Esta semana será de muita apreensão para o deputado federal Robson Rodovalho (PP). O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode colocar em pauta o julgamento da ação por infidelidade partidária proposta pelo PR e DEM no ano passado, quando Rodovalho deixou o Democratas e migrou para o PP.
A expectativa dos republicanos é a de que Rodovalho perde o mandato e, em seu lugar, assume o primeiro suplente da coligação, Izalci Lucas (PR). “Não vou comentar sobre o processo. Esta questão está sendo tratada pelo advogado do partido”, se esquivou Izalci quando perguntado sobre o julgamento.
De acordo com uma fonte no TSE, a tendência é que o TSE não adie o julgamento para o segundo semestre como torce os advogados de Rodovalho. Houve até um atestado médico de uma das testemunhas de defesa do deputado, pedindo para adiar o depoimento alegando motivos de saúde. Só que o TSE não aceitou e vai colocar na pauta de julgamento. Esta decisão alegrou a turma do PR que vê a possibilidade de Izalci assumir o lugar de Rodovalho.
Enquanto a agonia de Rodovalho não cessa, o PP mantém coração e mente nas negociações do partido na esfera nacional. Se o presidente nacional da legenda apoiar José Serra (PSDB) a presidente, a tendência é que os pepistas do Distrito Federal embarquem na coligação de Joaquim Roriz (PSC). Conversas entre as lideranças já estão meio caminho andado. O problema é que o senador Francisco Dornelles, manda-chuva nacional do PP, está resistindo a se aliar com Serra. As questões regionais estão dificultando esta aliança, caso de Goiás, em que o governador Alcides Rodrigues (PP) apoia outra chapa e não os tucanos
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