quarta-feira, 24 de março de 2010

MP DETALHA ESQUEMA ILEGAL PARA ELEGER RORIZ

DO PORTAL CLICA BRASÍLIA: Alvo de intensa investigação do Ministério Público Federal (MPF,) em 2003, o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC) pode ter o sucesso de sua campanha eleitoral ameaçada caso as denúncias sejam, enfim, julgadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Uma ação penal "adormeceu" no tribunal até 2006, quando ela foi desmembrada por envolver uma série de pessoas que, na época, não possuía foro privilegiado.

Quando deixou o cargo, Roriz também perdeu o foro e o caso desceu para o Tribunal de Justiça do DF. Os procuradores apontaram que, durante a campanha para a reeleição de Roriz, em 2002, teriam sido usados R$ 13 milhões provenientes de recursos públicos para financiar toda a logística e infraestrutura utilizada na reeleição de Roriz. Quanto às denúncias que corriam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o ex-governador foi absolvido.
Como a investigação do MPF envolvia 15 indivíduos, entre eles o ex-secretário de Relações institucionais Durval Barbosa, pivô do escândalo que deu origem à Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal e os donos das empresas Adler e Linknet, que também aparecem no esquema que derrubou o governador cassado José Roberto Arruda, todas as apurações foram divididas.

Enquanto a ação penal 228, em nome de Roriz corre no STJ, outra foi aberta na Justiça comum envolvendo os outros investigados. De acordo com as investigações, que também foram conduzidas pela Polícia Federal, Roriz teria usado, além de recursos públicos, um grande número de servidores e de bens móveis do GDF em prol de sua campanha.

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