESA DO FILHO DE ARRUDA

Em seu último dia como governador interino, Paulo Octávio oficializou a prorrogação por um ano, sem licitação, de um contrato com uma empresa envolvida no esquema do mensalão. Com a medida, Paulo Octávio favoreceu uma empresa cujos donos e ex-sócios fazem parte da relação familiar e pessoal do governador afastado, José Roberto Arruda.

O Diário Oficial do DF publicou terça-feira a renovação por 12 meses do contrato entre a Notabilis Comunicação e Marketing e a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb). O valor global saltou de R$ 286 mil para R$ 573,6 mil. A Notabilis é um dos principais personagens do inquérito que investiga a corrupção no governo de Brasília.

Um filho de Arruda, Marcos, foi sócio da Notabilis entre 2003 e 2005. Seu ex-assessor de imprensa Omézio Pontes também já fez parte do quadro societário. Omézio deixou a assessoria de Arruda em novembro de 2009, após a revelação dos vídeos em que aparece recebendo mais de R$ 100 mil em dinheiro das mãos de Durval Barbosa, delator do esquema.

INTERVENÇÃO FEDERAL SERIA O PRÓXIMO PASSO

Com a renúncia de Paulo Octávio e a prisão do governador José Roberto Arruda, o governo do DF fica nas mãos do presidente da Câmara, Wilson Lima que substitui o Leonardo Prudente, que também saiu do cargo por suspeita de envolvimento no suposto esquema de corrupção local.

A reportagem diz que a suspeita é que Lima ligado a Arruda e ao ex-governador Joaquim Roriz (PSC) não tem condições políticas para se sustentar no cargo. O próximo na linha sucessória, segundo a Constituição, é o presidente do Tribunal de Justiça do DF, Níveo Gonçalves, que já declarou não ter interesse em assumir.

A alternativa seria a designação de um interventor federal a ser indicado pelo presidente da república e aprovado pelo Congresso.

PO RENUNCIA E ALIADO DE ARRUDA ASSUME O COMANDO DO DF


Após se desfiliar do DEM, o governador interino do Distrito Federal, Paulo Octávio (sem partido), decidiu nesta terça-feira renunciar ao cargo e à vice-governadoria. Com isso, o deputado Wilson Lima (PR), presidente da Câmara Legislativa e aliado do governador afastado José Roberto Arruda (sem partido), assume interinamente o governo do DF.

Paulo Octávio havia se tornado governador interino no último dia 11, quando Arruda foi preso e afastado do cargo por decisão do STJ. Os dois são suspeitos de participar de um esquema de arrecadação e pagamento de propina no DF.

Na semana passada, Paulo Octávio chegou a anunciar sua renúncia. Entretanto recuou na última hora. Na ocasião, disse que permanecia no governo do Distrito Federal pelo menos até o STF decidir sobre o pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de uma intervenção federal no DF.

A indecisão do ex-democrata abalou ainda mais sua relação com o partido e, hoje à tarde, pressionado pela cúpula do DEM, Paulo Octávio pediu sua desfiliação pouco antes de anunciar sua renúncia.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

COMISSÃO DE IMPEACHMENT É ELEITA

Os deputados distritais reunidos, nesta segunda-feira (22), no Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal já nomearam o presidente, o vice-presidente e o relator da Comissão Especial. A Comissão tem como objetivo analisar os pedidos de Impeachment ao governador afastado, José Roberto Arruda, e o em exercício, Paulo Octávio.

O presidente da Comissão do Impeachment será o deputado Cristiano Araújo (PTB) e a vice-presidência fica com Paulo Roriz (DEM). Já o relator será o parlamentar Chico Leite (PT). A Comissão terá 40 dias para concluir as análises dos pedidos de impeachment contra o Governo do Distrito Federal.

Quatro pedidos foram protocolados contra Arruda e três contra Paulo Octávio. Ainda existem mais dois contra PO que ainda passam por análise. Os pedidos devem ser apreciados em comissões separadas, que é uma tentativa dos deputados de atrasar o andamento do processo. Os parlamentares tentam evitar a intervenção federal em Brasília

SEMANA QUENTE E DECISIVA NO DF


A semana mal começou e promete ser uma das mais movimentadas da história política de Brasília, desde que estourou a pouco mais de três meses o escândalo da caixa de pandora não era esperado tanta movimentação e os ânimos prometem mesmo ferver.
A maior espectativa deve mesmo ficar por conta da votação do pedido de harbeas corpus do governador afastado José Roberto Arruda na quinta no supremo Tribunal Federal. Confira abaixo a agenda da semana:

Segunda-feira
O governador em exercício Paulo Octávio vai procurar colegas do partido para pedir prazo, pelo menos até a quinta-feira, dia do julgamento do habeas corpus de Arruda, antes que o DEM resolva expulsá-lo.

