domingo, 19 de fevereiro de 2012

PACOTÃO IRONIZA POLÍTICOS

Quem não quiser ser citado pelo humor ácido e escrachado do bloco Pacotão que não seja político ou não se envolva em escândalos. Do contrário, será mais um personagem do bloco sujo, um dos mais antigos de Brasília. Desde 1978, o grupo reúne foliões, que brincam embalados pela crítica política, a ironia e a irreverência nas ruas da capital.

Na crítica da Sociedade Armorial Patafísica Rusticana Dër Pakoton, pomposo nome oficial da agremiação, não interessa partido político. O importante é criticar quem está no poder e quem luta por ele. Sobram deboches ao governo, à oposição, à imprensa, aos integrantes do Poder Judiciário e aos parlamentares. "A imprensa é a oposição. O resto é armazém de secos e molhados", mostrava uma das faixas.

A fama de "faxineira" da presidenta Dilma Rousseff e a sucessiva queda de ministros suspeitos de envolvimento com atos corruptos foram os temas preferidos de quatro canções do bloco. "Lá vem a vassourinha da Dilma. Varrendo o lixo pra debaixo do tapete. Tem rato pra todo lado. A Esplanada está virando um banquete", cantaram os foliões.

Neste ano um dos políticos mais digamos homenagiados é o governador Agnelo Queiroz.

Nenhum comentário: