quinta-feira, 3 de novembro de 2011

HISTÓRIA PERDIDA

A morte do Hotel das Nações, obra de 1965, e do Alvorada Hotel, projeto de 1975, está sendo tratada com indisfarçável contentamento, pelo ponto de vista dos tecnocratas da implosão e dos construtores de prédios. Informa-se que as duas novas unidades teriam 17 pavimentos, contra os 12 dos projetos hoje sepultados. Como, se a lei do tombamento protege os gabaritos? O superintendente do Iphan em Brasília, Alfredo Gastal, diz que o número original de andares deve ser mantido

A sucessão de fatos tem mostrado que as construtoras exercem um poder descomunal sobre os destinos de Brasília. Nenhum poder constituído parece disposto a barrar a voracidade dos devoradores da história e da identidade da capital-patrimônio da humanidade.  

Um comentário:

Anônimo disse...

O amancebamento Governo X Empresários é que faz o que está acontecendo.Enquanto não acontecer o "divórcio" contencioso haverá sempre um 'jeitinho' de atender aos devoradores de Brasília.
tito from brasília.