Terça-feira
É esperado que o corregedor da Câmara, Raimundo Ribeiro, apresente o relatório a favor da abertura de processo contra os distritais citados no Inquérito 650.

Quarta-feira
Está agendada reunião da executiva nacional do DEM em que se discutirá a expulsão de Paulo Octávio.

Quinta-feira
Votação do pedido de habeas corpus de Arruda no Supremo Tribunal Federal.

Sexta-feira
Termina o prazo regimental para a apresentação do relatório sobre os distritais suspeitos de se beneficiarem com pagamento de propina

domingo, 21 de fevereiro de 2010

FRACASSA O ENCONTRO, E APENAS 5 VÃO ATÉ PO

Se depender da Câmara Legislativa, a tentativa de montar uma rede de apoio ao governador em exercício Paulo Octávio pode acabar em fracasso. Apenas cinco distritais estiveram no encontro na sede da Vice-Governadoria, onde o governador pretendia se encontrar com todos os 24 distritais e propor um pacto pela governabilidade. Rogério Ulysses (sem partido), Eliana Pedrosa (DEM), Batista das Cooperativas (PRP), Cristiano Araujo (PTB) e Bispo Renato (PR) atenderam à convocação de PO, mas deixaram o local rapidamente. Segundo assessores presentes ao encontro e o secretário de Transportes, Alberto Fraga, uma nova reunião seria realizada hoje(21) em outro local, não divulgado para a Imprensa. Segundo PO o fracasso do encontro seria o vazamento para imprensa do local e horário com os parlamentares.

CÂMARA QUER ELEGER NOVO GOVERNADOR


Os deputados distritais têm um plano para tentar evitar a intervenção no Distrito Federal, o que pode atropelar a linha sucessória prevista na Lei Orgânica do Distrito Federal jogando para escanteio a participação do Tribunal de Justiça e concentrando o processo no âmbito do Poder Legislativo. Se o governador em exercício renunciar ao cargo ou sofrer impeachment e o presidente da Câmara Legislativa, Wilson Lima (PR), não se segurar no comando do Executivo, há possibilidade de que os parlamentares adotem providências para eleger um novo governador, com mandato tampão, bem antes de outubro. Isso seria possível com a aprovação em plenário de um projeto de emenda à Lei Orgânica, que funciona como Constituição direcionada à capital da República.A Lei Orgânica do DF estabelece uma linha de sucessão diferente do previsto na Constituição. Pelas regras locais, em caso de vacância do governador e do vice-governador, o próximo com direito de administrar o GDF é o presidente da Câmara Legislativa. Se a transferência de poder ocorre em ano eleitoral, o deputado distrital administra até o fim do mandato. Na regra em vigor para o comando do Palácio do Planalto, o vice-presidente toma posse quando o presidente da República fica impedido. Na hipótese de falta dos dois integrantes do Executivo, assume o presidente da Câmara dos Deputados, que fica apenas 30 dias no comando do país.PactoUm mês é o prazo para convocação de eleições no Congresso Nacional com objetivo de escolher o novo presidente da República. O modelo de eleições indiretas seria o caminho dos distritais para levar ao Palácio do Buriti um novo governador escolhido por eles que supostamente não estaria vinculado às denúncias da Operação Caixa de Pandora. O assunto já é tratado nos bastidores por deputados. “Essa pode ser uma hipótese caso Paulo Octávio ou Wilson Lima não reúnam as condições para governar. Nesse caso, teremos de buscar a governabilidade”, analisa o líder do PT na Câmara, Paulo Tadeu (PT). “Poderíamos construir um pacto político em que o governador seja escolhido pela Câmara Legislativa, como ocorre no Congresso. Mas desde que o eleito não esteja contaminado por denúncias”, defende Alírio Neto (PPS).Wilson Lima é tratado por seus pares como um nome com pouca força para se sustentar no cargo de governador e seria, segundo acreditam, convencido a facilitar as eleições indiretas em favor de um grupo com mais poder dentro do cenário político. Segundo a alteração pretendida pelos distritais, qualquer pessoa filiada a partido político poderia se candidatar às eleições indiretas.Sinal de que a eleição indireta causará polêmica é que o tema não é consenso nem mesmo entre políticos do mesmo partido. Ao contrário do que pensa o Líder do PT na Câmara Legislativa, pelo menos dois petistas ouvidos pelo Correio discordam da alteração na lei orgânica para autorizar eleições indiretas para governador. Um dos principais articuladores do PT no DF, o ex-presidente da legenda Chico Vigilante trata a ideia como um “golpe”. Para Vigilante “mudar a lei orgânica nesse contexto de crise é jogo sujo, uma provocação que a sociedade não pode aceitar”. O distrital Chico Leite (PT) está alinhado com o Vigilante: “Não é uma questão de gosto pessoal, nem de posição ideológica. Eu, por exemplo, não votei e nem votaria no Wilson Lima para presidente da Câmara. Mas o Estado de Direito exige a normalidade institucional. Qualquer regra nova hoje seria casuísmo”.CandidatosDiante desse cenário, há inclusive especulações de prováveis candidatos. No grupo que hoje está no poder, dois nomes se sobressaem: o do secretário de Transportes, Alberto Fraga, e o da deputada distrital Eliana Pedrosa, ambos do DEM, não atingidos pela avalanche de denúncias. Na atual composição de forças da Câmara, Joaquim Roriz (PSC) teria grandes chances de retornar ao Palácio do Buriti. Dos 24 deputados distritais, 13 já foram aliados do ex-governador do Distrito Federal. Neste caso, o governador eleito não estaria impedido de disputar a eleição direta e assumir novo mandato a partir de janeiro.Em outubro do ano passado, a Assembleia Legislativa de Tocantins elegeu, por eleição indireta, o deputado estadual Carlos Henrique Gaguim (PMDB), depois que o governador Marcelo Miranda e seu vice, Paulo Sidney, foram cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Também concorreram na eleição o ex-vereador Joaquim Rocha Pereira (PHS) e o professor Adail Pereira Carvalho (PSDC).Regra em vigorO artigo 81 da Constituição Federal trata da regra em caso de vacância dos cargos de presidente e vice-presidente da República. Quando esse fato ocorre até os dois primeiros anos de governo, ocorre eleições diretas 90 dias depois de aberta a última vaga. Se a falta ocorrer nos dois últimos anos, o prazo para novas eleições, dessa vez realizadas pelo Congresso Nacional, é de 30 dias. Informações do Correio Braziliense.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

