Meses antes de começar a campanha política, dois deputados federais eleitos pelo Distrito Federal poderão ter dor de cabeça por causa de uma matéria divulgada nesta segunda-feira. Geraldo Magela (PT) e Robson Rodovalho (PP) foram apontados como envolvidos em suposta fraude com recursos federais para festas. É o que revela a Folha de S.Paulo. Segundo o jornal, ONGs associam-se a políticos para conseguir recursos do Ministério do Turismo e, a partir daí, promover fraudes com dinheiro público.
Entre as 50 ONGs que mais receberam dinheiro do Turismo para organizar festas entre 2007 e 2009, a Folha identificou que 26 têm relação direta com políticos e partidos. As entidades receberam R$ 53 milhões no período. Pelo menos nove deputados federais beneficiaram-se dos recursos, seja diretamente ou por meio de assessores ou doadores de campanha. São eles: Armando Monteiro (PTB-PE), Sandro Mabel (PR-GO), Alfredo Kaefer (PSDB-TO), Geraldo Magela (PT-DF), José Ayrton (PT-CE), Sandes Júnior (PP-GO), Rodovalho (PP-DF), Rômulo Gouveia (PSDB-PB) e Leo Alcântara (PR-CE).
O esquema é similar ao conhecido como a máfia dos sanguessugas, que eclodiu em 2006 e consistia no superfaturamento de ambulâncias compradas com recursos provenientes de emendas apresentadas pelos congressistas ao Orçamento da União. A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União investigam corretagem.
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