Do Correioweb:
Foi publicada no Diário Oficial a demissão do ex-secretário de Obras do Distrito Federal, Luiz Carlos Pitiman (PMDB), nesta segunda-feira (25/7) e, por enquanto, não há um substituto definido. Padrinho político do peemedebista, o vice-governador Tadeu Filippelli, também do PMDB, espera indicar o sucessor na Secretaria de Obras.
Entre políticos do PT, há o plano de aproveitar o momento de mudanças na Secretaria de Obras para nomear uma pessoa com perfil mais técnico e afinada com o partido.
Ao deixar o cargo, Pitiman deve assumir o mandato de deputado Federal na Câmara e o suplente, Ricardo Quirino (PRB), representante da Igreja Universal, entrega o posto. No entanto, Quirino não ficará desabrigado, pois tem um encontro marcado ainda hoje como o governador Agnelo Queiroz (PT). O objetivo da reunião é resolver a situação do suplente de Pitiman, que já adiantou o desejo de assumir uma vaga na área social.
À princípio, a saída de Pitiman do GDF se deve, em parte, a uma relação próxima com o ex-governador José Roberto Arruda.
3 comentários:
• Depois de 19 meses da Operação Caixa de Pandora, ainda não há denúncia formal contra o ex-governador José Roberto Arruda. A mídia deveria perguntar o por quê? A mídia não pergunta porque ela pré-julgou o caso e condenou Arruda. Afinal todos os jornalistas sabem que as fitas apresentadas são DE ANTES DO GOVERVO. Agora quero saber qual o crime que ele cometeu. A midia pode responder?
É até engraçado como as coisas estão ocorrendo, a imprensa não perde a oportunidade de mencionar o nome do Arruda como sinônimo de problemas, fraudes e corrupção. Até as demissões agora são justificadas porque o individuo era amigo de arruda.
Sobre as acusações conta o ex-governador Arruda, cabe uma pergunta: Quem é Durval Barbosa? Sabe-se que atuou nos dois governos de Joaquim Roriz e foi processado em oito varas de Fazenda Pública, além de dois processos criminais, em cifras que alcançam R$ 391.593.741. Sabe-se que atualmente ele responde a 37 processos. Todos relativos aos anos 2000 e 2006, quando dirigia a Codeplan (Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal). Sabe-se que é acusado do desvio de R$ 430 milhões dos cofres públicos. Sabe-se que da lista de crimes de que Durval é acusado, (chantagem, corrupção, formação de quadrilha, improbidade administrativa e fraude em licitações) incluindo os processos que tramitam em segredo de justiça, é bastante extensa. Um cara com essa ficha não é comentado por aí, enquanto pessoas são obrigadas a pedir demissão de seus cargos por simplesmente conhecerem Arruda.
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