NADA MUDOU!

Com toda essa tremenda crise que cerca o DF, mesmo se P.O venha mesmo renúnciar nada muda, Brasília passa por uma anomia, toda essa crise atinge o executivo, o legislativo e dizem que até juízes estariam envolvidos, ninguém sabe ao certo o que vai acontecer, caso P.O permaneça não é garantia de nada...Na Câmara Legislativa falam-se de cassação de Eurídes Brito, Júnior Brunelli e Leonardo Prudente, para salvar a pele dos demais e tentar que o atual presidente da casa deputado Wilson Lima assuma o comando do DF e distribua cargos aos demais deputados.

PARTIDOS MANIFESTAM NOTA

Por meio de nota, os diretórios regionais do PT, PDT, PSB e PCdoB manifestaram integral apoio à decisão do STJ. No documento, os partidos "assumem o compromisso de permanecer nas ruas mobilizando a população contra a corrupção e pela instauração de um governo ético, democrático e republicano no DF".

Leia abaixo a íntegra da nota:

Os partidos PT, PDT, PSB e PCdoB manifestam integral apoio à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que na tarde de hoje decretou o afastamento do cargo de chefe do Poder Executivo do DF e a prisão preventiva do senhor José Roberto Arruda. A ação reiterada e nefasta do governador de obstruir todo e qualquer processo de investigação, responsabilização e punição dos envolvidos nos fatos denunciados no âmbito do Inquérito STJ nº 650/2009 respalda a ciosa decisão judicial e colabora para a manutenção da lei e da ordem pública no Distrito Federal.

Os partidos subscritores dessa nota dirigem-se à população e às demais instituições republicanas para defender o estabelecimento de um ambiente de normalidade institucional que tenha como objetivo assegurar o funcionamento dos serviços públicos e a execução das ações governamentais essenciais à sociedade.

Os partidos assumem o compromisso de permanecer nas ruas mobilizando a população contra a corrupção e pela instauração de um governo ético, democrático e republicano no DF.

Só esqueceram de ir para as ruas, o PT e demais partidos nesse processo contra Arruda, ficaram em cima do muro.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O DIA DO FICO


Cercado por incertezas, o governador em exercício Paulo Octávio mais uma vez deixou apreensivo todos os brasilienses e adiou a sua renúncia, porém uma carta já foi entregue a líder do DEM partido de P.O, deputada Eliana Pedroza na manhã de hoje(18), no discurso o governador em exercício afirmou que a intervenção federal em Brasília poderia trazer prejuízos para a governabilidade no DF. Fico mesmo por enquanto, para garantir a governabilidade e a democracia afirmou.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

