A frase “nunca vou ajudar estes petistas”, ditas centenas de vezes pela militância peemedebista e rorizistas de carteirinha, já faz parte do passado. O anúncio da união entre o PT e PMDB feito na quinta-feira, 10, soterra definitivamente o passado de embates entre o vermelho e o azul. será?A partir de agora, o PMDB faz sua depuração, “Vamos fazer a gata parir”. Assim será mais ou menos a depuração do novo PMDB. Deve começar pelos citados na Operação Caixa de Pandora que não teriam a mínima condição de pedir voto acompanhado de petistas. Sem contar o quanto teriam que explicar aos eleitores, a maioria ligada ao ex-governador Joaquim Roriz. “A banda contaminada do PMDB deve pegar o boné e procurar Roriz”, conta um petista histórico que vê perfeitamente normal lutar pela manutenção do poder.
Por sua vez, a lata de siri ideológico que, num passado recente o PT carregava, se aproxima cada vez mais da social democracia, ficando parecido com o PSDB e PMDB. O PT não terá, a partir deste arranjo imposto pelo presidente Inácio Lula da Silva, nenhum discurso condenando o passado de qualquer sigla.
As pessoas que acompanham a política do Distrito Federal, têm as mais variadas análises. Uma minoria condena a união entre adversários históricos, já uma boa parcela acredita que, se a dupla Agnelo Queiroz/Tadeu Filippelli ganharem a disputa, o cenário político do DF dá uma guinada de 180 graus. “Todo o conjunto de forças, principalmente os organizados, terão que se aproximar desta nova configuração eliminando de vez a era Roriz”, conta um petista. Mais do que conquistar uma vaga que a rigor não necessita de muito esforço para ser eleito, já que este papel fica mais na conta do candidato ao governo, Tadeu Filippelli está sendo analisando como um estrategista hábil. Ao se aproximar do PT, primeiro com Geraldo Magela, companheiro na Câmara Federal, ele mirou no futuro pois sabia que o então governador José Roberto Arruda, não teria como construir uma aliança com o PMDB tendo ele como vice. O máximo que Filippelli poderia alcançar com Arruda, seria a vaga de senador. A partir desta contestação, bem antes de estourar a Operação Caixa de Pandora, Filippelli já desenhava um caminho para o PMDB que não fosse marchar com o ex-governador Joaquim Roriz. “Sorte e a boa estrela ajudaram Filippelli a eleger Rogério Rosso governador, com isso reforçou a importância do PMDB em qualquer negociação política”, conta um aliado.
Por sua vez, a lata de siri ideológico que, num passado recente o PT carregava, se aproxima cada vez mais da social democracia, ficando parecido com o PSDB e PMDB. O PT não terá, a partir deste arranjo imposto pelo presidente Inácio Lula da Silva, nenhum discurso condenando o passado de qualquer sigla.
As pessoas que acompanham a política do Distrito Federal, têm as mais variadas análises. Uma minoria condena a união entre adversários históricos, já uma boa parcela acredita que, se a dupla Agnelo Queiroz/Tadeu Filippelli ganharem a disputa, o cenário político do DF dá uma guinada de 180 graus. “Todo o conjunto de forças, principalmente os organizados, terão que se aproximar desta nova configuração eliminando de vez a era Roriz”, conta um petista. Mais do que conquistar uma vaga que a rigor não necessita de muito esforço para ser eleito, já que este papel fica mais na conta do candidato ao governo, Tadeu Filippelli está sendo analisando como um estrategista hábil. Ao se aproximar do PT, primeiro com Geraldo Magela, companheiro na Câmara Federal, ele mirou no futuro pois sabia que o então governador José Roberto Arruda, não teria como construir uma aliança com o PMDB tendo ele como vice. O máximo que Filippelli poderia alcançar com Arruda, seria a vaga de senador. A partir desta contestação, bem antes de estourar a Operação Caixa de Pandora, Filippelli já desenhava um caminho para o PMDB que não fosse marchar com o ex-governador Joaquim Roriz. “Sorte e a boa estrela ajudaram Filippelli a eleger Rogério Rosso governador, com isso reforçou a importância do PMDB em qualquer negociação política”, conta um aliado.
2 comentários:
Quem diria que um dia eu leria esta notícia. Haja rima para mostrar espanto com a coligação firmada entre PT e PMDB no DF. Haja sigla para a gente ter que juntar.
Sei que essa aliança tem motivos eleitorais. Porém fico aliviado por saber que Roriz não faz parte dela. Seria bom que o idoso coronel anunciasse aposentadoria.
Parabéns pela postagem.
Essa aliança é a dança do crioulo doido, um absurdo, uma aberração...
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