Dezesseis funcionários do Metrô do Distrito Federal foram afastados temporariamente de suas funções por suspeita de planejarem sabotar as operações da companhia, interrompendo a circulação de trens. Os metroviários da capital federal estão em greve desde o último dia 12.
Segundo a assessoria da companhia, os servidores não voltarão ao trabalho até que a Polícia Civil apure se, de fato, são eles os autores das mensagens publicadas em um site de relacionamentos pessoais. Conforme noticiou o jornal Correio Braziliense, alguns usuários do site, supostos funcionários do Metrô-DF, planejavam sobrecarregar a capacidade energética de operação das linhas, interrompendo assim o funcionamento dos vagões.
Na sexta-feira (23), o Metrô-DF divulgou uma nota na qual diz que “a segurança do sistema metroviário está preservada e todos os procedimentos executados, rotineiramente, estão sendo reforçados”.
O Sindicato dos Metroviários (Sindmetrô/DF) informou que, “se confirmado, o episódio se trata de um fato isolado em que pessoas que não representam o sindicato e os demais trabalhadores emitem opiniões pessoais”. A entidade adianta que caso se comprove que os autores das mensagens são metroviários sindicalizados “o descuido e os exageros” serão analisados pelo Conselho de Ética do sindicato. Segundo a entidade, não existe qualquer possibilidade de se sabotar o sistema metroviário.
O Sindmetrô/DF diz que, ao contrário da denúncia, a greve que já dura 13 dias passa “quase que despercebida” pela direção da companhia. Já o Metrô-DF, em nota, sustenta que a paralisação ocorre em um momento “inoportuno”, já que a data-base da categoria está marcada para abril.
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