P.O EM BUSCA DA GOVERNABILIDADE II

O go­ver­na­dor em exer­cí­cio já es­tá se mo­vi­men­tan­do em bus­ca de apoio à go­ver­na­bi­li­da­de. O pri­mei­ro pas­so foi en­ca­mi­nhar car­ta à Exe­cu­ti­va Na­ci­o­nal do De­mo­cra­tas co­mu­ni­can­do sua li­cen­ça da pre­si­dên­cia re­gi­o­nal. Em seu lu­gar, as­su­me Osó­rio Adri­a­no, ali­a­do e ami­go de PO. Acom­pa­nha­do do pre­si­den­te da Câ­ma­ra Le­gis­la­ti­va, Wil­son Li­ma (PR), Pau­lo Oc­tá­vio fez uma vi­si­ta ao pre­si­den­te do Tri­bu­nal de Jus­ti­ça do Dis­tri­to Fe­de­ral, Ní­vio Gon­çal­ves, na, que pro­vo­cou al­gu­mas es­pe­cu­la­ções. O prin­ci­pal as­sun­to dis­cu­ti­do com o pre­si­den­te do TJ-DF, te­ria si­do a pro­vá­vel in­ter­ven­ção no Dis­tri­to Fe­de­ral. As es­pe­cu­la­ções gi­ram em tor­no da pos­si­bi­li­da­de de PO tam­bém ter que se afas­tar do go­ver­no, o pre­si­den­te da Câ­ma­ra Le­gis­la­ti­va, de­pu­ta­do Wil­son Li­ma, cons­ti­tu­ci­o­nal­men­te, te­ria que as­su­mir o car­go.

P.O EM BUSCA DA GOVERNABILIDADE I


Os acon­te­ci­men­tos po­lí­ti­cos e ju­rí­di­cos que cul­mi­na­ram com a pri­são do go­ver­na­dor Jo­sé Ro­ber­to Ar­ru­da, não só ge­rou um cli­ma de per­ple­xi­da­de na opi­ni­ão pú­bli­ca Bra­sil afo­ra, co­mo dei­xou os bra­si­li­en­ses atô­ni­tos com a ce­le­ri­da­de em que os acon­te­ci­men­tos se de­sen­ro­la­ram. Des­de quan­do a Ope­ra­ção Cai­xa de Pan­do­ra foi de­sen­ca­de­a­da pe­la Po­lí­cia Fe­de­ral, a par­tir da de­la­ção de Dur­val Bar­bo­sa, o go­ver­na­dor (li­cen­cia­do) Jo­sé Ro­ber­to Ar­ru­da vem tra­van­do uma ba­ta­lha po­lí­ti­ca pa­ra pro­var sua ino­cên­cia da acu­sa­ção de que co­man­da­va um es­que­ma de cor­rup­ção no go­ver­no com ten­tá­cu­los na Câ­ma­ra Le­gis­la­ti­va. Não con­se­guiu e ter­mi­nou ten­do sua pri­são pre­ven­ti­va de­cre­ta­da pe­la Jus­ti­ça. Os ad­vo­ga­dos de Ar­ru­da bem que ten­ta­ram um ha­be­as cor­pus (HC), mas o mi­nis­tro do STJ, Mar­co Au­ré­lio ne­gou o pe­di­do e o go­ver­na­dor vai con­ti­nu­ar pre­so até que o ple­no do STJ se reú­na após o car­na­val. Ago­ra, a ta­re­fa de to­car as cen­te­nas de obras e não pa­ra­li­sar a ad­mi­nis­tra­ção pú­bli­ca re­cai sob os om­bros do vi­ce-go­ver­na­dor Pau­lo Oc­tá­vio (DEM), tam­bém ci­ta­do por Dur­val Bar­bo­sa co­mo su­pos­to be­ne­fi­ciá­rio do es­que­ma. Pau­lo Oc­tá­vio não só tem ne­ga­do es­ta acu­sa­ção co­mo tam­bém nun­ca nu­triu ne­nhu­ma sim­pa­tia por Dur­val. “Des­de a épo­ca em que Ar­ru­da e PO tra­va­ram uma dis­pu­ta pa­ra a es­co­lha de quem se­ria o can­di­da­to ao GDF, ten­do PO per­di­do a in­di­ca­ção, Dur­val pas­sou a ser um ad­ver­sá­rio, pois ele foi um dos que mais tra­ba­lhou con­tra Pau­lo Oc­tá­vio”, con­ta um ami­go do vi­ce-go­ver­na­dor. Es­ta his­tó­ria é co­nhe­ci­da por vá­rios per­so­na­gens que com­par­ti­lham a ges­tão do GDF. A pri­são e a car­ta de Ar­ru­da en­vi­a­da à Câ­ma­ra Le­gis­la­ti­va na quin­ta-fei­ra, 11, se li­cen­cian­do do car­go, co­lo­cou Pau­lo Oc­tá­vio no olho do fu­ra­cão.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

