O Comitê Regional do PC do B
do Distrito Federal divulgou nota à imprensa para afirmar o apoio do partido ao
governador do DF, Agnelo Queiroz. Interceptações telefônicas da Polícia Federal
revelaram conversas entre integrantes do governo de Agnelo e representantes do
grupo de Carlinhos Cachoeira, suspeito de comandar esquema de jogo ilegal em
Goiás.
De acordo com a nota do PC do
B, Agnelo Queiroz tem sido vítima de perseguição de grupos políticos rivais.
“Desde que foi eleito e empossado governador, Agnelo Queiroz e seu governo têm
sido continuamente fustigados pela oposição e pelos grupos que comandavam
Brasília e que foram derrotados em 2010”, diz o texto.
Para o PC do B, Agnelo herdou
dificuldades de “de administrações corruptas que o antecederam”. O partido acusa
os adversários de Agnelo de terem “fomentado falsas denúncias” e tentarem
“promover a instabilidade política e tirar Brasília dos rumos escolhidos por
seus eleitores”.
Desde que vieram a público as interceptações
telefônicas da Polícia Federal, quatro integrantes do GDF deixaram o governo.
Marcello de Oliveira Lopes, ex-funcionário da Casa Militar; Cláudio Monteiro,
ex-chefe de gabinete de Agnelo Queiroz; João Monteiro, ex-diretor geral do
Serviço de Limpeza Urbana (SLU), e João Carlos Feitoza, o Zunga, que deixou a
Fundação de Amparo ao Preso. Eles figuram em conversas com o grupo de
Cachoeira.
O PC do B termina a nota
ressaltando o compromisso do partido com o governo distrital. “O Partido
reafirma seu compromisso com os interesses do povo do Distrito Federal e
colabora para o sucesso desta experiência das forças progressistas. Atua para
que a gestão administrativa seja realizada com transparência e lisura,
aperfeiçoando os serviços públicos e tornando nossa Capital uma cidade que seja
orgulho de seus moradores”, conclui.
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