Tudo indica que a disputa eleitoral pela cadeira do Palácio do Buriti será novamente entre Caprichoso e Garantido. Ou seja: de um lado o azul do ex-governador Joaquim Roriz (agora PSC) e do outro, o vermelho do PT com Agnelo Queiroz, se não houver mais transtorno no caminho do “bom baiano brasiliense” como brincam os amigos. Roriz e o PT já estão se tornando os verdadeiros bois-bumbás do Distrito Federal, com direito até a torcidas organizadas. Esta polarização e o furacão que arrasou Brasília politicamente, com a Operação Caixa de Pandora, empurram estes blocos a se confrontarem na arena das urnas.
Mesmo diante deste quadro, na semana passada fervilhou nos bastidores a especulação de que uma nova frente seria formada com o PMDB na cabeça de chapa, PSDB, PP, PPS e DEM, fazendo contraponto entre o vermelho e o azul. A esperança desta via é quebrar a tensão existente na política do DF, hoje, pautada pelo delator-mor, Durval Barbosa.
Mas o PT de hoje perdeu sua história de heroísmo e radicalismo juvenil que empolgavam a classe média, mobilizavam os descapitalizados com suas bandeiras tremulando em passeatas de protesto, o mais simples que fosse, mas demonstrando que era possível construir um mundo novo. Parece que esqueceram de vez o brio da sua história. Hoje, os tempos são outros, inverteram a equação ao conquistar o poder: de restaurantes queixos de porco, direto para os salões acarpetados onde os caros vinhos ditam o status do dinheiro farto.
Do lado de Roriz, a avalanche de denúncias afasta possíveis financiadores de campanha, não só por ser Roriz, mas sobretudo pela marcação implacável de uma força-tarefa de promotores e policiais, tanto federal quanto da Polícia Civil do DF. Eles estão em busca de provas de que foi nos governos de Joaquim Roriz que “tudo começou”.
Um comentário:
OS GARANTIDOS TEM QUE GANHAR ESSAS ELEIÇÕES, PARA O BEM DE BRASÍLIA, DÁ-LHE VERMELHOS...
Postar um comentário