Tudo indica que o roteiro de filme trash de nível abaixo da média, denominado Mensalão do DEM vai ter mais figurantes do que espectadores. A revelação na semana passada de que quatro deputados e 12 suplentes estão numa lista apreendida pela PF coincide com um dos recentes depoimentos de Durval à polícia. Num dos documentos apreendidos na casa do ex-deputado e ex-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal Leonardo Prudente constam os nomes da deputada Jaqueline Roriz (PMN) e Raimundo Ribeiro (PSDB), irmão do delator-mor, Durval Barbosa. Embora só conste o primeiro nome, a quantia de R$ 12 mil vem ao lado. Este dinheiro seria a mesada paga aos parlamentares.
A lista, manuscrita, também inclui Eurides Brito (PMDB), Rogério Ulysses (sem partido) e Benedito Domingos (PP), acusados de integrar o esquema e receber R$ 14 mil, R$ 10 mil e R$ 12 mil, respectivamente. O simples fato de aparecer o nome de Jaqueline neste papel foi o suficiente para provocar uma verdadeira onda de especulações sobre o futuro de Roriz. “Este episódio em nada muda a convicção do ex-governador em disputar a eleição”, resume um rorizista azul de raiva com os adversários. Mas é fato que Roriz está apavorado.
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