Agnelo Queiroz vive aquele instante dramático da composição do governo, quando se discute as cotas partidárias e começam a se chocar os diversos interesses do grupo político que o apoiou. Em regra, essa tensão costuma acontecer em um segundo momento do processo de escolhas — o primeiro deles é o mais natural: as indicações pessoais do eleito para o Executivo, quando ele define os colaboradores mais próximos e confiáveis que, acredita, não podem ficar fora do seu projeto e geralmente formam o “núcleo duro” do poder. Mas definida a chamada “cota pessoal”, o governante precisa se debruçar sobre o emaranhado de aliados e mapear onde cada um poderia ser contemplado na máquina pública. É uma fase difícil porque a fome por espaços é sempre bem maior do que aquilo que se tem a oferecer. E é crítica porque um aliado descontente costuma causar mais estragos que um adversário
Um comentário:
" Fogo amigo" tem um poder de destruição jamais imaginado,Veja o do Durval,conseguiu ir para o purgatório,levando outros para o inferno.
tito from brasília.
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