terça-feira, 10 de janeiro de 2012

MORADORES DO AREAL PROTESTAM CONTRA ALBERGUE

Do Clica Brasília:

Moradores do Areal e Taguatinga Sul fizeram um protesto para pedir o fechamento do Albergue Conviver, instalado no bairro. O motivo seria a insegurança que grande parte dos moradores do albergue oferece à população. Assaltos e violência sexual e atentado violento ao pudor são os crimes mais denunciados pela população local. Os manifestantes pedem que um posto de saúde, uma escola de nível médio e um restaurante comunitário sejam construídos no local onde funciona o albergue.
 Os manifestantes queimaram pneus e protestaram com faixas. O movimento começou por volta das 5h, em frente ao albergue. As vias nos dois sentidos foram interditadas, pneus foram amontoados na pista e o transito teve que ser desviado. Os moradores reclamam que o albergue traz muita criminalidade e insegurança, pois não há uma triagem na hora de aceitar o hóspede. Como bebida alcoólica não é permitida no estabelecimento, eles ficam perambulando pelas redondezas, tirando o sossego de quem passa ou vive na região. “Estamos largados, o governo não cumpre o seu papel. Nessa casa, os albergados não têm suporte para saírem dessa condição de abrigado. Com isso não cumpre o seu papel social”, afirma o líder comunitário Charles Guerreiro.

 “Ficamos prisioneiros dentro de nossas casas. Outro dia meu sobrinho de quatro anos estava na porta de casa e um dos albergados simplesmente pegou ele pela mão e saiu puxando, a sorte foi que minha cunhada viu e saiu gritando”, conta Atalize de Souza Borba. Outro fator apontado pela população como causa da insegurança, é a ocorrência de constantes assaltos. “Já perdi cerca de 80% da minha clientela. Meu estabelecimento nunca foi roubado, mas os clientes são sempre. Toda vez que alguém senta para comer, chega um morador do albergue pedindo, se o cliente nega, eles ameaçam ou tomam à força”, alega a comerciante Margarida Moraes.
 “Estamos privados do nosso direito de ir e vir. Outro dia estava descendo pra ir para minha casa quando quatro albergados me cercaram e começaram a me bater. Sem motivo”, disse o morador do areal Jouberth Sulivan.

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