O destino político do ex-governador Joaquim Roriz (PSC) passa a ser traçado pela Justiça comum a partir de agora. A mudança de foro privilegiado foi decidida no dia 16, pelos desembargadores do Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, ao negar recurso impetrado pelo delator-mor Durval Barbosa, um dos investigados no processo de 2002, quando Joaquim Roriz disputou o governo.
No processo, Roriz é acusado de uso do dinheiro público para custear sua campanha. Além de Roriz e Durval, também estão sendo investigados o deputado federal Laerte Bessa (PSC) e vários ex-servidores do GDF que, à época, ocupavam cargos no primeiro e segundo escalões do governo. O processo peregrinou por várias instâncias. Começou em 2003, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), pois na época, Roriz e Durval tinham foro privilegiado. A via sacra do processo, pulando de instância a instância, acabou retardando as investigações e a fase de oitivas.
Em 2006, quando Roriz deixou o governo e foi eleito senador, Bessa entrou com recurso alegando competência do STF, pois tinha sido eleito deputado federal. Aí as denúncias passaram a caminhar a passos de tartaruga, mas em dezembro de 2007, o Superior Tribunal Federal (STF), desmembrou o processo já que Roriz e Durval não tinham mais a prerrogativa de foro privilegiado, caberia então serem julgados pela Justiça comum.
A propósito: Laerte Bessa dá um tempo na agenda no dia 5 de abril, para noite de autógrafo de seu livro, “Dossiê Bessa, A Investigação por Trás das Investigações Policiais”. Pode parecer irônico, mas o livro, de acordo com os amigos do deputado, “conta histórias emocionantes e de repercussão nacional”.
2 comentários:
Roriz, você vai ver... aqui em Brasília só dá PT!
PT É IGUAL A CATAPORA SÓ DÁ UMA VEZ... VOLTA RORIZ...
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