FILLIPELLI A BOLA DA VEZ


Os mo­vi­men­tos do pre­si­den­te do PMDB do Dis­tri­to Fe­de­ral, Ta­deu Fi­lip­pel­li, es­tão sen­do mo­ni­to­ra­dos 24 ho­ras, tan­to pe­las hos­tes do Bu­ri­tin­ga, ro­ri­zis­tas e pe­tis­tas. Tu­do por con­ta da on­da, que por en­quan­to ain­da es­tá só nos bas­ti­do­res, de que o ca­le­ja­do pe­e­me­de­bis­ta po­de le­var o par­ti­do a li­de­rar uma cha­pa for­te, ten­do co­mo ca­be­ça de cha­pa um pe­e­me­de­bis­ta e na vi­ce, um dos par­ti­dos que fa­zia par­te da ba­se do go­ver­na­dor Jo­sé Ro­ber­to Ar­ru­da. “Exis­tem vá­ri­as tes­es cir­cu­lan­do nes­te mo­men­to, mas a mais in­te­res­san­te, é es­ta em que o Fi­lip­pel­li es­tá son­dan­do al­guns par­ti­dos pa­ra for­mar uma no­va ali­an­ça que não se­ja in­flu­en­cia­da por Jo­a­quim Ro­riz, PT ou pe­lo go­ver­na­dor Jo­sé Ro­ber­to Ar­ru­da. “Não adi­an­ta fi­car se la­men­tan­do ou olhan­do pa­ra trás. O PMDB tem his­tó­ria, ca­pi­la­ri­da­de e ba­se em to­das as re­gi­ões ad­mi­nis­tra­ti­vas do DF pa­ra li­de­rar um no­vo con­jun­to de for­ças”, te­ria di­to Fi­lip­pel­li a um gru­po de pe­e­me­de­bis­tas que o pro­cu­rou na semana passada. Os ar­gu­men­tos de Fi­lip­pel­li to­mam for­ça, à me­di­da em que o PT não se de­fi­ne: se vai com Ag­ne­lo Quei­roz (co­mo é de­se­jo do Pa­lá­cio do Pla­nal­to), ou com o de­pu­ta­do fe­de­ral, Ge­ral­do Ma­ge­la. Pe­lo an­dar da trou­pe pe­tis­ta, Ma­ge­la se­rá mes­mo can­di­da­to a re­e­lei­ção. Se­ri­am qua­tro can­di­da­tu­ras: PMDB, com um no­me no­vo sem o des­gas­te de ou­tras elei­ções, ou que pas­sou ao lar­go da cri­se po­lí­ti­ca que as­so­la o Dis­tri­to Fe­de­ral; PT li­de­ran­do o cha­ma­do cam­po de es­quer­da com PSB, PCdoB e pro­va­vel­men­te, PDT; O PSC com Jo­a­quim Ro­riz li­de­ran­do uma pen­ca de na­ni­cos, mas com um for­te ape­lo en­tre as clas­ses C e D; e por úl­ti­mo, o PTB do se­na­dor Gim Ar­gel­lo que to­mou ‘chá de su­mi­ço’ após de­nún­cia de uma re­vis­ta de que me­te­o­ri­ca­men­te, acu­mu­lou uma for­tu­na de R$ 1 bi­lhão.

DECISÃO SOBRE HABEAS CORPUS PARA ARRUDA DEVE SAIR NO INÍCIO DA TARDE

A decisão sobre o habeas corpus do governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), que passou a noite na Polícia Federal após ter a prisão decretada na tarde de ontem, deve sair no início da tarde desta sexta-feira. A informação foi passada pelo Supremo através do Twitter.

ARRUDA TROCA O MANDATO PELA PRISÃO


O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, está preso em uma sala com apenas um sofá e um banheiro na Superintendência da Polícia Federal. Ele se apresentou às 17h40, após a decisão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça. Os ministros acompanharam o voto do relator, Fernando Gonçalves, que acolheu o pedido do Ministério Público Federal e decretou a prisão preventiva e o afastamento de Arruda. Além do governador, cinco pessoas envolvidas na suposta tentativa de suborno de uma testemunha na Operação Pandora tiveram a prisão autorizada. Antes de sair de Águas Claras (foto) em um comboio de seis carros, Arruda redigiu duas cartas de próprio punho. Na primeira, dirigida à Câmara Legislativa, anunciou a licença do cargo. O procurador-geral da República pediu no STF uma intervenção no Distrito Federal. O presidente do tribunal, Gilmar Mendes, solicitou informações ao governo local a fim de reunir elementos para se pronunciar.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

DUPLA DE SUCESSO

Uma dupla afiada e unida tem feito sucesso nas tardes da TV Brasília canal 6 , trata-se dos pré candidatos pelo nanico PC do B de Brasília, o jovem e competente Rodrigo de Paula do Sinproep e o presidente do Sindipol Luis Cláudio Avelar, Rodrigo ainda não se decidiu sobre sua candidatura e Avelar tem falado aos quatro cantos que é candidato a federal, resta saber de terão sucesso também nas urnas!

