AGNELO SENADOR

No meio político de Bra­sí­lia já cir­cu­la a ver­são de que o se­na­dor Gim Ar­gel­lo (PTB) es­tá cons­tru­in­do uma sa­í­da pa­ra o ca­so de ser cas­sa­do pe­lo Tri­bu­nal Su­pe­ri­or Elei­to­ral (TSE) na ação mo­vi­da pe­lo PCdoB, em 2006, con­tra a cha­pa do en­tão can­di­da­to ao Se­na­do, Jo­a­quim Ro­riz. Argello era suplente na chapa e herdou o mandato com a renúncia de Roriz.

O pla­no B de Gim Argello se­rá can­di­da­tar-se ao Se­na­do no­va­men­te den­tro de uma co­li­ga­ção for­te, tan­to po­de ser com o pró­prio PSC de Ro­riz, com o qual já en­ta­bu­lou con­ver­sas, ou com o PMDB do de­pu­ta­do fe­de­ral Ta­deu Fi­lip­pel­li, ca­so não vin­gue uma co­li­ga­ção PMDB-PT no Dis­tri­to Fe­de­ral. Gim vê aí sua chan­ce de se li­vrar da mal­di­ção de de­nún­cias que per­se­gue Ro­riz e seu gru­po. Elei­to se­na­dor no­va­men­te, não te­ria com que se pre­o­cu­par com uma pro­vá­vel per­da de man­da­to. Se de fa­to is­to acon­te­cer, ha­ve­rá uma ra­di­cal mu­dan­ça no ce­ná­rio po­lí­ti­co de Bra­sí­lia. Ag­ne­lo Quei­roz as­su­me o Se­na­do por qua­tro anos. Es­ta ação, de­pois de qua­tro anos dor­mi­tan­do de ga­ve­ta em ga­ve­ta na Jus­ti­ça, de­ve ser de­ci­di­da mui­to em bre­ve já que o re­la­tor, mi­nis­tro Fer­nan­do Gon­çal­ves, vai se apo­sen­tar, com­pul­so­ria­men­te, em 28 de abril. Se não for a jul­ga­men­to, co­mo Gim acre­di­ta que não vá, aí só em 2015, mas ele não quer cor­rer ris­cos, por is­so se pre­pa­ra pa­ra o pla­no B.
Só pa­ra re­lem­brar o ca­so, à épo­ca, os mar­que­tei­ros de Ro­riz mu­da­ram o nú­me­ro de aten­di­men­to da Com­pa­nhia de Sa­ne­a­men­to Am­bien­tal do Dis­tri­to Fe­de­ral (Ca­esb), de 195 pa­ra 115, nú­me­ro da cha­pa ro­ri­zis­ta.
Na pá­gi­na ele­trô­ni­ca da em­pre­sa, mos­tra­va uma ur­na ele­trô­ni­ca es­ti­li­za­da com o nú­me­ro. Não deu ou­tra. O PCdoB in­gres­sou na Jus­ti­ça pe­din­do a cas­sa­ção. Após idas e vin­das, ago­ra a ação po­de­rá ser jul­ga­da pe­lo TSE.