Após quatro meses de tramitação, os deputados distritais votaram no início da noite de ontem, em primeiro turno, o projeto de lei sobre a instalação de postos de combustíveis em supermercados do Distrito Federal. Por 10 votos a 8 — três abstenções e três ausências —, os parlamentares aprovaram uma emenda em que a proibição continua valendo para os atuais supermercados. Somente os futuros estabelecimentos poderiam instalar as revendas nos pátios.
Desde o início da semana, o autor do projeto, Chico Vigilante (PT), fazia contas e estimava 16 votos favoráveis à proposta original, que acabava de vez com a proibição em vigor desde 2000. “É um dia triste, o cartel venceu. Esta votação comprova que há muitos parlamentares comprometidos com o cartel”, atacou. Ao longo da votação, que durou pouco mais de duas horas, o deputado clamou o apoio dos colegas, na tentativa de impedir o que classificou como “manobra”. “Essa emenda ‘mata’ a ideia original. Se for aprovada, era melhor que não tivesse existido o projeto”, discursou da tribuna, em vão.
Indignado com o resultado, Vigilante avisou que vai recorrer à Justiça para contestar a votação, sob o argumento de que seriam necessários 13 votos para a aprovação da emenda. O presidente da Câmara Legislativa, deputado Patrício (PT) — que por diversas vezes contrariou Vigilante na sessão —, defendeu que a votação seguiu o regimento interno, mas, mesmo assim, encaminhou a queixa do colega de partido para apreciação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Desde o início da semana, o autor do projeto, Chico Vigilante (PT), fazia contas e estimava 16 votos favoráveis à proposta original, que acabava de vez com a proibição em vigor desde 2000. “É um dia triste, o cartel venceu. Esta votação comprova que há muitos parlamentares comprometidos com o cartel”, atacou. Ao longo da votação, que durou pouco mais de duas horas, o deputado clamou o apoio dos colegas, na tentativa de impedir o que classificou como “manobra”. “Essa emenda ‘mata’ a ideia original. Se for aprovada, era melhor que não tivesse existido o projeto”, discursou da tribuna, em vão.
Indignado com o resultado, Vigilante avisou que vai recorrer à Justiça para contestar a votação, sob o argumento de que seriam necessários 13 votos para a aprovação da emenda. O presidente da Câmara Legislativa, deputado Patrício (PT) — que por diversas vezes contrariou Vigilante na sessão —, defendeu que a votação seguiu o regimento interno, mas, mesmo assim, encaminhou a queixa do colega de partido para apreciação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
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