CRISE ANTECIPA RETORNO DE RORIZ A BRASÍLIA

Em meio à con­fu­são na qual a po­lí­ti­ca do Dis­tri­to Fe­de­ral se trans­for­mou, na se­ma­na pas­sa­da, com mais um epi­só­dio pro­vo­ca­do pe­la du­pla Dur­val Bar­bo­sa e o jor­na­lis­ta Ed­son Som­bra, acres­cen­tou-se uma do­se de es­pe­cu­la­ção de que o ex-go­ver­na­dor Jo­a­quim Ro­riz (PSC) e sua mu­lher, Wes­li­an Ro­riz, te­ri­am re­gres­sa­do do gi­ro pe­la Eu­ro­pa. Co­mo a as­ses­so­ria do ex-go­ver­na­dor ha­via di­vul­ga­do, quan­do ele vi­a­jou no dia 23 de ja­nei­ro, que ele só re­tor­na­ria ao Bra­sil de­pois do car­na­val, a on­da de bo­a­tos, em­bo­ra des­men­ti­da por fa­mi­lia­res e as­ses­so­res pró­xi­mos, da­vam con­ta de que Ro­riz de­sem­bar­cou com sua mu­lher na sex­ta-fei­ra, 5, e ime­di­a­ta­men­te foi pa­ra sua fa­zen­da em Lu­zi­â­nia.

As hi­pó­tes­es pa­ra o re­tor­no an­te­ci­pa­do, ve­e­men­te­men­te des­men­ti­do pe­la as­ses­so­ria, apon­tam pa­ra a cha­pa quen­te em que se es­tá trans­for­man­do a cha­ma­da Ope­ra­ção Pan­do­ra. “Tan­to Dur­val Bar­bo­sa, quan­to Ed­son Som­bra são re­ma­nes­cen­tes do go­ver­no de Jo­a­quim Ro­riz e is­to po­de aca­bar che­gan­do até ele”, con­fi­den­ci­ou uma fon­te na Câ­ma­ra Le­gis­la­ti­va. Mes­mo que Ro­riz não te­nha che­ga­do a Bra­sí­lia, ele es­tá sen­do in­for­ma­do pas­so a pas­so de tu­do que es­tá se de­sen­ro­lan­do na po­lí­ti­ca do DF. “Po­de até ser es­pe­cu­la­ção, mas a con­ven­ção do PMDB re­a­li­za­da no sá­ba­do, 6, pa­ra re­fe­ren­dar o no­me do de­pu­ta­do Mi­chel Te­mer à fren­te do par­ti­do, tem tu­do a ver com o xa­drez po­lí­ti­co do Dis­tri­to Fe­de­ral”, con­ta um ob­ser­va­dor aten­to dos mo­vi­men­tos dos gru­pos que plei­tei­am a ca­dei­ra de Ar­ru­da. A ex­pli­ca­ção é a se­guin­te: o de­pu­ta­do Ta­deu Fi­lip­pel­li, ex-pu­pi­lo de Ro­riz e pre­si­den­te dos pe­e­me­de­bis­tas lo­cal, ar­ti­cu­la uma cha­pa en­ca­be­ça­da pe­lo par­ti­do, aglu­ti­nan­do os des­gar­ra­dos do go­ver­no por con­ta das de­nún­cias do de­la­tor Dur­val Bar­bo­sa. Tu­do in­di­ca que es­ta cha­pa po­de pros­pe­rar e aglu­ti­nar PSDB, PP, PR, PPS e os ca­cos do DEM com­pli­can­do o fa­vo­ri­tis­mo de Ro­riz. “A ques­tão é sa­ber quem se ha­bi­li­ta a ser o can­di­da­to do PMDB”, tem ques­ti­o­na­do pes­so­as que co­nhe­cem os pas­sos de Fi­lip­pel­li.


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

OAB PEDE BLOQUEIO DE BENS DE ARRUDA

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ingressou nesta sexta-feira com uma ação na Justiça Federal pedindo o bloqueio dos bens do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e dos oito deputadoss distritais envolvidos no Mensalão do DEM. O inquérito da Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal aponta o governador como chefe de um esquema de corrupção que arrecadava propina entre empresas contratadas pelo governo para ser distribuída a aliados. Arruda responde a três processos de impeachment na Assembleia Legislativa do DF, e os deputados respondem a processo por quebra de decoro parlamentarr. Segundo o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, a ação não significa um prejulgamento, mas sim uma questão de zelo. "Temos que zelar para o retorno à sociedade daquilo que eventualmente foi subtraído dela. Não estamos julgando, mas em havendo desvio de recursos, deve ser devolvido à sociedade aquilo que foi retirado dela. O bloqueio serve para que eles (acusados) não possam alienar esses bens no curso das investigações", disse Ophir Cavalcante. Ele informou que a OAB estuda agora como pedir à Justiça o afastamento de Arruda do cargo de governador, enquanto durarem as investigações.

