O Distrito Federal está dando hoje o primeiro e decisivo passo para ajudar a construir uma realidade em que nenhuma mulher tenha de se mudar da capital para fugir da violência, como já ocorreu, disse hoje a deputada distrital Erika Kokay (PT) na abertura da sessão solene realizada no plenário da Câmara Legislativa, para assinatura do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra a Mulher.
O DF, segundo a deputada, é uma das poucas unidades da federação que ainda não havia aderido ao pacto, o que revela a ausência de compromisso com a causa. O pacto, segundo afirmou, não é para ficar nas gavetas da burocracia, mas servir de ponto de partida para a construção de um compromisso que tenha não apenas a chancela do poder público, mas seja de toda a sociedade.
O pacto já foi firmado por 26 estados, e está em diferentes etapas de implantação em cada um deles, revelando o atraso em que está na Capital da República. Por outro lado, o DF é o ente da federação onde é feito o maior número de chamadas para a Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), exigindo, portanto, políticas urgentes para combater a violência contra a mulher.
A primeira a discursar foi a presidente do Fórum das Mulheres do DF, Leila Rebouças, leu a carta que o órgão enviou ao governador eleito Agnelo Queiroz (PT), em que afirma estar o GDF em dívida com as mulheres do DF e listando as prioridades para resgatar tal dívida e inaugurar o compromisso efetivo com o direito das mulheres.
Ao evento compareceram, entre outros, a ministra da Secretaria Especial de Mulheres, Nilcéa Freire; a vice-governadora do DF, Ivelise Longhi, representando o governador do DF, Rogério Rosso; a deputada distrital eleita, Arlete Sampaio (PT), representando o governador eleito do DF, Agnelo Queiroz.
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