Os acontecimentos políticos e jurídicos que culminaram com a prisão do governador José Roberto Arruda, não só gerou um clima de perplexidade na opinião pública Brasil afora, como deixou os brasilienses atônitos com a celeridade em que os acontecimentos se desenrolaram. Desde quando a Operação Caixa de Pandora foi desencadeada pela Polícia Federal, a partir da delação de Durval Barbosa, o governador (licenciado) José Roberto Arruda vem travando uma batalha política para provar sua inocência da acusação de que comandava um esquema de corrupção no governo com tentáculos na Câmara Legislativa. Não conseguiu e terminou tendo sua prisão preventiva decretada pela Justiça. Os advogados de Arruda bem que tentaram um habeas corpus (HC), mas o ministro do STJ, Marco Aurélio negou o pedido e o governador vai continuar preso até que o pleno do STJ se reúna após o carnaval. Agora, a tarefa de tocar as centenas de obras e não paralisar a administração pública recai sob os ombros do vice-governador Paulo Octávio (DEM), também citado por Durval Barbosa como suposto beneficiário do esquema. Paulo Octávio não só tem negado esta acusação como também nunca nutriu nenhuma simpatia por Durval. “Desde a época em que Arruda e PO travaram uma disputa para a escolha de quem seria o candidato ao GDF, tendo PO perdido a indicação, Durval passou a ser um adversário, pois ele foi um dos que mais trabalhou contra Paulo Octávio”, conta um amigo do vice-governador. Esta história é conhecida por vários personagens que compartilham a gestão do GDF. A prisão e a carta de Arruda enviada à Câmara Legislativa na quinta-feira, 11, se licenciando do cargo, colocou Paulo Octávio no olho do furacão.
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