Mais um citado em conversas gravadas da Operação Monte Carlo pediu afastamento do cargo. Cláudio Monteiro, chefe de gabinete do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), decidiu na noite desta terça-feira (10) deixar o posto. Ele declarou que abrirá seus sigilos fiscais e bancários e que o objetivo de seu afastamento foi “não expor” o governo do DF. Monteiro também disse que caberá a Agnelo decidir se ele ficará afastado temporariamente ou será exonerado. “Farei o que for melhor para o governo. Quero sair para me defender também”, disse. Nesta terça-feira (10), o Jornal Nacional revelou diálogos gravados nos quais duas pessoas discutem contratos do governo do DF e falam em um suposto pagamento de propina a Monteiro. As conversas são entre o sargento aposentado da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá, e Cláudio Abreu, então diretor da Delta Construções. Os dois foram investigados pela Operação Monte Carlo, que desmontou um esquema de jogos ilegais comandado, de acordo com a polícia, pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira.
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