BRASÍLIA 247:
Mal voltou das férias que passou na Argentina e na Europa, o governador Agnelo Queiroz se empenhou a começar a mover as peças do tabuleiro para a reforma do secretariado. A primeira grande mudança que deve ser anunciada nos próximos dias é a reativação da Casa Civil, extinta em maio do ano passado. A modificação esvazia os “superpoderes” do secretário de Governo, Paulo Tadeu, que não gostou da novidade.
Dois nomes são sondados para assumir a pasta antes dirigida por Jacques Penna, que está à frente da presidência do Banco de Brasília (BRB). Ex-vice presidente do Partido dos Trabalhadores no Distrito Federal Raimundo Júnior seria uma escolha pessoal do governador Agnelo Queiroz para assumir a pasta. No entanto, há quem defenda a nomeação do ex-ministro e bem relacionado Carlos Eduardo Gabas, também do PT.
O nome de Gabas no governo do Distrito Federal, no entanto, causa estranheza uma vez que o petista está muito bem cotado como secretário executivo da Previdência Social. Ele já recusou, por exemplo, nomeações em outras pastas importantes no governo federal. Como a vaga é do grupo da Articulação do PT, a certeza é que Paulo Tadeu perderá força no governo e ficará bem distante dela.
Paulo Tadeu se transformou em um supersecretário em maio ao acumular as funções da Casa Civil. A nova tarefa lhe deu o respeito de muitos, mas também muitos desafetos. O petista passou a ser criticado pelo excesso de poder na mudança estabelecida pelo Decreto n° 32.914. Sua nomeação foi assinada pelo secretário de Segurança Pública, o delegado Sandro Avelar, da Polícia Federal (PF). Isso porque a escolha do responsável pela pasta envolvia nomes como o do chefe de gabinete de Agnelo, Cláudio Monteiro, que acumulava provisoriamente o comando da Casa Civil.
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