BILHETE ERA DE ARRUDA

O deputado Geraldo Naves (DEM-DF) confirmou nesta sexta-feira que o bilhete entregue ao jornalista Edson Sombra foi, de fato, escrito pelo governador José Roberto Arruda (sem partido). No entanto, ele negou que faça parte de uma tentativa de suborno.O bilhete foi apresentado por Sombra à Polícia Federal (PF) para comprovar a pressão sofrida para alterar seu depoimento sobre o suposto esquema de distribuição de propina no governo do Distrito Federal e na Câmara Legislativa.Segundo Naves, que admitiu a entrega do bilhete em nome do governador em dezembro de 2009, o recado de Arruda tinha o objetivo de tranquilizar o jornalista. Sombra temia uma queda no número de anúncios publicitários e de verba de patrocínio em seu jornal depois do escândalo denunciado pelo ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, seu amigo.O receio de Sombra foi levado ao governador que escreveu o bilhete e o entregou a Naves que hoje ocupa o cargo de presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Legislativa do Distrito Federal.“O bilhete é verdadeiro, mas não se trata de suborno. Depois da crise, Sombra teve medo de perder patrocínio. Nunca recebi proposta para subornar alguém”, disse Naves.

NA SUNA

Com os últimos fatos de corrupção que abalou todos os alecerces políticos e morais da nossa capital, cresce no meio político uma certeza, conversas com uma magnitude digamos pouco confiável, só mesmo se for na sauna, com o crescimento também da tecnologia, como por exemplo canetas que filmam ou relógios gravadores é bom mesmo tomar muito cuidado na hora de traçar alternativas de favorecimento com o dinheiro público.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

ARRUDA VOLTA AS RUAS E VISITA OBRAS

O go­ver­na­dor Jo­sé Ro­ber­to Ar­ru­da vi­si­tou, na sex­ta-fei­ra, 29, os can­tei­ros de obras da no­va ro­do­vi­á­ria in­te­res­ta­du­al de Bra­sí­lia e da Tor­re de TV Di­gi­tal. De­pois de con­fe­rir o an­da­men­to das cons­tru­ções, ele ga­ran­tiu que as du­as es­ta­rão pron­tas e se­rão inau­gu­ra­das na da­ta do ani­ver­sá­rio de Bra­sí­lia, dia 21 de abril. A pri­mei­ra ins­pe­ção foi na ro­do­vi­á­ria, lo­ca­li­za­da pró­xi­ma à es­ta­ção do me­trô do ParkShop­ping. O en­ge­nhei­ro che­fe da obra, Me­la­nio So­a­res Ne­to, dis­se que ela es­tá 80% pron­ta. To­da a co­ber­tu­ra já foi ins­ta­la­da. A pa­vi­men­ta­ção do ter­re­no e o chão de gra­ni­to no in­te­ri­or do ter­mi­nal fo­ram con­cluí­dos, as­sim co­mo os mei­os-fi­os e as ba­i­as cons­tru­í­das pa­ra os ôni­bus. A Tor­re de TV Di­gi­tal irá atin­gir nes­te fim de se­ma­na seus 100 me­tros de al­tu­ra. Ela co­me­ça a su­bir pe­lo me­nos um me­tro por dia até atin­gir os 180 me­tros pro­je­ta­dos. Se­rão 120 me­tros de con­cre­to e ou­tros 60 de es­tru­tu­ra me­tá­li­ca. Os três ele­va­do­res que tran­spor­ta­rão os vi­si­tan­tes até o to­po da cons­tru­ção já es­tão com­pra­dos.

PLANALTO MANDA RECADO PARA MAGELA: “AGNELO É O CANDIDATO DO PT AO GOVERNO”

