No início do mês, o governador eleito do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT) foi agraciado com um conselho da principal figura de seu partido. O presidente Lula da Silva, em uma síntese de preocupação com os destinos de Brasília, recomendou a seu correligionário que esqueça os aliados da campanha eleitoral e monte um governo extremamente técnico. O conselho do presidente acontece em um momento muito pertinente, no qual o próximo administrador do DF lida com o complexo quebra-cabeças da montagem de seu futuro governo. Além de procurar qualidades técnicas nos quadros que ocuparão o primeiro escalão do GDF, Agnelo precisa equilibrar humores políticos e lidar com o inferno orçamentário que se anuncia. Para se sair bem nesse desafio, ele terá de ouvir o conselho de Lula, mas fazer exatamente o que o presidente não fez nos oito anos em que ocupou o Palácio do Planalto.
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