Em público, PT e PMDB vendem o status da mais pura normalidade, com fraternal espírito de colaboração entre as legendas. Nos bastidores, entretanto, muitos analistas apostam que a queda de braço entre petistas e peemedebistas (donos da vice-governadoria) começou faz tempo e já está provocando desgastes. Um fogo-amigo que surgiu na semana passada exemplifica essa tensão. O comentário diz respeito à reforma administrativa que o novo governo colocará em prática já em janeiro. Comenta-se que a equipe de transição, montada por Agnelo, estaria enfraquecendo administrativa e politicamente a Secretaria de Obras com a intenção de entregá-la esvaziada ao PMDB. O vice-governador eleito Tadeu Filippelli é o nome cotado para a assumir a Pasta. Caso isso se confirme, ele a receberia sem o filé: a administração das obras relativas à Copa de 2014 seria repassada a uma agência a ser criada na reforma.
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