Há vá­rios mes­es a bir­ra do de­pu­ta­do fe­de­ral Ge­ral­do Ma­ge­la con­tra o fa­vo­ri­tis­mo do ex-mi­nis­tro Ag­ne­lo Quei­roz, den­tro do PT, vem pro­vo­can­do des­gas­tes no par­ti­do jun­to aos fi­li­a­dos e, prin­ci­pal­men­te, nas cos­tu­ras po­lí­ti­cas de Agnelo. Des­de o iní­cio do ano pas­sa­do, o BLOG POLÍTICA NO DF re­gis­tra es­tas in­ves­ti­das e es­ca­ra­mu­ças dos pe­tis­tas no Dis­tri­to Fe­de­ral. Ma­ge­la sem­pre ma­no­brou pa­ra ten­tar der­ro­tar o pre­si­den­te da le­gen­da re­gi­o­nal do PT, Chi­co Vi­gi­lan­te, uma das vo­zes mo­de­ra­das do par­ti­do e de­po­si­tá­rio fi­el da cor­ren­te ‘Cons­tru­in­do um no­vo Bra­sil’, à qual per­ten­ce o pre­si­den­te Lu­la. O pro­ble­ma é que Ma­ge­la per­deu to­das. Até há bem pou­co tem­po, es­te des­gas­te es­ta­va res­tri­to somente aos pe­tis­tas, ago­ra, co­me­ça a pre­ju­di­car os pla­nos do Pa­lá­cio do Pla­nal­to na com­po­si­ção de for­ças. Des­de o iní­cio, Ag­ne­lo te­ve o aval do Pla­nal­to (leia-se, pre­si­den­te Lu­la), pa­ra ser un­gi­do can­di­da­to ao go­ver­no do Dis­tri­to Fe­de­ral. Os ma­ge­lis­tas acre­di­tam que se Cris­to­vam for can­di­da­to co­li­ga­do com o PT, am­bos vão dis­pu­tar o mes­mo elei­tor e, Cris­to­vam, bem mais sim­pá­ti­co e com for­te acei­ta­ção nas clas­ses A e B, li­mi­ta­ria as chan­ces de Ma­ge­la em con­quis­tar a se­gun­da va­ga do Se­na­do. Di­an­te des­tas cir­cun­stân­cias, a di­re­ção do par­ti­do ra­di­ca­li­zou: se a tur­ma de Ma­ge­la con­ti­nu­ar ca­ni­ba­li­zan­do os apoi­os de Ag­ne­lo Quei­roz e co­lo­can­do a ima­gem do PT co­mo se fos­se uma la­ta de si­ri pa­ra for­çar um no­vo acor­do, Ma­ge­la per­de a le­gen­da pa­ra se can­di­da­tar a qual­quer car­go.

ALIANÇA DE CRISTOVAM E ROLLEMBERG É CORTINA DE FUMAÇA

Ao con­trá­rio do que Ma­ge­la pre­ga, o de­pu­ta­do fe­de­ral Ro­dri­go Rol­lem­berg (PSB), não pla­ne­ja uma do­bra­di­nha com o se­na­dor Cris­to­vam Bu­ar­que (PDT) pa­ra lan­çar uma can­di­da­tu­ra de es­quer­da. Tu­do não pas­sa de ba­lão de en­saio pa­ra tes­tar os ner­vos dos pos­sí­veis ali­a­dos e tam­bém dos ad­ver­sá­rios. Nes­ta qua­dra de acon­te­ci­men­tos, o ce­ná­rio es­tá tão con­fu­so, que de con­cre­to mes­mo, só a can­di­da­tu­ra de Jo­a­quim Ro­riz (PSC), fa­vo­ri­to em to­das pes­qui­sas. Ag­ne­lo Quei­roz (PT), ain­da tem Ma­ge­la em seu en­cal­ço as­som­bran­do com o rom­pi­men­to do acor­do. Se bem que, a par­tir de ago­ra, pa­re­ce que a paz es­tá se­la­da de­pois do re­ca­do da exe­cu­ti­va re­gi­o­nal re­fe­ren­da­do pe­lo pre­si­den­te Lu­la de que “o can­di­da­to do PT é mes­mo Ag­ne­lo e fim da his­tó­ria”. Rol­lem­berg es­tá fe­cha­do com Ag­ne­lo só fal­tan­do sa­cra­men­tar al­guns de­ta­lhes. Nin­guém acre­di­ta que a can­di­da­tu­ra a pre­si­den­te de Ci­ro Go­mes (PSB), to­ma fô­le­go, por­tan­to, Rol­lem­berg fi­ca de­so­bri­ga­do de ar­ran­jar pa­lan­que pa­ra Ci­ro no Dis­tri­to Fe­de­ral. Ele vai mes­mo é Dil­ma Rous­seff e Ag­ne­lo Quei­roz. “Es­ta his­tó­ria de que Cris­to­vam e Rol­lem­berg vão lan­çar uma cha­pa de es­quer­da, é só ba­lão de en­saio. Eles es­tão que­ren­do ne­go­ci­ar com o PT”, re­ve­la um co­nhe­ce­dor dos pas­sos de Rol­lem­berg. A ques­tão é sa­ber se re­al­men­te ele quer dis­pu­tar a re­e­lei­ção ou ser ten­ta­do a al­çar um vôo mais al­to ru­mo ao Se­na­do.