Para a maior parte do meio político de Brasília, especialmente aquele que depende das movimentações do Palácio do Buriti, Roriz já era carta fora do baralho desde que entregou o bastão para Weslian. A derrota da ex-primeira-dama sempre foi a maior aposta nesses bastidores. Mas mesmo em caso de vitória, cabalizavam que a vida do grupo de Roriz não seria fácil. Além de uma conjuntura desafavorável na Câmara Distrital, o ex-governador teria de lidar com algo complicado: reconstruir seu grupo depois de duas defecções seguidas: a do grupo do ex-governador José Roberto Arruda e a de Tadeu Filippelli (PMDB), hoje candidato a vice-governador na chapa de Agnelo Queiroz. Na avaliação desses agentes políticos, Roriz teria de negociar muito até mesmo para garantir sua governabilidade - e confirmando-se a vitória de Dilma, uma complicação maior ainda.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
QUEM HERDARÁ OS VOTOS DE RORIZ...
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